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Teologia enraizada no patriarcado atrasa a restauração do diaconato feminino

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16 Mai 2019

"No geral, fiquei mais encorajada do que desencorajada pela discussão do Papa Francisco em 10 de maio sobre as mulheres diaconisas, na reunião trienal da União das Superioras Gerais".

O comentário é de Christine Schenk, Irmã da Congregação de São José, que serviu a famílias urbanas durante 18 anos como parteira enfermeira antes de co-fundar a FutureChurch, onde ela serviu por 23 anos. Seu livro recente “Crispina and Her Sisters: Women and Authority in Early Christianity" (Crispina e suas irmãs: mulheres e autoridade no cristianismo primitivo, em tradução livre), publicado por Fortress em 2017, foi premiado com o primeiro lugar na história pela associação católica de imprensa. Ela possui mestrado em enfermagem e teologia. O artigo é publicado por National Catholic Reporter, 14-05-2019. A tradução é de Natália Froner dos Santos.

Eis o artigo.

Fiquei agradavelmente surpresa que o Papa estava considerando um "decreto sacramental" sobre o assunto. Meu maior medo era que os oficiais da igreja estabelecessem uma função "diaconisa" híbrida anti-histórica para as mulheres, que não era nem peixe nem galinha – nem ordenada nem leiga. Em vez disso, parece que Francisco busca uma "base teológica sólida e histórica" para ordenar sacramentalmente as mulheres diaconisas.

É aqui que entra a parte desanimadora.

A sólida base histórica já está lá. Em espadas.

Há ampla evidência histórica que as mulheres ministraram como diaconisas por 12 séculos – do primeiro século Febe, que Paulo identifica em Romanos 16:1 como diakonos, a mesma palavra que ele usa para descrever seu próprio ministério (1 Coríntios 3:5 e 2 Coríntios 6:4) – à teóloga e diaconisa francesa do século XII, Heloísa.

A história não é o ponto crítico. O ponto crítico parece ser teológico, com o desacordo centrado em torno do engano anacrônico da sacramentalidade.

Isso é irritante já que o reconhecimento teológico da sacramentalidade – a habilidade do mundo material de mediar o sagrado – só começou a se desenvolver na Idade Média – muito mais tarde do que a liderança coigual modelada na igreja do primeiro século, onde Paulo nomeia Priscila e seu marido Áquila como seus "cooperadores no Evangelho", e Júnias e seu marido Andrônico como "notáveis entre os apóstolos" (Romanos 16:3-4, 7).

Em nossa história mais antiga, homens e mulheres pregavam o Evangelho, serviam como missionários, profetas e patronos, batizavam, ensinavam as Escrituras, fundavam e lideravam igrejas domésticas e presidiam celebrações eucarísticas em suas comunidades de igrejas domésticas.

Todos os cristãos foram entendidos a imagem de Cristo: "Não há mais judeu ou grego, não há mais escravo ou livre, não há mais macho e fêmea, pois todos vocês são um em Cristo Jesus", como Paulo nos lembra no belo hino batismal de Gálatas (3:28).

Então o que aconteceu? Uma luta com a cultura patriarcal maior é o que aconteceu.

A visão igualitária e seminal de Jesus era atraente tanto para mulheres como para homens. Ambos foram inspirados e capacitados para evangelizar publicamente e pregar as Boas Novas através de suas redes domésticas e empresariais.

Mas o exercício público das mulheres da autoridade eclesial foi inquietante para a cultura greco-romana dominante, que a via como uma violação dos entendimentos de gênero do espaço público e doméstico. Quando Priscila ensinou o discípulo masculino Apolo (Atos 18:26), ela estava violando outra norma cultural na qual as mulheres não ensinavam ou instruíam os homens.

Nos três séculos seguintes, essas convenções culturais tornaram-se normativas nas estruturas da igreja. As mulheres foram progressivamente enfraquecidas na proclamação pública do Evangelho e no exercício da autoridade dentro das igrejas.

É uma ironia suprema que, no cristianismo inicial, as pessoas se escandalizaram com a liderança de igualdade entre as mulheres, enquanto hoje as pessoas se escandalizam de que as mulheres não têm permissão para liderar.

Na minha visão, os obstáculos para ordenar sacramentalmente as mulheres diaconisas não são de modo algum teológicos, mas emanam de defeituoso abraço da humanidade com o patriarcado, o sexismo e a misoginia.

Isso me leva à parte encorajadora da conversa de Francisco com os líderes das irmãs do mundo.

Ao contrário de algumas manchetes bastante negativas, Francisco não descartou sumariamente a possibilidade de restaurar o diaconato feminino. Em vez disso, ele disse: "Vamos em frente. Depois de algum tempo, posso ligar para os membros da comissão para ver o que encontraram".

Fiquei satisfeita com a explicação convincente de Francisco de que o ensinamento da igreja – embora enraizado na revelação – não é estático, mas se desenvolve ao longo do tempo.

"O modo de compreender a fé hoje, depois do Vaticano II, é diferente do modo de entender a fé antes do Vaticano II", disse ele. "Porque houve um desenvolvimento de compreensão."

Certamente.

Um desenvolvimento de compreensão sobre os papéis das mulheres é exatamente o que está ocorrendo agora. Estamos chegando a uma nova consciência de que a proibição da ordenação feminina não é de Deus.

As normas culturais que subordinam as mulheres não são mais vistas como parte da ordem dada por Deus. Muito pelo contrário. Portanto, se o ensinamento da igreja sobre governança e ordenação deriva da subordinação feminina sancionada culturalmente, esse ensinamento deve se desenvolver e ser transformado.

Este é o trabalho do Espírito em nosso presente momento.

O fato de Francisco ter citado uma visão teológica fundamental do Vaticano II – de que a doutrina não é estática, mas se desenvolve e se aprofunda com o tempo – é significativa, útil e esperançosa.

Os dois últimos papados evitavam assiduamente qualquer menção a novos entendimentos do ensinamento da igreja – especialmente em torno dos chamados "assuntos femininos".

No entanto, o ensinamento da igreja tem se desenvolvido e mudado inequivocamente. Certa vez ensinamos que a escravidão era moral, que pessoas fora da Igreja Católica não podiam ser salvas e que o judaísmo era responsável pela morte de Cristo. Agora, o Vaticano II nos deu novos entendimentos da liberdade religiosa, a bondade a ser encontrada nas religiões não-cristãs, a primazia da consciência e (acredite ou não), a participação de todos os fiéis no exercício da infalibilidade eclesial.

Todo o corpo de fiéis, ungidos como são pelo Santíssimo, não podem errar em questões de crença. Eles manifestam essa propriedade especial por meio do discernimento sobrenatural de todos os povos em matéria de fé, quando "desde os Bispos até o último dos fiéis leigos" eles demonstram concordância universal em questões de fé e moral.

Estamos muito longe de um "acordo universal" sobre a atual prática católica de excluir as mulheres da governança e ordenação da igreja.

É hora de exercitar nossa própria infalibilidade eclesial compartilhando nossos pontos de vista sobre "assuntos pertinentes ao bem da igreja" com nossos companheiros paroquianos, nossos sacerdotes e outros oficiais da igreja (Código de Direito Canônico 212.3).

Pelo poder do Espírito em ação em nós e em nossos líderes, nossas estruturas eclesiais sexistas serão um dia curadas e transformadas.

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