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Homossexuais, as respostas necessárias. O bispo Semeraro: “é urgente traçar um percurso pastoral”

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15 Outubro 2020

Diante do sofrimento das pessoas homossexuais deixadas à margem de nossas comunidades eclesiais “um pastor deve se perguntar como acompanhar, discernir e integrar todos, sem exceção”. Isso é ressaltado por Marcello Semeraro, bispo de Albano, Itália, autor do prefácio do livro de Aristide Fumagalli, L'amore possibile (O amor possível), de que falamos no artigo que segue.

A entrevista é de Luciano Moia, publicada por Avvenire, 14-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

A primeira curiosidade é, ao ver o seu prefácio, não tanto pelo conteúdo, embora muito importante, mas pelas razões que levaram um bispo como o senhor, que tem encargos importantes também fora da sua diocese, a realizar uma reflexão de acompanhamento para um texto segundo o qual o amor homossexual é escolha de doação cristãmente possível. Por que o senhor aceitou?

Sou um bispo a quem foi confiado o cuidado de uma Igreja local, onde as temáticas abordadas nesse livro estão presentes e em mais níveis: aqueles gerais, é claro, como de fato o são em todas as comunidades cristãs, mas também existe o fato de que há alguns anos, justamente no território diocesano e dentro de uma estrutura religiosa, se realizam periodicamente encontros de reflexão sobre como acolher e, portanto, acompanhar, discernir e integrar a experiência de fé de pessoas homossexuais (Fórum Italiano dos Cristãos LGBT).

Recorro deliberadamente aos verbos escolhidos por Francisco em Amoris Laetitia pelo simples fato que me parece não devam ser reservados a apenas um âmbito da pastoral, mas sejam mais adequados a delinear um projeto pastoral realmente “integral”.

Pois bem, se o que está ali escrito for válido, ou seja, que se trata de integrar a todos, deve-se ajudar cada um a encontrar a sua forma de participar na comunidade eclesial, para que se sinta objeto de uma “misericórdia imerecida, incondicional e gratuita” (n. 297).

Portanto, na perspectiva da misericórdia, seria possível abrir-se para uma avaliação mais aprofundada do amor entre duas pessoas homossexuais?

Não pretendo entrar no mérito das questões de teologia moral, que certamente serão discutidas e aprofundadas com o rigor metodológico e a competência de quem é especialista no assunto. Mas é muito importante o empenho com que essa obra busca entender em que medida os dois pilares da doutrina sobre a sexualidade e o casamento - a finalidade de procriação e a relação sexual dentro da polaridade masculino-feminino - são aplicáveis à condição homossexual. Esse ensaio tem o grande mérito de abordar com coragem um tema de forte urgência pastoral e o faz com uma escuta atenta das realidades vividas pelas pessoas homossexuais, com rigor científico, recuperando e relendo o que a tradição da Igreja elaborou. Não falta também uma comparação com as aquisições mais recentes no âmbito da homossexualidade.

Que consequências pastorais podemos imaginar a partir dessa reflexão teológico-moral sobre o amor homossexual?

Para mim, justamente por causa das perguntas e dos sofrimentos que mencionei, importa o perfil pastoral e isso a partir do que leio no Catecismo da Igreja Católica sobre as pessoas com tendências homossexuais: “Devem ser acolhidos com respeito, compaixão, delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta” (n. 2358).

Ora, essa obra nos lembra que o tema da homossexualidade hoje certamente deve ser considerado, mesmo na Igreja, como uma realidade humana que não se pode ignorar. A ação eclesial ou pastoral está cada vez mais envolvida e percebo isso no diálogo com os meus colaboradores e agentes pastorais nos diferentes âmbitos, entre os quais se destacam em primeiro lugar a catequese, a pastoral para a educação e a escola, a pastoral juvenil e aquela da família.

Nessa perspectiva, escrever um texto de teologia moral sobre a homossexualidade é um gesto que, no panorama da nossa Igreja hoje, revela-se também necessário porque nos ajuda a refletir sobre uma realidade que nos coloca questionamentos em parte novos e, certamente, também difíceis, mas justamente por isso dignos de serem ouvidos. Trata-se de uma reflexão útil para abordar, do modo mais amplo e global, uma temática que muitas vezes é posta de formas simplistas e redutivas, por vezes até mesmo ideológicas, criando, nos indivíduos e nas comunidades, situações de conflito e de profundo sofrimento.

O senhor encontrou diretamente pessoas homossexuais que lhe expressaram esse sofrimento?

Um encontro que não consigo esquecer foi aquele com os pais de um jovem que, em um determinado momento de sua vida, havia lhes confidenciou que era homossexual. Como sacerdote e bispo, só posso imaginar o que em tal caso pode acontecer no coração de um pai, de uma mãe.

O que ele pretendiam sobretudo comunicar-me, porém, não era tanto o fato em si, mas tornar-me partícipe da pergunta que os atormentava: era verdade que, por ser homossexual, seu filho devia ser considerado excomungado? A pergunta me surpreendeu, e bastante. Assim que lhes assegurei que para ser excomungado é preciso bem outras coisas, aliviados por essa notícia começaram a chorar.

Para eles, foi como se uma pedra tivesse sido tirada do coração; diante daquelas lágrimas, porém, fui eu que senti o peso no coração: como é possível que, em vez de acompanhar situações que já são extremamente complexas em si mesmas, nós as tornemos até inextricáveis de tanta complexidade?

Qual a resposta possível?

Penso que colocado perante perguntas - e lágrimas - como essas, o pastor não pode e não deve se eximir da tripla modalidade de escuta declinada em termos de acompanhar, discernir e integrar.

Não há como escapar de perguntas como: Deus, onde está na vida dessa pessoa? Qual é o seu plano de salvação para ele/ela? Como podemos nós, como Igreja, ser instrumento e lugar de encontro, para esta específica pessoa, com a misericórdia de Deus?

L’amore possibile. Persone omosessuali e morale cristiana (Foto: Capa/Divulgação)

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