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15 Novembro 2013

Fundada há dois anos, no dia 12 de novembro de 2011, a FRS (Frente Revolucionária do Sudão) reúne os principais grupos rebeldes de Darfur (SLM-Nur, SLM-Minnawi e JEM), bem como o SPLM-Norte, ativo nos Montes Nuba e na província de Nilo Azul. Em guerra contra o governo central de Cartum, o líder da FRS, Malik Agar, esteve de passagem por Paris entre os dias 7 e 11 de novembro, para pleitear sua causa junto à França antes de ir para a Alemanha e a Itália.

A entrevista é de Christophe Ayad, publicada no jornal Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 13-11-2013.

Eis a entrevista.

Qual o objetivo de sua viagem pela Europa?

É a primeira vez que a FRS vai até a Europa na condição de grupo. Todos os líderes estão aqui, somos um bloco unido: essa é a primeira mensagem! A segunda é que a guerra continua no Sudão: Darfur, os Montes Nuba e o Nilo Azul são bombardeados diariamente, 3,2 milhões de civis no total foram desalojados. Eles estão abandonados à própria sorte, Cartum lhes nega acesso a auxílio humanitário apesar das resoluções da União Africana e do Conselho de Segurança da ONU. A resposta internacional não está sendo à altura. Claramente é preciso ter uma nova abordagem, não se pode continuar assim. A França é um membro permanente do Conselho de Segurança, esperamos que ela vá exercer pressão sobre o governo.

Apesar da independência do Sudão do Sul em julho de 2011, a guerra continua no Norte. Como o senhor explica isso?

Esse regime é um regime de guerra. Primeiro foi o Sul, depois Darfur, e agora os Montes Nuba e o Nilo Azul estão em guerra. Não há uma solução pontual. Esse governo assinou 42 acordos de paz e não respeitou nenhum. Somente uma abordagem global pode pôr um fim à guerra. É preciso mudar as regras do jogo. Foi por isso que fundamos a FRS. Somos uma organização política e pacífica: se estamos conduzindo uma guerra, é porque ela nos foi imposta. Nosso objetivo é resolver os grandes problemas que não foram tratados desde que o Sudão se tornou independente em 1956. Nós redigimos a Carta da Nova Aurora – em Campala, em janeiro de 2013 - , que reúne 39 partidos, movimentos de jovens, ONGs e sindicatos, bem como a FRS. Nesse texto, nós nos pronunciamos a favor de uma separação entre as instituições religiosas e o Executivo, ao contrário do governo atual que está sempre misturando os dois. A identidade do Sudão não pode se basear em uma raça e uma religião, independentemente de ser o arabismo ou o islamismo. Nós resolvemos uma outra questão importante: saber como o Sudão será governando, e não por quem. O Sudão de amanhã será descentralizado e federal. O centro não esmagará mais as províncias.

Não é a primeira vez que a oposição se une. Mas o governo sempre conseguiu dividi-la e sobreviver...

Existe uma nova dinâmica no Sudão criada pelas manifestações do fim do mês de setembro contra o aumento dos preços. A degradação da situação é real. Por causa da guerra, o Exército e os órgãos de segurança absorvem 70% do orçamento. Junte a isso o fato de que Cartum perdeu 70% de suas receitas oriundas do petróleo desde que o Sudão do Sul se tornou independente em julho de 2011! Hoje, a receita do Estado é de US$ 4 bilhões (cerca de R$9 bilhões) por ano, ao passo que as despesas são o dobro. Por fim, existe uma corrupção endêmica. Então não é de se surpreender que as pessoas tenham saído às ruas. O governo suplantou temporariamente os protestos através de uma repressão impiedosa, que causou 250 mortes e mais de mil feridos, que não podem ir ao hospital com medo de serem presos. Três mil pessoas foram mandadas para a cadeia, trabalhadores, mulheres e até adolescentes: somente 1.200 foram soltos.

Desde 1989, a oposição vem anunciando a queda iminente do regime...

Mas esse regime já caiu. A questão é saber como acabar com o que sobrou dele. O sistema se devorou por dentro. Já havia acontecido a cisão entre o presidente Omar al-Bashir e Hassan al-Tourabi no fim dos anos 1990. Hoje, cerca de trinta oficiais do Partido do Congresso Nacional (NCP, situação) que se apresentam como reformistas, inclusive o assessor presidencial Ghazi Salaheddine Atabani, ameaçam uma secessão. É uma ruptura grave na cúpula. Hoje tudo é possível, até mesmo um golpe de Estado dentro do regime.

Como o senhor explica o desinteresse dos ocidentais, que tanto se mobilizaram por Darfur no meio dos anos 2000?

Eles estão esperando para ver o que acontece. Evidentemente, os americanos preferem lidar com Omar al-Bashir, que eles conhecem bem, em vez de arriscar um salto no desconhecido. No entanto, ele está sendo acusado de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional. E seu regime treinou e abrigou terroristas em todo o continente africano, desde o Egito até o Mali, passando pela Somália, pelo Quênia e pela Nigéria. Todos eles saíram da Universidade Internacional para a África de Cartum.

Mesmo os combatentes sobreviventes da Al-Qaeda no Mali hoje estão reagrupados em um acampamento perto de Madani. Não há nada de bom a se esperar desse regime. A FRS é o único movimento no mundo árabe a combater o extremismo à mão armada. Compartilhamos dos valores ocidentais, como a democracia e os direitos humanos. Por que o Ocidente ignora seus próprios princípios no Sudão? Por que ele faz comércio com um regime criminoso e terrorista? Os ocidentais agem como se a independência do Sudão do Sul em 2011 tivesse resolvido tudo. Não resolveu mesmo, e eles sabem perfeitamente bem disso.


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