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Padre Mauro Armanino e o Papa Francisco. Artigo de Flavio Lazzarin

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17 Julho 2024

"Essa familiaridade com os poderosos (...) lança sombras difíceis de dissipar sobre a aliança de Francisco com os pobres do mundo", escreve Flavio Lazzarin, padre italiano Fidei Donum atuante na Diocese de Coroatá, no Maranhão, e na Comissão Pastoral da Terra (CPT). 

Eis o artigo

Giorgio Agamben, em 15-06-2024, publica em sua coluna Quodlibet [i] um texto do padre Mauro Armanino SMA, missionário em Niamey, no Níger, que tece uma crítica ao Papa, por ocasião de sua participação na cúpula do G7, em 14 de junho, em Borgo Egnazia, uma cidadezinha à beira-mar na Puglia, Itália.

Agamben concorda inteiramente com Armanino, que não mostra surpresa excessiva com o fato de que o papa pode ter aceitado o convite das grandes potências econômicas ocidentais, lacaios do sistema capitalista "sem coração" e, especificamente, "corresponsáveis ou apoiadoras da produção, venda e uso de armas em zonas de guerra. Portanto, pessoas que têm sangue nas mãos".

"O convite do papa, por razões que não são difíceis de discernir, já é um sinal e uma mensagem cuja escolha trágica não pode deixar marcas no presente e no futuro do papado e da própria Igreja. Ser convidado para a cúpula de alguns dos países mais ricos e poderosos do mundo significa dar 'garantias' suficientes ao sistema para que ele possa se perpetuar ou pelo menos continuar a se legitimar. Ter aceitado o convite (ou então a proposta veio do Vaticano e foi aceita pela diplomacia da cúpula), como fez o papa, nada mais é do que mais uma tentativa patética de acompanhar, como 'capelão da corte', o sistema atual".

Tudo isso está em clara e irreconciliável contradição com a atenção evangélica e sincera que o papa reserva aos pobres, aos migrantes, às vítimas do sistema, às periferias geográficas e existenciais, aos movimentos sociais, a uma Igreja acolhedora, Fratelli tutti, para construir um mundo novo a partir dos excluídos. Essa familiaridade com os poderosos, no entanto, lança sombras difíceis de dissipar sobre a aliança de Francisco com os pobres do mundo.

Armanino também apresenta outros precedentes qui pro quo de Francisco, que é frequentemente forçado a esclarecer ou negar declarações em discursos lidos ou improvisados. Aspectos de uma personalidade, na minha opinião, que não aceita se esconder e se anular no papel. Aspectos negativos que nos permitem, no entanto, valorizar sua profecia, que convive com os limites de seu temperamento e de sua biografia.

Em seguida, Armanino critica a posição do papa em relação às vacinas e às medidas de segurança adotadas durante a pandemia e, certamente, sobretudo por isso recebe a atenção e a plena aceitação de Agamben, que também sempre se engajou em críticas contra vacinas e greencards.

A posição de Agamben é complexa e difícil de digerir, mas, a meu ver, difere da dissidência, nem sempre bem argumentada, dos No vax, porque o filósofo inclui sua crítica no contexto de seu pensamento sobre a crise da modernidade ocidental. A gestão política da pandemia deve ser lida a partir do olhar aterrorizado do Angelus novus de Walter Benjamin: "O homem hoje desaparece, como um rosto de areia apagado na praia. Mas o que toma seu lugar não tem mais mundo, é apenas uma vida nua e muda, sem história, à mercê dos cálculos do poder e da ciência. Talvez, no entanto, seja apenas com base nessa devastação que algo mais possa um dia aparecer lenta ou abruptamente - não um deus, certamente, mas nem mesmo outro homem - um novo animal, talvez, uma alma vivente ...". [ii]

Voltando ao tema principal, a perplexidade gerada pelo tema do discurso pronunciado por Francisco é certamente inevitável. O tema fascinante e preocupante da inteligência artificial e seu uso da guerra toma o lugar da Palavra profética do Evangelho contra os poderosos e impérios deste mundo.

E Jesus de Nazaré e os pobres da Terra não têm espaço nem palavra nesse encontro.

Contudo a situação é mais complicada do que parece à primeira vista, na qual Francisco é objeto de críticas pesadas e inevitáveis. De fato, o que está em jogo não é simplesmente a coerência de sua biografia, mas, sobretudo, o peso da instituição sobre seu ministério, que, desde o início, mostrou que queria voar livremente, deixando de lado as gaiolas de uma tradição milenar, muitas vezes a serviço da traição do Evangelho. Em suma, Francisco também permanece prisioneiro do Estado do Vaticano. Acho que ele pode ter pensado que, para mudar de rumo, bastava escolher funcionários mais cristãos e mais sérios, mas mudar os cardeais e os procedimentos burocráticos não é suficiente. Acredito que nem mesmo Francisco chegou a pensar que o Estado não é adequado ao Evangelho. Ele é seu arqui-inimigo.

Para concluir, acho importante acrescentar algumas considerações do padre Claudio Bombieri, que, em diálogo sobre o assunto, afirma:

"Enquanto existir o Estado do Vaticano, como dogma político, o papa será sempre refém moral e político daqueles que controlam o tabuleiro e, embora sua profecia não seja anulada ou desvalorizada, dificilmente poderá ter um peso político efetivo e eficaz. De fato, como seria possível considerá-lo como uma força moral imparcial ou uma força moral aliada aos esquecidos, se ele aceita sentar-se com os chefes de Estado do Ocidente, sem questioná-los e responsabilizá-los pela fome, pelas guerras, pelos genocídios, perlas migrações e pela destruição da casa comum?"

Como ir além da brecha da Porta Pia?[iii]

Referências

[i] Quodlibet

[ii] Agamben Giorgio, Quando la casa brucia, Giometti & Antonello, Macerata, 2020

[ii] Em 20-09-1870, com a tomada de Roma termina o confronto entre o Estado piemontês e o Estado pontifício (fundado em 754, a partir da doação do Pepino, o Breve), que é reduzido ao território do Vaticano, reconhecido como Estado, em 1929, com o Tratado de Latrão. A infantaria piemontesa entra em Roma, através de uma brecha na Muralha Aureliana, na Porta Pia.

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