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Duro golpe ao Opus Dei

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28 Julho 2022

 

Por meio de um motu proprio (por iniciativa própria), uma decisão executiva do Papa que pode ser equiparada a um decreto presidencial em um estado democrático, Francisco decidiu reconfigurar o estatuto do Opus Dei, dentro da Igreja Católica, para retirar atribuições e poderes que tinha recebido de João Paulo II (1920-2005).

 

A reportagem é de Washington Uranga, publicada por Página/12, 26-07-2022. A tradução é do Cepat.

 

Por meio de uma resolução divulgada nos últimos dias pelo Vaticano, com o título Ad charisma tuendum (Para tutelar o carisma) e que entrará em vigor no próximo dia 4 de agosto, o Papa Francisco impôs ao Opus Dei a obrigação de apresentar anualmente um relatório “sobre o estado da Prelazia e sobre o desenvolvimento de seu trabalho apostólico” (antes, isto era feito a cada cinco anos).

 

Tal informação, determinou o Papa, será remetida ao Dicastério para o Clero, sendo que antes era enviada ao influente Dicastério para os Bispos, que, somado à determinação de que o Prelado (autoridade máxima do Opus Dei) não será mais necessariamente bispo, significa não só um novo enquadramento para a organização, mas também uma posição de menor relevância dentro da institucionalidade da Igreja Católica. Francisco já havia avançado nessa direção porque o atual prelado, o padre espanhol Fernando Ocáriz (77 anos), que assumiu seu cargo em 2017, ao contrário de seus antecessores, nunca foi nomeado bispo por Bergoglio.

 

No motu proprio, o Papa justifica sua decisão “desejando salvaguardar o carisma do Opus Dei e promover a ação evangelizadora que seus membros realizam no mundo, e devendo ao mesmo tempo adaptar as disposições relativas à Prelazia à nova organização da Cúria Romana” que Francisco vem realizando.

 

Mencionando a Constituição Apostólica Ut sit (com a qual João Paulo II instituiu o Opus Dei como Prelazia Pessoal), Jorge Bergoglio determina agora que “os Estatutos próprios da Prelazia do Opus Dei serão convenientemente adaptados à proposta da própria Prelazia, para ser aprovados pelos órgãos competentes da Sé Apostólica. Em outras palavras, não só o Opus Dei terá que reformar seus estatutos, como também serão revisados pelo Vaticano para a sua aprovação através da Congregação para o Clero.

 

Em outro ponto, o Papa estabeleceu que, “respeitando plenamente a natureza do carisma específico” da organização, o propósito é “reforçar a convicção de que, para a proteção do dom particular do Espírito, é necessária uma forma de governo baseada mais no carisma do que na autoridade hierárquica”. E termina destacando que “o prelado não será honrado com a ordem episcopal”.

 

Oferecendo sua própria interpretação da resolução de Francisco e diminuindo a importância da medida, o atual prelado (autoridade máxima) do Opus Dei escreveu que “a ordenação episcopal do prelado não era e nem é necessária para a orientação do Opus Dei” e destacou que “o desejo do Papa em ressaltar, agora, a dimensão carismática da Obra nos convida a reforçar o ambiente de família, de afeto e confiança” no qual “o prelado deve ser guia, mas, antes de tudo, pai”.

 

O Opus Dei é uma instituição criada em Madri (Espanha), em 2 de outubro de 1928, e que ganhou relevância durante o regime franquista para depois se espalhar pelo mundo. Devido à sua afinidade conservadora e como parte de sua estratégia de governo, o Papa João Paulo II manteve uma relação próxima com o Opus Dei, durante o seu pontificado (1978-2005), a ponto de em 2002 ter canonizado Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), fundador da “obra”, apresentando-o, desse forma, como exemplo de vida para os cristãos.

 

Sob o pontificado de Karol Wojtyla, o Opus Dei cresceu em influência e poder dentro da Igreja Católica, no Vaticano, ampliando sua presença em diversos países. Na Santa Sé, controlou todo o setor de comunicação da Igreja. Joaquín Navarro-Valls, reconhecido homem do Opus Dei, foi nomeado primeiro Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano (1984) e depois porta-voz papal. Permaneceu no cargo mesmo após a morte de João Paulo II, em 2005, e nos primeiros meses do pontificado de Bento XVI. Renunciou em julho de 2006.

 

O Opus Dei chegou à Argentina em março de 1950 sob a custódia do então arcebispo de Rosário, Antonio Caggiano (1899-1979), que mais tarde se tornaria cardeal e arcebispo de Buenos Aires (1959-1966). Alcançou um alto nível de desenvolvimento durante a ditadura de Juan Carlos Onganía (1966-1970).

 

A sede central do Opus Dei na Argentina está localizada no bairro Recoleta, na Capital Federal, onde funciona o Centro Universitário de Estudos – CUDES. É um edifício erguido em terreno cedido pela Municipalidade da Cidade de Buenos Aires, em 1972, sob o governo militar de Alejandro Lanusse. Anos mais tarde, em 1980, a ditadura de Jorge Videla forneceu subsídios para a conclusão da obra.

 

Não há dados exatos sobre o número de membros do Opus Dei no país, mas sua presença é efetiva através de instituições e nas esferas intelectuais, políticas e empresariais. Algumas pesquisas estimam que pelo menos 17 associações civis estão ligadas à organização em todo o país e pelo menos cinquenta instituições dependem delas.

 

Entre estas estão a Universidade Austral, com sede em Buenos Aires e Rosário, e o campus em Pilar, província de Buenos Aires, onde atualmente funcionam a IAE (Escola de Administração e Negócios da Universidade Austral), o Hospital Universitário Austral e a Faculdade de Ciências Biomédicas. Como a maioria das obras promovidas pelo Opus Dei, a Universidade Austral não depende diretamente da organização confessional, mas é administrada pela Associação Civil de Estudos Superiores (ACES), entidade civil sem fins lucrativos dedicada ao ensino superior.

 

Gustavo Beliz, atual secretário de assuntos estratégicos da Presidência da Nação, e desde o ano passado, por designação de Francisco, membro da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, está entre as personalidades políticas associadas ao Opus. Antes, entre outros, estiveram o advogado e ex-membro da Corte Suprema, Rodolfo Barra, o banqueiro Francisco Trusso, e os empresários Carlos Pérez Compac, Guillermo e Rodolfo Lanusse.

 

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