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12 Fevereiro 2023

“Semper fidelis”, não podia faltar a voz dos patriarcas sírios no coro que pede a remoção das sanções internacionais às quais está sujeito o regime do presidente sírio Bashar al-Assad. O objetivo declarado, obviamente, é permitir a chegada do socorro e liberar o máximo de ajuda humanitária indispensável ao país assolado pelo terremoto que devastou todo o norte da Síria.

A reportagem é de Riccardo Cristiano, jornalista italiano, publicado em Settimana News, 10-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No entanto, as contas não batem – não podem bater aos olhos mais atentos –, visto que atualmente não há nenhuma sanção às ajudas humanitárias, nem dos Estados Unidos nem da Europa.

O regime sírio apela à Carta das Nações Unidas, que, tendo sido elaborada entre Estados nacionais, prevê que os governos é que devem gerir as ajudas humanitárias às populações, em toda a parte.

E é assim também na Síria, onde ainda persiste um conflito armado e onde se concentra o maior número de cidadãos deportados e amontoados no extremo norte do país – ou seja, na província de Idlib –, desde que os territórios onde nasceram e cresceram foram violentamente reconquistados, até mesmo com o uso de bombas de gás, pelo Exército sírio.

Precisamente naquela província – agora duplamente devastada – eles chegaram após sua peregrinação de dor, ao contrário dos milicianos jihadistas desejados – também na província de Idlib – pelo próprio regime. Rapidamente, aqueles de bandeira preta tomaram o controle com a cumplicidade dos turcos, dos quais se tornaram uma espécie de posto avançado em território sírio.

Mas a emergência humanitária assim determinada dificilmente pode ser confiada a Assad, que define as pessoas abrigadas em Idlib – certamente sírios de seu próprio povo – como “terroristas”, mantendo-as sob cerco e com fome há anos.

Ninguém pode acreditar verdadeiramente que Damasco pode e quer ajudar humanitariamente aqueles que considera hostis e contra os quais combate há anos, com armas pesadas e com todo o apoio militar dos russos que – precisamente a partir daquelas paragens – testaram brilhantemente a sistemática civil destruição de escolas, hospitais, campos cultivados, antes de ir para a Ucrânia.

Na sede da ONU, foi decidido o envio das ajudas internacionais da Turquia por meio das quatro passagens transfronteiriças nas quais as agências humanitárias podem operar com segurança, para levar barracas, berços, cobertores, remédios, alimentos, água potável etc. É preciso considerar que em Idlib já existem milhões de pessoas amontoadas em campos de refugiados sem nenhuma forma de assistência higiênica e sanitária.

Porém, Damasco exige justamente que as ajudas voltem a ser repassadas diretamente pelo próprio regime de Estado e levadas a Idlib pelo Exército com armas em mãos.

As Nações Unidas, ao longo dos anos, instituíram os quatro corredores da Turquia rumo ao norte da Síria. Mas os contínuos vetos russos reduziram as quatro passagens para apenas uma: a de Bab al-Hawa.

Até hoje – a poucos dias do terremoto do dia 6 de fevereiro – nada passou ainda pela passagem de Bab al-Hawa. Segundo os turcos, as estradas estariam cortadas, e o trânsito de veículos pesados, impedido por força maior.

Muitas perguntas indignadas surgem em mim. Por que os sírios não estão reagindo? Existe um acordo turco-russo para impedir as operações transfronteiriças? Por que Damasco não pede ajuda humanitária à Europa, que poderia chegar rapidamente pela passagem?

O discurso sério, portanto, não diz respeito apenas ao sacrossanto pedido de cessar-fogo invocado pelo núncio apostólico na Síria, dom Mario Zenari: diz respeito às sanções!

As sanções estadunidenses afetam as empresas dos notáveis e nem encostam no setor humanitário: interessam – e como! – às empresas com as quais o regime gostaria de gerir a reconstrução do país destruído pela guerra e, agora, também pelo terremoto.

Em vez disso, as sanções europeias são direcionadas contra as empresas e os indivíduos responsáveis por crimes contra a humanidade, como afirma a deliberação da União Europeia n. 255 de 2013. Portanto, empresas e indivíduos muito específicos é que são objeto de sanções, e não a Síria como tal, muito menos o martirizado povo sírio.

As sanções deveriam incidir sobretudo sobre as armas, aquelas que podem ser utilizadas para realizar novos massacres. Nos textos, especifica-se claramente que as medidas são restritivas e não punitivas.

É precisamente este o ponto quente com toda a evidência: Assad pretende usar essa catástrofe humanitária para obter a plena relegitimização política e poder gerir novamente, com o apoio da comunidade internacional, a reconstrução da Síria: como sempre, pressionando seu calcanhar sobre as cabeças do pobre povo sírio, aquele que sobreviveu. Minha indignação chega ao ápice.

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