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Sínodo: o melhor, o novato, o veterano, a Igreja ausente e o suspiro do economista

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24 Outubro 2023

Num Sínodo em que se pediu silêncio aos participantes para tentar evitar a polarização, juntam-se um cardeal austríaco e outro mexicano, ambos veteranos, e um terceiro cardeal novato, francês; e, à falta de notícias sobre o tom dos debates na assembleia, temos testemunhos sobre as suas realidades diferenciadas e saem desabafos, lamentos, sentimentos… E até um suspiro de um economista liberal, desejando que o Conselho de Segurança das Nações Unidas funcionasse ao menos um pouco como o Sínodo dos Bispos.

A reportagem é de António Marujo, publicado por 7Margens, 24-10-2023.

Foi o cardeal austríaco Christoph Schönborn quem trouxe a história à coletiva de imprensa diária do Sínodo dos Bispos desta segunda-feira quando o Sínodo que decorre em Roma entra nos seus últimos dias: em conversa recente com o economista Jeffrey Sachs, o cardeal contou-lhe que na assembleia sinodal se procura fazer um exercício de escuta dos argumentos de cada participante que intervém – há mesmo um tempo de silêncio após um conjunto de meia dúzia de intervenções. “Ah, se o Conselho de Segurança fizesse só um bocadinho assim, talvez o mundo tivesse um pouco mais de paz”, disse o economista ao ainda arcebispo de Viena (78 anos, sendo a idade de renúncia os 75, mas no caso dos cardeais o Papa costuma pedir mais algum tempo, se não há problemas de saúde).

Pelos vistos, o pedido do Papa tem sido muito respeitado. Francisco solicitou que o método, neste Sínodo sobre a sinodalidade, fosse o da escuta do Espírito Santo, da vontade de Deus. Traduzindo a linguagem cristã por miúdos, isso quer dizer colocar o discernimento não na vontade individual, mas na procura em consciência de qual pode ser o caminho desejado por Deus; o que significa também estar aberto a mudar opiniões depois de ouvir outros argumentos.

O discernimento não é, aqui, palavra vã: nos jesuítas, ela é mesmo a chave dos “exercícios espirituais”, o método proposto pelo fundador Inácio de Loyola para essa procura dos melhores caminhos para a comunidade crente. E é essa a escola que Francisco tem tentado introduzir não só neste sínodo, como em vários outros processos. Mais do que chegar depressa a decisões, ele pretende instalar um método de busca conjunta, que leve a verdadeiras mudanças de mentalidade e não por decreto. Enfim, essa é, pelo menos, a perspectiva dos que o defendem – ao papa e ao sínodo, já que quem ataca ambos visa os formalismos e as regras.

“Não é o meu primeiro sínodo – é mesmo o oitavo –, mas a metodologia é a melhor que já vivi”, confessou o cardeal austríaco aos jornalistas. E não só pela disposição da sala, mas por toda a metodologia: reflexões introdutórias sobre cada tema feitas por várias pessoas, incluindo o padre Timothy Radcliffe, antigo geral dos dominicanos, muito alinhado pelas posições e métodos do Papa Francisco; intervenções livres em plenário e trabalho de grupos; e pausas para silêncio entre curtos grupos de intervenções.

A pergunta é, dizia ainda Schönborn nesta segunda-feira, “o que vai sair daqui”. Literalmente, apenas uma síntese que será discutida e votada no sábado, e que orientará as discussões dos católicos nas suas comunidades e grupos, durante um ano inteiro, até à segunda sessão do sínodo, em outubro do próximo ano.

O outro documento que resultará desta assembleia será a “Carta ao Povo de Deus”, que é como quem diz, uma mensagem dirigida aos católicos. Esta tem como objetivo mobilizar os muitos que ainda não estão mobilizados por este processo e será aprovada na quarta-feira. No primeiro plenário desta semana, o texto foi lido e acolhido por um aplauso geral dos participantes, disse o prefeito do Dicastério da Comunicação e responsável da comissão de comunicação do Sínodo, Paolo Ruffini. Depois de lido, o texto ainda foi sujeito a comentários, acréscimos e correções. Como segunda à tarde e terça todo o dia não há trabalhos, só na quarta o documento será aprovado.

