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09 Novembro 2019

“A recusa dos povos equatorianos em se deixar ser utilizados pelo governo de Lenín Moreno ou pelo ex-presidente Rafael Correa, fala dessa nova maneira de se posicionar no mundo. Não aceitam que alguns dos lados políticos se beneficiem de suas lutas, o que revela maturidade e aprendizado”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 08-11-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Entre as muitas grosserias que circulam nesses dias, de todas as cores e contradições, algumas merecem ser destacadas porque ilustram um tipo de pensamento elitista. Diante da onda de rebeliões, revoltas e levantes que o continente está passando, os governos sempre acusam seus inimigos de fomentá-los. A direita a esquerda e vice-versa.

Uns e outros não podem imaginar que as pessoas que se manifestam agem por vontade própria, que os povos não são marionetes cujos fios são manipulados pelos grandes países ou caudilhos. Desestimulam a autonomia que existe e só conseguem enxergar a heteronomia, que também existe, mas que de forma alguma pode explicar as rebeliões em curso.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, culpa sem provas Nicolás Maduro e o ex-presidente Rafael Correa pelo levante que, durante 12 dias, sacudiu o país. O que aconteceu nesses dias no Equador não é uma manifestação social de descontentamento e protesto contra uma decisão do governo, não. Os saques, o vandalismo e a violência demonstram que, aqui, há uma intenção política organizada para desestabilizar o governo, disse Moreno.

Dessa forma, acredita que pode evitar os problemas reais do país, que levaram centenas de milhares às ruas, com uma raiva incomum, forçando-o a recuar com seu pacote de medidas inspiradas no Fundo Monetário Internacional.

O inefável secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, denunciou que existe um padrão de desestabilização que vem da Venezuela e Cuba. As brisas do regime bolivariano, impulsionadas pelo madurismo e o regime cubano trazem violência, saques, destruição e um propósito político de atacar diretamente o sistema democrático e tentar forçar interrupções nos mandatos constitucionais, disse, no dia 24 de outubro.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos manifestou que há claros sinais de pessoas que estão aproveitando o debate para promover conflitos nos países sul-americanos, principalmente por meio do uso e abuso das redes sociais e de agitadores, apontando a Rússia e seus aliados na região.

Do lado oposto, o progressismo latino-americano procede exatamente do mesmo modo. O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, acusa Washington de inspirar as manifestações estudantis contra seu governo e, de passagem, acusa de terrorismo aqueles que saíram às ruas contra o seu regime.

Na mesma direção, o governo de Vladimir Putin acusa os Estados Unidos de desestabilizar seus aliados na América Latina, denunciando um novo modelo de interferência de todos os tipos em assuntos soberanos, tentativas de golpes ilegítimos, mudanças de regime.

A crise que a Bolívia está passando devido às denúncias de fraude nas eleições é atribuída pelo governo de Evo Morales a Washington, agindo de modo semelhante aos outros governos que acusam o império por seus problemas.

A lista é interminável e pode, inclusive, abarcar crises anteriores. Penso que essa lógica tem consequências nefastas para o povo. É um legado da Guerra Fria, na qual toda ação popular era atribuída a uma das superpotências, porque qualquer enfraquecimento de um campo beneficiava o outro. Se essa atitude teve pouco suporte durante a Guerra Fria, agora não faz o menor sentido.

Em primeiro lugar, esse pensamento que antepõe a geopolítica à emancipação permite esmagar povos, classes, gêneros e gerações, porque sua luta é considerada um obstáculo para resolver a contradição principal (nocivo conceito de Mao), que seria a enfrentada pelas nações com o imperialismo e da classe trabalhadora com a burguesia.

Em segundo lugar, revela profunda incompreensão das novas realidades dos povos. A emergência dos povos originários e do movimento feminista deslegitima o colonialismo e o patriarcado e confere voos autônomos aos setores populares.

A recusa dos povos equatorianos em se deixar ser utilizados pelo governo de Lenín Moreno ou pelo ex-presidente Rafael Correa, fala dessa nova maneira de se posicionar no mundo. Não aceitam que alguns dos lados políticos se beneficiem de suas lutas, o que revela maturidade e aprendizado.

No Chile, as mulheres realizam suas próprias assembleias, porque buscam uma profunda transformação econômica, social, política e cultural que não pode ser contida em uma mudança de governo, nem mesmo em uma assembleia constituinte, porque em um momento de crise política, as mulheres e as dissidências sexuais temem, com fundamento, que voltem a ficar de fora.

Observamos uma luta por baixo da luta, a tentativa de cada povo e cada setor da sociedade de falar por si, sem mediadores, nem representantes.

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