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07 Março 2018

O resultado das eleições italianas criou um triste paradoxo.

Os partidos "anti-establishment” alcançaram uma vitória impressionante. No entanto, isso não indica de forma alguma a forma como o país será governado no futuro.

Ambos os grupos que estão no topo, ou seja, o Movimento 5 Estrelas e a Liga, reivindicaram a vitória e certamente não preveem um governo conjunto.

O comentário é de Guillaume Goubert, publicado por La Croix International, 06-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Isso cria um clima de incerteza que vai pesar na Itália e em toda a União Europeia.

Será que vai ser possível inverter esta tendência, ao passo que o número de derrotas dos grupos políticos dos moderados e reformistas continua crescendo, com a Itália seguindo o exemplo da Grã-Bretanha, da Hungria, da Polônia e da Áustria?

Sim, talvez. É possível porque os dois principais países da União Europeia escaparam a este destino: a França, graças à vitória surpreendente de Emmanuel Macron e a Alemanha acabou de conseguir, após uma série de negociações recém-concluídas que permitiram que o centro-direita e o centro-esquerda se coligassem no governo.

Portanto, há uma imensa responsabilidade nos ombros da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês Macron.

Cabe a eles levar ao caminho necessário para assegurar uma abordagem solidária sobre várias questões, como o desemprego e a migração.

Isso implica assumir riscos políticos com eleitores alemães e franceses.

No entanto, será essencial para que haja um fim no declínio do projeto de construção europeia, declínio esse que faz com que todos saiamos perdendo.

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