Bispo espanhol solicita a retirada de “Fiducia Supplicans”

Foto: alllessandro_ / Pixabay

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

27 Fevereiro 2024

  • Diante de tanto caos gerado, temos sinais suficientes para concluir que a solução é retificar; isto é, retirar Fiducia Supplicans, afirma o bispo de Orihuela-Alicante.

  • É claro que ao Metropolita do Patriarcado Russo, ousamos pedir-lhe que aplique a mesma coerência para condenar a invasão da Ucrânia por Putin, por se afastar da moralidade cristã.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digial, 27-02-2024.

“Diante de tanto caos gerado, temos indícios suficientes para concluir que a solução é retificar; ou seja, retirar Fiducia Supplicans”. O bispo de Orihuela-Alicante, Dom José Ignacio Munilla, não esconde, e pede diretamente à Santa Sé (e, por consequência, ao Papa que assinou a validade da declaração da Doutrina da Fé) a retirada do texto que permite as bênçãos não sacramentais de casais “irregulares”.

No seu púlpito ‘X’, o polêmico prelado – juntamente com Jesús Sanz, os dois principais grevistas da oposição hispânica ao Papa Francisco – lamenta o “caos gerado” pela declaração vaticana, considerando que “o responsum de 2021", o que impedia qualquer tipo de bênção às uniões homossexuais.

Num passo adicional em direção à deriva, Munilla compara a polêmica com Fiducia com o apoio do Patriarcado Ortodoxo de Moscou à invasão russa da Ucrânia, misturando esta questão com a das uniões homossexuais, e usando uma captura de tela de uma notícia sobre o fato de que a Igreja Ortodoxa Russa “condena” a declaração papal “por se afastar da moralidade cristã”.

“É claro que ousamos pedir ao Metropolita do Patriarcado Russo que aplique a mesma coerência para condenar a invasão da Ucrânia por Putin, por se afastar da moral cristã”, conclui Munilla, que parece conceder mais autoridade a Kirill do que a Francisco.

Leia mais