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Jesuítas expulsam Marko Rupnik, famoso artista favorecido pelo Papa Francisco

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19 Junho 2023

O padre esloveno, acusado de agredir sexualmente várias mulheres, foi demitido da Companhia de Jesus por sua “recusa obstinada” a obedecer às restrições a seu trabalho e ministério.

A reportagem é de Robert Mickens, publicada por La Croix International, 17-06-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Será uma convalescença interessante para o Papa Francisco, que acaba de retornar à sua Residência Santa Marta dentro dos muros do Vaticano, depois de passar nove dias no vizinho Hospital Gemelli. Foi lá que ele foi submetido à sua segunda grande cirurgia abdominal em menos de dois anos.

O médico italiano que realizou ambas as operações disse que o papa de 86 anos está melhor do que no dia 7 de junho, quando foi internado na clínica universitária e submetido a uma cirurgia de três horas com anestesia geral. Qualquer dor e desconforto pós-operatórios que Francisco estiver sentindo agora serão como um bálsamo para a alma se e quando ele finalmente decidir se defrontar com os últimos e deprimentes desdobramentos em relação à interminável crise dos abusos sexuais da Igreja.

Na verdade, Francisco – que não tem sido muito decisivo ou coerente no modo como tem administrado a resposta do Vaticano à crise – tem algumas explicações a dar. Uma semana antes de ser levado ao hospital, o papa enviou uma breve, mas perturbadora mensagem de vídeo em seu apartamento em Santa Marta aos católicos reunidos para um congresso no santuário mariano em Aparecida, Brasil.

Em certo ponto desse vídeo – que foi divulgado pelo Vatican News – o papa atravessou a sala e apontou para um ícone contemporâneo de Nossa Senhora com o Menino, exibido com destaque na parede. Era um ícone do artista jesuíta Marko Rupnik, o padre esloveno que foi impedido de ministrar publicamente e de continuar seus empreendimentos artísticos alguns meses atrás, depois de ser considerado culpado de abusar sexual e espiritualmente de várias religiosas.

“Isso foi um erro ou uma provocação?”, perguntaram os jornalistas em Roma e que dirigem o influente site de informações da Igreja Il Sismografo. É difícil acreditar que o papa, que não é tolo e certamente conhece Rupnik e sua saga extremamente bem, não percebeu que isso seria polêmico.

Mas qual era exatamente o ponto que ele estava tentando defender? Que, ao contrário de muitas vozes no mundo católico, ele não acredita que as obras de Rupnik – centenas das quais estão em santuários, catedrais, capelas e outras instalações da Igreja em todo o mundo – devam ser agora desmanteladas devido aos crimes de seu criador? Ou, de forma mais perturbadora, ele estava sinalizando que não acredita que Rupnik seja culpado de abuso sexual?

Levantando a excomunhão “latae sententiae” de Rupnik

Essa última possibilidade é bem possível, já que o Dicastério para a Doutrina da Fé, o departamento vaticano responsável por lidar com casos de abuso sexual clerical, recusou-se a emitir quaisquer medidas punitivas contra o jesuíta esloveno após uma investigação de dois anos que concluiu que ele era culpado de abuso. Na realidade, isso não é completamente verdade. O Dicastério confirmou em maio de 2020 que Rupnik havia incorrido em excomunhão automática (latae sententiae) um ano antes, ao conceder a absolvição sacramental a uma mulher com quem ele tivera relações sexuais. Mas então, voilà, ele suspendeu a excomunhão naquele mesmo mês.

Eis a questão: somente o Romano Pontífice pode suspender tal penalidade. Ou um de seus delegados. Nesse caso, foi o prefeito do Dicastério, o cardeal Luis Ladaria, que é um jesuíta como Rupnik – e como Francisco. Mas é mesmo remotamente possível que o cardeal espanhol tenha tomado uma decisão tão importante sem ao menos consultar o papa? No entanto, Francisco negou que tenha intervindo.

