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Áustria. Contra a posição do Vaticano, a bandeira do arco-íris nos frontões das igrejas

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05 Abril 2021

Elas floresceram nas últimas semanas nos frontões das igrejas austríacas: as bandeiras arco-íris proliferaram por ocasião da Páscoa no país alpino de tradição católica para protestar contra a proibição de dar a bênção às uniões entre homossexuais.

A reportagem é publicada por Orange, 04-04-2021. A tradução é de André Langer.

O documento publicado em meados de março pela Congregação para a Doutrina da Fé, poderosa instituição do Vaticano, despertou numerosas reações por parte do clero.

“Deus nunca cessa de abençoar cada um dos seus filhos (...). Mas não pode abençoar o pecado”, diz este texto, recordando a doutrina clássica da Igreja.

Erich Baldauf, da paróquia de Hard, no extremo oeste da Áustria, estava entre os que não gostaram da mensagem.

Ele então decidiu ostentar um emblema do arco-íris em solidariedade com a comunidade LGBT, como centenas de outros membros de um movimento reformista chamado “A Iniciativa dos Padres”.

“Queríamos mostrar que não aprovamos esta posição de outros tempos”, disse ele à AFP.

Logo depois, ficou “chocado e angustiado” ao descobrir que a bandeira fora queimada. Na mesma província de Vorarlberg, outra bandeira sofreu o mesmo destino e mais outra foi roubada.

Um ‘não’ profundamente doloroso

No entanto, esses incidentes não refletem a opinião dos austríacos, que, em sua grande maioria, são hostis à recente posição do Vaticano (64%), de acordo com uma pesquisa divulgada na semana passada.

Apenas 13% dizem aceitá-los, em um país que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo desde 2019. “Não consigo entender como podemos dar a bênção a motocicletas ou quartéis de bombeiros, mas não a duas pessoas apaixonadas”, reagiu à imprensa Stefan Asböck, um fiel homossexual.

A Igreja Católica tem quase 5 milhões de fiéis na Áustria, sobre uma população de 8,9 milhões de habitantes.

Um número elevado, mas em nítido declínio em relação ao pós-guerra – quando 90% da população afirmava pertencer a esta religião –, num contexto de crescente separação entre a evolução dos costumes e a doutrina católica.

Para o influente arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, também comprometido com a causa, o Vaticano enviou um sinal muito ruim.

“A mensagem transmitida a todo o mundo através dos meios de comunicação é um ‘não’ puro e simples, um ‘não’ à bênção (para pessoas do mesmo sexo), o que machuca muitas pessoas no fundo do seu ser”, lamentou o arcebispo em uma entrevista ao jornal católico Der Sonntag, dizendo que estava “descontente” com o tratamento dado à questão.

Outra figura emblemática do catolicismo em Viena, o padre da catedral de Santo Estêvão fez comentários ainda mais fortes.

“Se minha missão fosse causar o maior dano possível à Igreja em duas páginas de texto, eu escreveria exatamente o tipo de carta redigido pela Congregação”, reagiu o bispo na revista Falter.

Esta declaração “perdeu totalmente o seu objetivo” de “defender os sacramentos do matrimônio”, segundo o clérigo. E para sublinhar que nenhum dos casais heterossexuais que ele casa “se sente menosprezado” porque ele abençoa casais de gays e de lésbicas.

Hashtag ‘desobediência’

A “rebelião” de parte do clero austríaco encontrou eco na vizinha Alemanha, no momento em que a Igreja católica está empenhada em um sínodo que visa reformá-la e torná-la mais conforme com as evoluções da sociedade.

Os padres levaram o debate às redes sociais sob a hashtag “desobediência pastoral” e foi lançada uma petição, assinada por milhares deles.

Enquanto figuras conservadoras deram seu apoio a Roma, outras, como o presidente da Assembleia dos Bispos Georg Bätzing, acusaram a Congregação de ter desejado sufocar “as reflexões teológicas em curso em muitas Igrejas ao redor do mundo”.

O clero germânico tem “uma tradição muito particular de independência” em relação à hierarquia católica, observa Bernd Hagenkord, jesuíta que antes era responsável pela seção alemã da Rádio Vaticano.

Na comuna de Hard, a paróquia deixou alguns dias à vista de todos a bandeira queimada.

“Teve o efeito de uma cruz”, diz Erich Baldauf.

Mas bem a tempo para a Sexta-feira Santa, uma nova bandeira arco-íris passou a tremular orgulhosamente na praça da igreja, dando as boas-vindas a todos os paroquianos neste fim de semana de Páscoa.

 

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