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Poderemos nunca saber a verdade sobre os casos de abuso. Artigo de Phyllis Zagano

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23 Agosto 2018

“Devemos assumir que a decadência começou muito antes da data de início indicada pelo relatório da Pensilvânia, 1947. Nos Estados Unidos, assim como em outros lugares, uma infestação geracional agora exibe suas proporções épicas. Muitas histórias de padres abusadores começam com o seu próprio abuso nas mãos de outro padre ou padres.”

O comentário é da teóloga estadunidense Phyllis Zagano, pesquisadora da Hofstra University, em Hempstead, Nova York, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 22-08-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O caso da Pensilvânia é ruim o bastante. E se outros vierem à tona? Outros procuradores-gerais dos Estados Unidos seguirão o exemplo da Pensilvânia? Vão lançar investigações? Vão nos livrar desses padres e... bispos problemáticos?

Provavelmente não. Mesmo enquanto estamos estarrecidos de uma triste incredulidade diante de histórias estonteantes, as raízes do problema podem ser profundas demais.

Devemos assumir que a decadência começou muito antes da data de início indicada pelo relatório da Pensilvânia, 1947. Nos Estados Unidos, assim como em outros lugares, uma infestação geracional agora exibe suas proporções épicas. Muitas histórias de padres abusadores começam com o seu próprio abuso nas mãos de outro padre ou padres.

Talvez deveríamos ter prestado mais atenção ao êxodo sacerdotal do século passado. Muitos padres saíram para se casar. Muitos outros simplesmente foram embora. Por quê? Nem todos os que permaneceram são desonestos, mas que homem honesto poderia manter a sanidade e permanecer em silêncio se soubesse que bispos e outras pessoas escondiam mais do que simples travessuras? Durante anos.

Hoje, sabemos mais sobre padres e bispos problemáticos – de pederastas a efebófilos, passando pelos namoradores e muito mais – em todo o mundo. A mídia eletrônica espalha a palavra imediatamente. Os cardeais removidos na Escócia e os Estados Unidos, bispos do México e de Guam, padre por toda parte já não se escondem atrás de uma cortina de tempo, espaço e linguagem. A Igreja universal é vítima da sua própria internacionalidade, e tudo está pousando – de forma bastante pública – sobre a mesa do Papa Francisco.

O povo de Deus, o 1,2 bilhão de católicos do mundo, quer respostas e as quer agora. Na verdade, eles as querem para ontem.

Mas a Igreja não quer e não pode respondê-la rapidamente. O Papa Francisco não vai demitir bispos usando o Twitter. Na Espanha, o jornal El Diario relata que ele removeu os cardeais George Pell, da Austrália, e Francisco Errázuriz Ossa, do Chile, do C9, seu grupo de cardeais conselheiros, mas que isso demorou um pouco (Nota de IHU On-Line: trata-se de fake news). Pell está sob acusação na Austrália; Errázuriz disse ao papa que as histórias do Chile eram todas mentiras.

O papa está fazendo o que pode. Ele começou vasculhando as finanças da Igreja. Ele fechou ou desmantelou parte da sua burocracia inchada. Ele solicita e recebe regularmente renúncias de bispos imprestáveis. Ele nomeou mulheres como consultoras e comissárias em áreas importantes.

Pelo menos, Francisco reconhece que a Igreja não é apenas o seu clero.

No entanto, grandes bolsões do episcopado dos Estados Unidos são pegos em uma surda e rodopiante negação do direito. Após a divulgação do relatório da Pensilvânia, alguns, principalmente ex-padres de Pittsburgh e agora cardeais, como Daniel DiNardo e Donald Wuerl, sugeriram que um painel de bispos deveria investigar a Igreja dos Estados Unidos. É claro, os leigos serão envolvidos...

Com licença: quem controla essa “investigação”?

Lembram-se do ex-agente do FBI e do governador de Oklahoma, Frank Keating, primeiro presidente da comissão de abusos sexuais da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos? Lembram-se de como ele renunciou, comparando alguns bispos americanos com a máfia? Ele escreveu: “Resistir a intimações do grande júri, suprimir os nomes de clérigos infratores, negar, ofuscar, minimizar; esse é o modelo de uma organização criminosa, não da minha Igreja”.

Isso foi em 2003.

Outros países colocaram seus sistemas jurídicos a serviço do bem. Na Austrália, o arcebispo aposentado Philip Wilson, de Adelaide, passará um ano na casa de sua irmã, usando um dispositivo de rastreamento. A questão não é a sentença ou as suas condições. A questão é que um magistrado e um júri australianos o consideraram criminalmente responsável por ter usado algumas das mesmas táticas dos bispos da Pensilvânia:

1. Usar eufemismos sobre as ações dos padres, nunca dizer “estupro”;

2. Realizar investigações frágeis;

3. Para uma aparência de integridade, encaminhá-lo a uma estrutura administrada pela Igreja;

4. Se for preciso removê-lo, dizer que ele está em “licença médica”;

5. Continuar providenciando suas despesas de vida e de moradia;

6. Se suas ações se tornarem conhecidas localmente, transferi-lo;

7. Acima de tudo, não envolver a polícia.

Você pode se perguntar se todas as dioceses têm provas de arquivo suficientes para condenar um bispo ou três. Eu não sei a resposta. O que eu sei é que o mal espreita em todos os cantos da Igreja.

Como o relatório do júri da Pensilvânia declarou, “agora, sabemos a verdade: isso aconteceu em toda a parte”.

Leia mais

  • Diáconas na Igreja Maronita. Artigo de Phyllis Zagano. Cadernos Teologia Pública Nº 124
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