• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Pedro e Paulo: duas colunas e uma pedra angular

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

01 Julho 2022

 

“Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16,13)

 

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, comentando o evangelho da Solenidade de São Pedro e São Paulo, ciclo C do Ano Litúrgico, que corresponde ao texto bíblico de Mateus 16,13-19.

 

Eis o texto.

 

O evangelho indicado para a festa de S. Pedro e S. Paulo nos situa diante de uma pergunta provocativa de Jesus: “e vós quem dizeis que eu sou?” Tal pergunta, dirigida aos discípulos e a cada um de nós, não só ajuda a desvelar (tirar o véu) a verdadeira identidade de Jesus como também nossa identidade original.

 

Pedro, ao responder – “Tu és o Messias...” – no fundo, estava também deixando transparecer sua própria nobreza interior, aquilo que é o fundamento e sobre a qual se pode construir toda uma vida.

 

E Jesus, como verdadeiro “pedagogo”, explicita o que estava escondido nas profundezas do coração de Pedro. “Tu és 'petra' (rocha, base sólida)”. Essa é a verdadeira identidade de Pedro.

 

Ressoa no interior de cada um de nós esta mesma voz: “Tu és rocha...”

 

 

O evangelho indicado para a festa de S. Pedro e S. Paulo nos situa diante de uma pergunta provocativa de Jesus: “e vós quem dizeis que eu sou?” Tal pergunta, dirigida aos discípulos e a cada um de nós, não só ajuda a desvelar (tirar o véu) a verdadeira identidade de Jesus como também nossa identidade original - Adroaldo Palaoro

 

O coração de cada um está habitado de sonhos de vida, de futuro, de projetos; sente-se seduzido pelo que é verdadeiro, bom e belo; busca ardentemente a pacificação, a unificação interior, a harmonia com tudo e com todos...; sente ressoar o chamado da verdade, o magnetismo do amor, da plenitude; sente-se atraído por um desejo irreprimível de autotranscendência, de crescimento, de maturidade.

 

Só a partir da vivência e da solidez interior poderemos descobrir o que significa Jesus como “Messias, o Filho do Deus vivo”. Só a partir da identificação com Ele é que poderemos também descobrir nossa original filiação, fundamento de nossa vida: “somos filhos e filhas do Deus vivo”. A filiação é a solidez que nos unifica a todos; ela é a base que sustenta nossa identificação com Jesus Cristo.

 

Não é fácil tentar responder com sinceridade à pergunta de Jesus: “Quem dizeis que eu sou?”. Na realidade, “quem é Jesus para nós?” Sua pessoa, seu modo original de ser e viver, chega a nós através de vinte séculos de imagens, fórmulas, devoções, experiências, interpretações culturais... que vão desvelando e velando ao mesmo tempo sua riqueza insondável.

 

Não é fácil tentar responder com sinceridade à pergunta de Jesus: “Quem dizeis que eu sou?” Na realidade, “quem é Jesus para nós?” - Adroaldo Palaoro

 

Mas, além disso, cada um de nós vai revestindo a Jesus com aquilo que nós somos. E acabamos projetando n’Ele nossos desejos, aspirações, interesses e limitações. E, quase sem nos dar conta, O apequenamos e O desfiguramos, mesmo quando queremos exaltá-lo.

 

Mas Jesus continua vivo e sua presença, na história da humanidade, sempre se revela provocativa e surpreendente. Na realidade, o que notamos é que grande parte dos cristãos não seguem e não se identificam com a Pessoa de Jesus; seguem doutrinas, ritos, algumas obrigações legais... que não tem impacto no modo de viver de cada um.

 

 

Mas Jesus não se deixa etiquetar nem se deixa reduzir a alguns ritos, algumas fórmulas ou alguns costumes.

 

Jesus sempre desconcerta a quem se aproxima d’Ele com atitude aberta e sincera. Ele se revela sempre diferente daquilo que pensamos e esperamos. Sempre abre novas brechas em nossa vida, rompe nossos esquemas e nos atrai a uma vida nova. Quanto mais O conhecemos, mais sabemos que ainda estamos começando a descobri-lo.

 

Responder à pergunta - “quem dizeis que eu sou?” – é “perigoso” porque nos compromete com o modo de viver de Jesus: sua liberdade perante as tradições religiosas, sua relação com os mais pobres, sua opção clara em favor de uma causa humanizadora (Reino), a vivência dos valores presentes nas Bem-aventuranças, a visibilização do mandamento do Amor...

