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Sudão: a guerra entre generais. Artigo de Marcello Neri

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19 Abril 2023

"O sentimento de desânimo vivido hoje por aqueles que foram protagonistas dos protestos de quatro anos atrás e que arriscando suas vidas permitiram o início de um processo de democratização do país, ressoam neste momento como um dramático alarme para o destino do Sudão: 'Sentimo-nos impotentes e todos temem que a situação se degenere tomando o caminho que seguiram o Iêmen e a Síria. O fantasma da guerra civil está aqui, presente em todos os lugares'", escreve Marcello Neri, teólogo e padre italiano, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, em artigo publicado por Settimana News, 17-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O sonho de iniciar uma passagem democrática no Sudão, após os protestos populares de 2019 que puseram fim ao regime autocrático de Omar Hassan al-Bashir, foi dramaticamente destruído no último fim de semana. A regência militar provisória, nas mãos do general Abdel Fattah al Burhan (chefe das forças armadas) e do general Mohamed Hamdan (chefe das forças paramilitares), que deveria ter entregue o exercício do poder nas mãos de civis na última quinta-feira, implodiu em uma luta interna provocando uma guerra violenta que está afetando todas as áreas do país.

A possibilidade, acalentada nestes quatro anos, de colocar uma administração política nas mãos de civis e de caráter democrático havia levado a diplomacia internacional a aliviar ou eliminar as sanções contra o Sudão - como, por exemplo, a retirada do país da lista estadunidense de estados terroristas.

Enquanto se acumulavam no Sudão os sinais de uma crescente tensão entre os dois generais no poder, sinal de uma clara luta pela sua conquista exclusiva, a comunidade internacional mantinha a convicção de que, apesar de tudo, se chegaria à prometida entrega. Tanto é assim que haviam sido prometidas ajudas internacionais que deveriam ter acompanhado os primeiros passos da nova temporada democrática, por um lado, e que a Rússia havia tratado de garantir uma base de apoio no país - aumentando assim a importância geoestratégica do Sudão.

Todas essas potencialidades de futuros foram desmanchadas pela guerra desencadeada entre os dois generais sudaneses. E se nas muitas guerras que marcaram as sete décadas de existência do Sudão, a capital do país, Cartum, sempre fora poupada da violência dos conflitos, desta vez se viu como um dos epicentros do conflito armado. Sinal de uma mudança que não poupa lugar e nenhum símbolo da vida social do Sudão, sugerindo a possibilidade de que o conflito interno aos militares se transforme rapidamente numa devastadora guerra civil.

Particularmente preocupante é o fato de que a guerra entre os dois generais também possa afetar a região de Darfur, onde existem numerosos grupos de rebeldes, que já no passado haviam desestabilizado o precário equilíbrio do Sudão, que poderiam facilmente ser sugados no vórtice do conflito em favor de um ou do outro lado militar. Levando em consideração também o fato de Darfur ser a base do grupo paramilitar russo Wagner, aqui para proteger as minas de ouro nas mãos da Rússia, atualmente aliado do General Hadman.

Mapa do Sudão com a região de Darfur em destaque. (Foto: Wikipédia)

Durante os confrontos deste fim de semana, além de numerosas vítimas e feridos entre a população civil local, também morreram três trabalhadores do Programa Alimentar Mundial da ONU - a que se acrescenta a destruição de uma das aeronaves utilizadas para o transporte de gêneros alimentares no país. Após esses eventos, a organização humanitária decidiu suspender suas operações e atividades em todo o Sudão. Escolha que terá profundas consequências para o país, considerando que um terço da população sudanesa se encontra em situação de indigência alimentar e depende, para a sua sobrevivência, da distribuição de gêneros alimentares realizada pela organização das Nações Unidas.

A reação da comunidade internacional foi imediata, mas essencialmente retórica e desprovida de um projeto concreto – mais um sinal de como foi pega de surpresa por essa implosão das relações de poder dentro dos exércitos sudaneses. As intervenções do triunvirato EUA-Arábia Saudita-Emirados Árabes Unidos, como as da Liga Árabe, da qual o Sudão faz parte, foram completamente ignoradas pelos dois generais.

O sentimento de desânimo vivido hoje por aqueles que foram protagonistas dos protestos de quatro anos atrás e que arriscando suas vidas permitiram o início de um processo de democratização do país, ressoam neste momento como um dramático alarme para o destino do Sudão: "Sentimo-nos impotentes e todos temem que a situação se degenere tomando o caminho que seguiram o Iêmen e a Síria. O fantasma da guerra civil está aqui, presente em todos os lugares".

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