A secularização e os novos “alfabetos” para anunciar a fé

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14 Setembro 2021

 

“Francisco explica que a resposta à secularização não é se fechar, porque a Igreja não é uma fortaleza ou uma potência que olha para o mundo com distanciamento e autossuficiência. Ao contrário, necessita-se de uma Igreja que seja humilde como Jesus, que caminhe unida, que não se separe do mundo, mas que ‘habite nele’”, escreve Andrea Tornielli, diretor dos meios de comunicação do Vaticano, em artigo publicado por Religión Digital, 14-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

A viagem à Eslováquia permite compreender qual é o caminho que Francisco sugere às Igrejas de toda a Europa, não apenas a do Leste, seguirem. Em primeiro lugar, o Papa propõe uma visão cheia de realismo: inclusive as nações martirizadas, que conheceram a perseguição do totalitarismo comunista se enfrentam hoje a uma secularização galopante e a gerações que já não têm contato com uma história feita de heroísmo, de resistência e de uma fé de identidade vivida com orgulho.

Diante disto tudo, Francisco explica que a resposta à secularização não é se fechar, porque a Igreja não é uma fortaleza ou uma potência que olha para o mundo com distanciamento e autossuficiência. Ao contrário, necessita-se de uma Igreja que seja humilde como Jesus, que caminhe unida, que não se separe do mundo, mas que “habite nele”.

Necessita-se de uma Igreja que não se refugie na uniformidade e na rigidez, mas que faça crescer a liberdade, respeitando os caminhos de cada um. Uma Igreja criativa, como foram os santos desta terra, Cirilo e Metodio, que inventaram um novo alfabeto para comunicar a fé ao povo. Encontrar novos “alfabetos” para proclamar o Evangelho, sem nostalgia de um passado já passado, é a tarefa mais urgente para as Igrejas entre os povos da Europa.

Nota do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

De 04 de junho a 10 de dezembro de 2021, o IHU realiza o XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição, que tem como objetivo debater transdisciplinarmente desafios e possibilidades para o cristianismo em meio às grandes transformações que caracterizam a sociedade e a cultura atual, no contexto da confluência de diversas crises de um mundo em transição.

 

XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição

 

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