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07 Março 2018

A Itália parece estar em um impasse político, já que as eleições de domingo parecem não ter conduzido a nenhum claro novo governo, enquanto partidos populistas, em plataformas anti-imigrantes e antieuropeias, tiveram a maioria esmagadora dos votos.

Embora o Vaticano não tenha participado diretamente das eleições de 4 de março, e o Papa Francisco nem mesmo tenha usado seu Angelus de domingo para incentivar os italianos a votar, os resultados levantam questões sobre até que ponto suas mensagens de acolhimento e unidade têm aceitação em seu próprio território.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por Crux, 06-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Pesquisas apontam - os resultados exatos só serão disponibilizados depois de 7 de março - que um em cada três italianos votou no grupo de esquerda populista Movimento 5 Estrelas, liderado por Luigi di Maio, de 31 anos. O partido, relativamente novo, é caracterizado por uma postura anti-establishment, a favor de políticas em prol do meio ambiente e uma abordagem cética sobre a Europa.

O movimento populista anti-imigração da Liga Norte, liderado por Matteo Salvini, reuniu quase 18% dos votos, seguido por Forza Italia, de Berlusconi, com 15%. A coligação desses dois partidos e o partido de extrema direita Irmãos de Itália, liderado por Giorgia Meloni, traz o bloco de direita a 38%, com uma pequena vantagem no número de assentos no Senado e na Câmara.

Enquanto não é apontado o vencedor das eleições claramente, há claramente dois perdedores, como o Partido Democrático, liderado por Matteo Renzi, que anunciou planos de deixar a função de secretário do partido. Este é o segundo fiasco considerável de Renzi. O primeiro foi sua tentativa fracassada de reformar a Constituição italiana em 2017, o que resultou em sua demissão do cargo de primeiro-ministro.

Dante Alighieri disse muito bem em sua Divina Comédia ao considerar a Itália "um navio sem piloto em grande tempestade", e não muito mudou desde lá. A dívida pública italiana está em apavorante 130% do PIB e o desemprego continua sendo um peso enorme na economia. O panorama político que advém destas eleições é fragmentado, para dizer o mínimo, e nenhum partido está pronto para assumir a liderança.

O Presidente da Itália, Sergio Mattarella, terá de examinar cuidadosamente a situação a fim de determinar como vão funcionar estes desdobramentos e, se necessário, pedir novas eleições. O Movimento 5 Estrelas e a coalizão de direita não alcançou a cota de 40% necessária para que constituíssem um novo governo, desencadeando uma série de negociações e remodelações de onde podem surgir novas parcerias e parcerias antigas ter um final trágico.

Enquanto isso, o atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, em muitos aspectos um favorito do Vaticano, vai pilotar a nave até que as coisas tomem um rumo claro e as partes cheguem a um acordo sobre a distribuição de votos para ter alguma chance contra o governo.

Marco Tarquínio, editor do Avvenire, o jornal oficial da Conferência Episcopal italiana, criticou a campanha, dizendo que era o "pior papel da direita e o antagonismo mais amargo da esquerda", e acusou os partidos políticos de negligenciarem as reais questões econômicas e sociais que assolam o país.

Entre outras coisas, apontou o discurso anti-imigração da Liga nos últimos dias antes das eleições, quando Salvini jurou sobre o Rosário e a Bíblia que iria expulsar "todos os imigrantes clandestinos" do país.

Isso não escapou do olhar do bispo Nunzio Galantino, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que denunciou o ato como um exemplo de "angariação política" visando ganhar mais alguns votos. O bispo convidou Salvini e políticos com a mesma mentalidade a "olhar nos olhos" dos imigrantes e lembrou os partidos do trabalho que a Igreja tem feito para ajudar os refugiados no país.

O líder da Liga Norte respondeu, em um programa de rádio italiano, em seu clássico estilo direto, que enquanto "alguns preferem dizer ofensas sobre o Corão, outros", continua "são orgulhosos de sua tradição cristã".

Um número recorde de italianos foi às urnas em 4 de março, cerca de 73%, mostrando que a população do Bel Paese estava com o dedo coçando para dar a sua opinião em assuntos do Estado. Apesar dos resultados serem incertos em grande medida, sempre surgem alguns boatos.

Em primeiro lugar, o movimento populista e os partidos políticos saíram vencedores, principalmente o Movimento 5 Estrelas, ao demonstrar um descontentamento crescente com o status quo e um ceticismo em relação a instituições e especialmente à austeridade da União Europeia. Nem mesmo Berlusconi, que demonstrou considerável perspicácia política, aos 81 anos, ao adotar atitudes populistas, pode bater o apelo dos mais jovens e dinâmicos Liga e Movimento 5 Estrelas. O Partido Democrático estava concentrado na Europa, com resultados um pouco previsíveis.

De uma perspectiva da Igreja, outro ponto importante é a falta de um partido específico de referência para o voto católico.

Considerando que os partidos católicos mais velhos, como os Democratas Cristãos, estão mortos há muito tempo, e os novos, como o Povo da Família, geralmente não exercem influência, os fiéis do país distribuem-se por todas as forças políticas.

O cardeal italiano Camillo Ruini, ex-chefe da Conferência Episcopal da Itália, afirmou que "os católicos podem se tornar cada vez menos relevantes" no país, e o renomado correspondente italiano do Vaticano Marco Politi referiu-se a uma “eleição molecular" dos católicos, que votam em qualquer um, de Salvini a Di Maio, passando por Berlusconi.

Isto leva à terceira e última consequência, que é uma crescente falta de interferência do Vaticano em assuntos políticos italianos. Nos meses que antecederam as eleições, a Conferência Episcopal limitou-se a chamar todos os italianos às urnas e absteve-se de expressar preferências.

Não é que o Vaticano ou a Igreja tenham evitado sinalizar políticas de que não gosta, como o discurso anti-imigração e a não valorização dos valores familiares tradicionais, mas essas críticas se aplicam à maioria dos partidos políticos na Itália.

"O Papa Bergoglio rompeu o cordão umbilical que, desde os tempos de Pio XII, amarrava a Santa Sé ao mundo político italiano", escreve Politi no jornal Il Fatto Quotidiano. O experiente jornalista relata o fim da 'exceção italiana', em que o Vaticano influenciava as opiniões públicas e as urnas.

O Vaticano pode ter decidido ficar de fora dessa vez, mas as consequências de ter um governo profundamente polarizado e instável logo ali pode ser significativas. Francisco, o "Primaz da Itália", é um forte defensor dos direitos dos imigrantes e repetidamente incentivou a Europa a buscar a unidade, mas isso não parece totalmente claro agora que seu rebanho no bel paese está ouvindo.

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