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13 Fevereiro 2023

No dia 9 de fevereiro, 222 presos políticos encarcerados pelo regime de Ortega foram deportados para os Estados Unidos – graças à mediação diplomática do Departamento de Estado estadunidense. Entre eles, também estavam padres, seminaristas e colaboradores leigos que foram presos junto com Dom Alvarez, bispo de Matagalpa, em agosto do ano passado.

O comentário é do teólogo e padre italiano Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, publicado por Settimana News, 12-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Imediatamente após o embarque, a Assembleia Geral da Nicarágua revogou a cidadania dos exilados políticos. Eles foram recebidos nos Estados Unidos como refugiados, e, nos dias seguintes, o governo de Madri se declarou disposto a conceder a cada um deles a cidadania espanhola.

Entre os dias 5 e 6 de fevereiro, ocorreram dois julgamentos de farsa que condenaram o grupo de colaboradores de Dom Alvarez e outro padre detido também em agosto de 2022 a 10 anos de prisão sob a acusação de conspiração contra o Estado da Nicarágua.

No dia 6 de fevereiro, o presidente da Comece, cardeal Hollerich, enviou uma carta de apoio ao presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua, Dom Gutiérrez, assegurando-lhe o compromisso da Comece para “tomar todas as medidas possíveis junto às instituições da União Europeia para a libertação de Dom Alvarez e para promover a liberdade, o estado de direito, a justiça e a democracia em seu amado país”.

Nas horas seguintes à libertação dos 222 presos políticos, soube-se que Dom Alvarez havia se recusado a assinar a carta de consentimento para a deportação (junto com ele, também outro preso político cujo nome ainda não se sabe). No dia seguinte, Dom Alvarez foi condenado em um processo sumário a uma pena de 26 anos de prisão – entre os crimes que lhe foram imputados, estão a traição à pátria, o enfraquecimento da unidade nacional e a divulgação de informações falsas sobre o governo do regime de Ortega e outras instituições do Estado.

No mesmo dia, o presidente Ortega acusou Dom Alvarez de arrogância por ter se recusado a ser deportado aos Estados Unidos junto com os outros 222 presos políticos, chamando-o de terrorista. O bispo, que até aquele dia se encontrava em prisão domiciliar, seria levado ao presídio La Modelo, localizado na periferia da capital, Manágua.

Além da condenação, Dom Alvarez foi privado de todos os direitos políticos, e sua cidadania nicaraguense também foi revogada. Diante da condenação e das palavras do presidente nicaraguense, um dos deportados disse que se trata de um gesto de desespero de Ortega: “Ele sabe que há um processo de implosão do país e quer erradicar qualquer liderança que se oponha à sua”. Outro deportado sublinhou o fato de que “Dom Alvarez é um líder nato e, por isso, é perigoso: porque não se cala e é corajoso”.

Na sexta-feira, 10 de fevereiro, Ortega e o vice-presidente Murillo enviaram uma mensagem de felicitações ao Papa Francisco pelo 94º aniversário da assinatura dos Pactos Lateranenses: “Estamos orgulhosos de expressar, em nome do povo e do governo de Reconciliação e Unidade Nacional da República da Nicarágua, e em nosso nome, as nossas sinceras congratulações ao senhor e à comunidade cristã católica do mundo. Com o afeto de um povo cristão humilde e devoto, que avança pelos caminhos da paz e do bem viver, saudamos-lhe nesta data memorável e histórica que coincide com as celebrações da aparição de Nossa Senhora Virgem em Lourdes”.

No sábado, 11 de fevereiro, um porta-voz da Secretaria de Estado dos Estados Unidos pediu a libertação imediata de Dom Alvarez, condenando “a revogação da cidadania ao bispo e aos deportados políticos: uma medida que viola os direitos fundamentais dessas pessoas”.

A fase do diálogo, mencionada há algum tempo pelo Papa Francisco, permitiu que se chegasse à libertação dos 222 presos políticos deportados para os Estados Unidos. A escolha de Dom Álvarez é coerente com a liderança que lhe é reconhecida não só pelos exilados, mas também por uma grande parte da oposição popular ao regime de Ortega.

Nesse contexto, os espaços de movimento da diplomacia vaticana são estreitos, porque não pode levar em conta o fato de que “a Igreja nicaraguense é importante, porque é a instituição que goza da maior confiança entre a população do país” (T. Breda).

Trata-se agora de apoiá-la nesse papel, mesmo perante o risco de uma implosão violenta do país – um caminho difícil e impenetrável, que, ao tornar clara a posição da Santa Sé, deve tentar limitar ao máximo uma nova escalada da perseguição contra a Igreja local.

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