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É a biodiversidade, estúpidos!

Fonte: Wikimedia Commons

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07 Mai 2020

No fundo, a origem do coronavírus não é outra que a intromissão do ser humano na natureza. E não é a primeira vez: mais de 70% das doenças humanas foram transmitidas por espécies selvagens, nos últimos quarenta anos. São, muitas vezes, animais com os quais entramos em contato, após a destruição de seu habitat, seja para ganhar novas terras agrícolas, mais espaços urbanos ou para construir infraestruturas como barragens.

A reportagem é de Lorena Farràs, publicada por La Vanguardia, 06-05-2020. A tradução é do Cepat.

É a biodiversidade, estúpidos!, poderia nos dizer James Carville, autor do célebre mantra: “É a economia, estúpido!”, que deu a vitória a Bill Clinton nas eleições presidenciais dos Estados Unidos de 1992.

Mais de 20 especialistas em ecologia da conservação e economia ecológica advertem, em um estudo publicado esta semana na revista científica Conservation Letters, que o crescimento econômico é incompatível com a conservação da biodiversidade. Por sua vez, há pesquisas que demostram que a perda de biodiversidade aumenta os custos de setores como a agricultura e a pecuária, sem esquecer que está por trás de crises econômicas como a causada pelo coronavírus. “Ao final, a destruição da biodiversidade é também a destruição da economia e da sociedade”, destaca Giorgios Kallis, do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental (ICTA-UAB) e promotor do movimento Degrowth.

Nos 60 anos anteriores à crise econômica de 2007, a economia mundial registrou um crescimento sem igual em comparação com o alcançado nos mil anos anteriores. Entre 1950 - após a Segunda Guerra Mundial - e 2008, a renda real per capita (e o PIB) se multiplicou por quatro no conjunto do mundo. Mas também a diversidade biológica - a diversidade dentro das espécies, entre as espécies e a diversidade dos ecossistemas - está diminuindo a um ritmo mais rápido do que nunca na história da humanidade, alerta um relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).

Cerca de 75% da superfície da Terra sofreu alterações consideráveis, enquanto 66% da superfície do oceano está experimentando cada vez mais efeitos cumulativos e se perdeu mais de 85% da superfície úmida. A situação da flora e fauna não é melhor. A abundância média das espécies foi reduzida em pelo menos 20% e cerca de 25% das espécies de grupos de animais e plantas, avaliadas pela IPBES em seu relatório, estão ameaçadas, o que leva a entidade a pensar que cerca de um milhão de espécies já estão em perigo de extinção.

Outra consequência do grande crescimento econômico registrado nas últimas décadas é o aumento das emissões de gases do efeito estufa, com concentrações sem precedentes na atmosfera, que estão causando a atual situação de crise climática.

O Overshoot day, ou Dia da Sobrecarga, nos dá uma imagem mais visual da insustentabilidade do crescimento econômico perpétuo. Esta data fixa o momento em que a humanidade consumiu todos os recursos naturais que a Terra é capaz de regenerar em um ano (água, comida, madeira, combustíveis fósseis, emissões de carbono...). Em 1987, foi marcado em 19 de dezembro, em 2000, em 1 de novembro, e em 2019, já se estabeleceu o 29 de julho como data limite. Consumimos as riquezas terrestres até 1,75 vezes mais rápido que a capacidade de regeneração do planeta. Na União Europeia e na Espanha, esse número está próximo de três planetas.

“Devemos inverter nossas prioridades. Parar de se preocupar com o crescimento econômico e pensar no crescimento do bem-estar e do meio ambiente”, propõe Iago Otero, pesquisador do Centre Interdisciplinaire de Recherche sur la Montagne, na Universidade de Lausanne (Suíça), e líder do estudo que conclui que o crescimento econômico é incompatível com a conservação da biodiversidade. O relatório recomenda começar primeiro com os objetivos de conservação e bem-estar social e depois estudar quais trajetórias econômicas poderiam alcançá-los.

No estudo, no qual também participou o Centro de Pesquisa Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF), propõe-se substituir o PIB por outros indicadores que incluem parâmetros como bem-estar e meio ambiente.

“O PIB reflete apenas o consumo de bens e seu crescimento não equivale a um maior bem-estar da sociedade”, aponta Ana García, presidente da Comissão de Economia e Sustentabilidade da Colegi d'Economistes da Catalunha. Com o que concorda o ensaísta e consultor sobre o bem-estar sustentável Tadhg O’Mahony, acrescentando que “o crescimento econômico pode levar a piores níveis de bem-estar por meio de danos ao meio ambiente e maiores desigualdades sociais”.

Apesar de tudo, a maioria das políticas internacionais de biodiversidade e sustentabilidade continua defendendo o crescimento econômico, bem como a recuperação verde, proposta pela União Europeia para superar a atual parada obrigatória por causa da Covid-19.

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