Além dos documentos físicos, o cardeal Christoph Schönborn acrescentou, citando o famoso teólogo Karl Rahner, quando lhe perguntaram o que poderia sair do Concílio Vaticano II e da sua proposta de aggiornamento da Igreja: “Se não sair desta experiência de sinodalidade um aumento da fé, da esperança e da caridade dos católicos, então terá sido em vão”.

O cardeal diz isto porque olha para o que se passa e, em certa medida, está pessimista sobre duas ausências da Igreja que enumerou: a Europa já não é “o centro principal da Igreja Católica”; ele está no dia a dia do que se vive na América Latina, na África e na Ásia, disse. Mesmo em relação à dinâmica sinodal gerada em muitas regiões do mundo, a Europa ficou “um pouco atrás”. Pior: “O Conselho das Conferências Episcopais da Europa nunca conseguiu ter uma palavra comum” sobre o tema das migrações e dos refugiados, lamentou o cardeal.

De refugiados saberá alguma coisa o cardeal francês Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, que acolheu o Papa em setembro na sua cidade. Francisco interveio nos Encontros do Mediterrâneo, que juntaram políticos e responsáveis religiosos da bacia mediterrânica, à volta do tema. O cardeal Aveline, novato num sínodo, confessou quatro sentimentos sobre a sua participação: a alegria pela “aventura interessante e nova”; a curiosidade por estar um mês a ouvir pessoas de todo o mundo; a apreensão por aquilo que viveu no seu país, porque “nem toda a gente embarcou no processo sinodal”; e a “gravidade de um mundo em crise e cujas crises se agravaram”.

Para que não restem dúvidas sobre a importância do sínodo para fora da Igreja, o cardeal Aveline assegura: na assembleia estão a debater-se temas que parecem “muito internos a uma comunidade de fé”, mas eles têm a ver com as preocupações do mundo. Aveline também sublinhou a disposição das mesas na sala (onde até a mesa da presidência com o Papa está apenas ligeiramente destacada), o “método da escuta e o silêncio”.

Não por acaso, aliás, o Papa colocou no centro do processo uma oração em plena praça pelos migrantes e refugiados – quinta-feira passada, em plena Praça de São Pedro – e colocará, na próxima sexta, o tema da paz e da guerra, com a convocatória de um dia de jejum e oração pela paz, de um modo especial tendo em conta o que se está a passar entre Israel e Palestina. 

Regressemos ao início, porque outro veterano – o cardeal Carlos Aguiar Retes, arcebispo da Cidade do México, participante na sétima assembleia sinodal e presidente delegado neste Sínodo – entende que não foi casual a escolha do atual Papa em ter feito um primeiro sínodo dedicado à família – tal como este, em duas etapas (2014-15). “As famílias já não eram capazes de transmitir a fé às novas gerações” e por isso havia que debater novas formas de o fazer; e depois veio o sínodo sobre os jovens – o próprio cardeal tinha já convocado iniciativa semelhante na diocese de Tlalnepantla, onde estava nessa altura. Porque estava “convencido que se pode transmitir a fé, através dos próprios jovens que já a vivem”. Aproveitando, por exemplo, questões como a ecologia, à qual crianças e jovens são sensíveis.

O tempo de trabalho em grupos e plenário já não será mais do que três dias: quarta, quinta e sábado. Na quarta-feira, além da aprovação final da mensagem, a síntese será distribuída aos participantes, que terão algumas horas para a ler, após o que se reunirão de novo em plenário para comentários ao documento.

A manhã de quinta-feira é dedicada a reuniões de grupos também para comentar a síntese e propor alterações ao texto. À tarde, em plenário, serão decididos os modos e calendário do próximo ano até à segunda assembleia sinodal, que decorrerá em outubro de 2024. Na sexta-feira, só reúne a comissão de redação, para que o documento seja aprovado na sua versão final (de manhã) e votado (de tarde) no sábado. A missa de encerramento ocorrerá na manhã de domingo, 29, presidida por Francisco.

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