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A disrupção é a melhor opção para evitar um desastre climático, afirma ex-presidente irlandesa

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16 Setembro 2019

Mary Robinson, ex-presidente irlandesa que se concentrou nas mudanças climáticas na última década, diz que a melhor maneira de evitar uma catástrofe climática é a disrupção – disrupção na forma de ações judiciais, protestos, intervenções familiares, desafios a acionistas e desinvestimento em combustíveis fósseis, acoplados com investimento em energias renováveis.

A reportagem é de Bill Mitchell, publicada por National Catholic Reporter, 13-09-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Falando para uma sala lotada com mais de 400 estudantes e outras pessoas no Boston College, nos EUA, no dia 11 de setembro, Robinson fez um apelo urgente à ação, repleto de uma insistente esperança.

“Todos os dias, as notícias sobre as mudanças climáticas pioram”, disse ela, citando as últimas leituras de dióxido de carbono na atmosfera da Terra, que constataram 415 partes por milhão. A última vez que os gases de efeito estufa atingiram esse nível foi de três a cinco milhões de anos atrás, antes que os humanos aparecessem pela primeira vez na Terra.

Como os governos do mundo fracassaram em dar os passos descritos no Acordo de Paris e no relatório 2030 da ONU, Robinson argumentou que chegou a hora de substituir as medidas voluntárias pela insistência na “plena implementação de ambos”.

Mas como alcançar a vontade política, globalmente, para conseguir isso? E como evitar o desespero, nesse meio tempo?

“As pessoas de todos os níveis de vida precisam dar três passos”, disse Robinson. Eles incluem:

- Leve para o lado pessoal: “Todo mundo precisa fazer algo pessoalmente – conservação de energia, mudança nos hábitos alimentares –, leve para o lado pessoal e faça alguma coisa. Então, você se apropria da questão”.

- Fique com raiva e tome uma atitude: “Fique com raiva de quem tem mais poder e responsabilidade”, especialmente os executivos dos setores de combustíveis fósseis, agricultura e transporte. Pressione-os para fazerem alguma coisa.

- Imagine o tipo de mundo que teremos se conseguirmos uma desaceleração significativa do aquecimento global.

Como um incentivo a mais, ela disse que os psicólogos relatam que “a ação climática é a melhor maneira de superar a ansiedade climática”.

A fim de levar as pessoas a agir, disse ela, precisamos aprender a discutir o tema com mais eficácia.

“Tenho percebido que os cientistas climáticos não são bons em comunicar as mudanças climáticas”, disse ela. “Ou eles falam sobre isso de maneira tão assustadora que apavoram as pessoas, ou de maneira tão densa que ninguém entende do que eles estão falando.”

Embora alguns analistas sugiram evitar termos como “crise climática” e “emergência climática”, Robinson disse que ela decidiu que chegou a hora de usar exatamente essas palavras no lugar de “mudanças climáticas”.

O mais importante nas comunicações climáticas, afirmou, é contar as histórias de pessoas que responderam a enormes desafios climáticos com medidas concretas destinadas a enfrentá-los.

Essa abordagem forma o pano de fundo do seu livro de 2018, “Climate Justice: Hope, Resilience, and the Fight for a Sustainable Future" [Justiça climática: esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável], e a estrutura de um podcast que ela está fazendo com a autora e comediante irlandesa Maeve Higgins, chamado "Mothers of Invention".

O podcast traz como slogan: “As mudanças climáticas são um problema criado pelo homem – com uma solução feminista”, um manifesto que Robinson suavizou um pouco ao dizer ao público que ela inclui as mulheres na expressão “criado pelo homem” e também muitos homens na expressão “solução feminista”.

Robinson deixou a presidência irlandesa em 1997 para se tornar a alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos e, em 2007, membro do The Elders, o grupo de líderes mundiais formado por Nelson Mandela em seu aniversário de 89 anos. Em 2010, ela fundou a Fundação Mary Robinson de Justiça Climática.

Durante a sessão de perguntas e respostas, uma estudante do Boston College foi muito aplaudida quando perguntou a Robinson se ela se uniria a um esforço estudantil para convencer a instituição a desinvestir suas participações em empresas de combustíveis fósseis, uma demanda que a universidade rejeitou.

Robinson, ex-reitora da Universidade de Dublin, desviou-se do pedido de participar da campanha dos estudantes. “Como eu tenho um microfone na mão”, acrescentou, ela pediu investimentos em fontes de energia limpa e o desinvestimento em empresas de combustíveis fósseis. “Gostaria de encorajar o Boston College a seguir nessa direção o mais rápido possível.”

Outro estudante, referindo-se à discussão de Robinson sobre a liderança do presidente John F. Kennedy ao colocar um homem na Lua, perguntou se ela imaginava que outro indivíduo poderia desempenhar um papel semelhante na ação de combate da crise climática.

“Uma menina de 16 anos fez mais do que qualquer outra pessoa que eu possa imaginar”, disse Robinson sobre Greta Thunberg, a adolescente sueca que chamou a atenção para a questão em todo o mundo. Ela creditou a Thunberg o fato de empoderar os jovens a se manifestar – e a entrar em greve em nome do clima – “sem pedir a permissão de ninguém”.

Salientando a importância da solidariedade intergeracional sobre o assunto, ela disse que conhece alguém que é chefe de uma empresa de combustíveis fósseis – Robinson não citou o nome – que finalmente decidiu fazer algo sobre os danos que a sua empresa causou.

O motivo? A sua filha adolescente, que, segundo Robinson, lhe disse: “Papai, você é responsável por estar destruindo este mundo”.

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