O Vaticano não tomou nenhuma ação contra Rupnik, com base no fato de que seus atos de abuso haviam prescrito. O papa tem autoridade para remover a prescrição, mas não o fez nesse caso. Assim, os superiores jesuítas do artista em Roma aplicaram severas medidas disciplinares a seu coirmão, proibindo-o estritamente de ministrar publicamente, de dar conferências ou assumir encomendas artísticas.

Mas Rupnik, de 68 anos, que obviamente se sentia protegido por alguém em um nível ainda mais alto, desrespeitou descaradamente as restrições a partir do momento em que lhe foram impostas há vários meses.

O superior geral dos jesuítas, Arturo Sosa, e seus conselheiros finalmente decidiram que isso já era o bastante. Na última quinta-feira, anunciaram que Rupnik havia sido expulso da Companhia de Jesus devido à sua “recusa obstinada em observar o voto de obediência”. Agora, ele tem 30 dias para recorrer, e será interessante ver se ele buscará a ajuda do papa. Não está claro se o geral jesuíta consultou ou informou o papa antes de expulsar Rupnik da ordem. Ele não tinha nenhuma obrigação de fazer isso.

Comissão papal sobre abuso sexual

O caso de Rupnik não é o único que provavelmente causará úlceras a Francisco, independentemente do quanto o papa prefira evitar que a sempre crescente crise dos abusos sexuais da Igreja desvie energia e atenção dos outros empreendimentos importantes de seu pontificado reformador.

Noticiou-se recentemente que pelo menos mais três bispos na França foram acusados de cometer ou encobrir abusos. Isso porque a Igreja francesa decidiu há alguns anos esclarecer o assunto. Somente o Espírito Santo – e talvez alguns dos advogados bem pagos por dioceses e ordens religiosas em todo o mundo – sabem quantos outros bispos, padres e autoridades da Igreja estão atualmente enfrentando acusações de abuso sexual.

Mas há uma questão flagrante que é emblemática de todo esse escândalo desastroso e corrosivo que o papa sabe – ou deveria saber – muito bem. É a crise de confiança e de credibilidade que recentemente engolfou e desacreditou em grande parte a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, que ele instituiu em 2014.

Recentemente, a Associated Press, o National Catholic Reporter e a The Tablet publicaram longas reportagens investigativas que levantam sérias questões sobre a transparência financeira e a responsabilidade do secretário da comissão, o padre oblato de Maria Imaculada Andrew Small. A liderança do presidente da comissão, o cardeal capuchinho Sean O’Malley, de Boston, também está sob escrutínio em pelo menos um desses relatórios. Mas, na verdade, a responsabilidade recai sobre o papa.

Francisco tem mostrado disposição para agir de forma decisiva e tenaz – ou até implacável e pouco caridosa, diriam seus críticos – para lidar com questões que são importantes para ele. Ele não fez nada disso em relação a Marko Rupnik. E tem demonstrado pouco interesse no trabalho de sua comissão sobre os abusos, que – convenhamos – é um tigre sem dentes e pouco mais do que uma operação de relações públicas.

Isso não é tanto culpa dos clérigos capuchinhos e oblatos que são seu rosto público, mas sim do papa jesuíta que nunca fez da comissão uma alta prioridade durante seus dez anos no cargo nem a investiu com qualquer autoridade real.

No entanto, você não ficaria sabendo nada disso lendo as reportagens da imprensa secular ou católica, que relutam em examinar, criticar ou até mesmo questionar este papa por qualquer coisa que ele faça. Isso é insalubre e perigoso. Também é desonesto e alimenta – digamo-lo de novo – a “papolatria” (a idolatria do papa).

Francisco tem feito um enorme bem para a Igreja e para o mundo. Mas, assim como todos nós, ele também tem seus defeitos, deficiências e um lado sombrio. E, embora tenha sido um grande dom para a humanidade neste momento perigoso e incerto da história, ele não está imune a críticas. A corrida louca para canonizar papas mortos já é ruim o suficiente. Tentar tornar um santo – ou um ícone – aquele que ainda está vivo é quase pior.

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