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"Descobri o inimigo da Terra. O inimigo somos nós"

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23 Abril 2018

O dia 22 de abril de 1970 foi declarado o "Dia da Terra" em muitos países do mundo e também na Itália. Foi um evento importante, os movimentos ambientalistas na Itália haviam acabado de nascer - Italia Nostra existia desde 1955, WWF tinha sido fundada dois anos antes, a Legambiente teria nascido dez anos depois - mas era o protesto animado contra os despejos das fábricas poluentes, os congestionamentos de trânsito e o envenenamento do ar na cidade, os montes de lixo fedorento, a erosão das praias e montanhas. Amintore Fanfani, que então era o presidente do Senado, criou uma comissão "especial" convidando alguns estudiosos para informar os senadores sobre os "problemas da ecologia".

O comentário é de Giorgio Nebbia, ambientalista e político italiano, publicado por Il Manifesto, 22-04-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eram épocas de lutas operárias e estudantis, havia recém começado a dolorosa temporada dos atentados terroristas, mas a demanda por um ambiente limpo parecia dar um vislumbre de esperança para a construção de um mundo menos violento. Sobre a ecologia, como se dizia então, começou-se a falar nas escolas, nas universidades, nos partidos políticos e nas igrejas.

Naquele distante "Dia da Terra" de quase meio século atrás, nos muros das cidades dos EUA apareceu um manifesto no qual era reproduzida a tira de uma história em quadrinhos, então famosa, Pogo, um gambá humanizado que, como muitos personagens de quadrinhos, ironizava sobre o comportamento, o bom e o ruim, dos humanos. Pogo olhava um zeloso ecologista que jogava no chão um pedaço de papel, e Pogo se curvava para recolhê-lo murmurando desconsolado: "Descobri o inimigo e o inimigo somos nós".

Ainda hoje, quantas vezes podem ser vistas pessoas muito dignas, proeminentes em sua profissão, que se declaram amigos fiéis da ecologia, mas depois, na vida cotidiana se comportam exatamente ao contrário daquilo que elas afirmam ser.

Isso ocorre porque os comportamentos ecologicamente corretos são incômodos e desagradáveis, tanto que precisam ser regulados por leis que punem (deveriam punir) as violações. Tomemos o caso do lixo: na Itália cada pessoa produz em um ano, cerca de meia tonelada de resíduos sólidos domésticos: verduras, papéis, embalagens, plásticos, vidro, sapatos velhos, refrigeradores e televisores usados; três ou quatro milhões de toneladas de carros são enviadas para a "demolição" contribuindo para o aumento dos metais, pneus e óleos usados que acabam em algum lugar.

A grande massa dos resíduos de vida civil é extremamente desagradável: amontoa-se nas ruas, cheira mal, deixa infiltrar líquidos que poluem as águas dos poços e dos rios, impõe sistemas de coleta caros e que atrapalham o trânsito. E, como na comédia de Ionesco, "Como se desembaraçar dele" também os resíduos aumentam continuamente de volume e aumenta o incômodo que causam aos outros cidadãos, ao “próximo" vizinho, na mesma rua ou cidade, ou distante, no lugar onde estão localizados aterros ou incineradores e até mesmo ao próximo planetário com a emissão de gás (metano, dióxido de carbono) que derivam da decomposição ou combustão dos resíduos e que alteram o clima planetário do presente e futuro.

Mas os resíduos não caem do céu e são o resultado de bons comportamentos, aliás, louváveis, de cada cidadão, daquelas operações de 'consumo' dos bens que os sábios governantes convidam a aumentar continuamente porque assim funciona melhor a economia.

Seria possível usufruir do mesmo bem-estar, dos mesmos serviços, dos mesmos objetos, gerando menos resíduos, causando 'menos' danos aos outros? Sim, seria possível e é até mesmo exigido por lei: as fábricas poderiam diminuir a massa de embalagens e produzir embalagens recicláveis, mas causa muito incômodo e é caro mudar a forma de fabricação das mercadorias. Os indivíduos poderiam recolher separadamente resíduos de papel que poderia ser reciclado, o mesmo se aplica ao vidro e ao plástico; mas estas operações que, antes de serem respeitosas com o ambiente seriam respeitosas com o próximo - no sentido cristão, se preferirem - são todas muito incômodas. É preciso andar uma centena de passos a mais para chegar até o container para os resíduos de papel, é preciso ter cuidado e saber – mas quem informa de maneira paciente e adequada? - que você não deve colocar papel e plástico juntos, vidro e plástico juntos (porque assim não se recicla mais nem o plástico. nem o papel e nem o vidro).

A possibilidade de viver em um ambiente menos violento e mais saudável não depende tanto da multiplicação de aterros, incineradores ou dos conversores catalíticos, mas de uma recuperação da ética, do respeito pelo próximo, solicitado por governantes, por personalidades do mundo do espetáculo, por homens da igreja que falassem “opportune et importune”, como escreve Paulo a Timóteo e como está fazendo agora o Papa Francisco.

Minha modesta experiência sugere que as pessoas são melhores do que se pensa: o outro dia eu vi, em uma cidade grande, uma lixeira em que os cidadãos eram convidados a colocar garrafas de vidro "branco", mais facilmente reciclável do que o colorido: o recipiente estava lotado e garrafas brancas estavam depositadas em toda a volta: os cidadãos haviam atendido a um convite bem apresentado e haviam prontamente respondido. Talvez "o inimigo" de quem falava Pogo, sejamos justamente nós mesmos que não falamos claramente e não testemunhamos com coerência a ecologia professada em palavras.

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