 

Literalmente falando, Jesus é um “subversivo”, pois subverte nosso modo fechado de viver e de nos relacionar com os outros. Percebemos nele uma entrega livre que desmascara nosso egoísmo; Ele revela uma paixão pela justiça que sacode nossas seguranças, privilégios e busca de poder; transparece n’Ele uma ternura que deixa descoberto nossa mesquinhez, uma liberdade que põe às claras nossos apegos e dependências.

 

E, sobretudo, vemos n’Ele um mistério de abertura, proximidade e intimidade com o Deus da Vida, que nos atrai e nos convida também a abrir nossa existência à intimidade com Ele.

 

Só iremos conhecendo Jesus na medida em que nos identificamos com Ele e nos revestimos de seus sentimentos, valores, critérios... Só há um caminho para aprofundar em seu mistério: segui-Lo; seguir humildemente seus passos, abrir-nos com Ele ao Pai, prolongar seus gestos de amor e ternura para com todos, olhar a vida com seus olhos, compartilhar sua fidelidade à causa do Reino...

 

Só iremos conhecendo Jesus na medida em que nos identificamos com Ele e nos revestimos de seus sentimentos, valores, critérios... - Adroaldo Palaoro

 

S. Pedro e S. Paulo viveram, por caminhos diferentes, um original encontro com o Mestre da Galileia. Encontro que desvelou e extraiu o que havia de mais nobre e humano no coração de cada um deles (“tu és rocha” – “tu és paulo”). Foi esta solidez interior, que se visibilizou na maneira original de cada um seguir Jesus Cristo, que os transformou em colunas da Nova Comunidade dos seguidores do Nazareno.

 

A eles foi conferida uma “autoridade” como caminho para o serviço e a promoção da vida.

 

Jesus compartilha com eles sua mesma “autoridade” que não tem nada a ver com o poder que domina ou a liderança que se impõe. Jesus tem “autoridade” porque o “centro” está no outro; Ele veio para servir.

 

A expressão “autoridade” vem do verbo latino “augere”, que significa literalmente: aumentar, acrescentar, fazer crescer, dar vigor, robustecer, sustentar, elevar, levantar o outro, colocá-lo de pé, impulsioná-lo para frente... É a qualidade, a virtude e a força que serve para apoiar, para alentar, para ajudar as pessoas a serem elas mesmas, para fazê-las crescer, desenvolvendo suas próprias potencialidades.

 

“Autoridade” significa recuperar a autoria, ativar a autonomia àquele que está impedido de optar e de fazer seu caminho. Nesse sentido, a autoridade nunca é perigosa para a pessoa, jamais é imposição ou atentado contra sua legítima autonomia ou liberdade. A autoridade é essencialmente amor.

 

Também o exercício da autoridade deve ser medido pela palavra e pela obra de Jesus Cristo. E não pode ser de outra maneira, já que, se a origem da autoridade na Igreja é divina, também deveria ser “divina” o modo de exercê-la. Se toda autoridade provém de Jesus, deveria ser exercida à maneira como Jesus a exerceu, e isto vale tanto para aqueles que detém uma autoridade instituída como para aqueles que, devido às suas qualidades e carismas, exercem, de fato, autoridade de serviço nas comunidades cristãs.

 

 

O Evangelho de hoje é claro quanto à maneira como se deve exercer a autoridade: a partir do serviço. Aquele que serve não domina, convertendo-se no centro, mas anima e integra o diferente. Aquele que serve, despoja-se de seus interesses privados e investe sua vida em benefício de todos - Adroaldo Palaoro

 

 

Neste “como” se exerce e deve ser exercida a autoridade na Igreja está o desafio que as comunidades cristãs devem assumir.

 

O Evangelho de hoje é claro quanto à maneira como se deve exercer a autoridade: a partir do serviço. Aquele que serve não domina, convertendo-se no centro, mas anima e integra o diferente. Aquele que serve, despoja-se de seus interesses privados e investe sua vida em benefício de todos.

 

Isto significa que todos aqueles que exercem a autoridade hão de voltar sempre ao manancial de onde brota o autêntico ser da Igreja, que é a palavra e a ação de Jesus. Não deve existir autoridade na Igreja que esteja por cima da ação do Espírito; ela não deve buscar outra coisa a não ser a vinculação de todos os membros da Igreja no amor e no serviço mútuo. Uma autoridade que se desvincula do “carisma de autoridade” do Espírito tende sempre a converter a instituição em um fim, esquecendo que só pode ser justificada na medida em que serve à obra do Espírito.

 

Para meditar na oração:

 

Suplicar a graça “do conhecimento interno de Jesus para mais amá-lo e mais segui-lo” (S. Inácio).

 

“Conhecimento” que faz emergir aquilo que é o melhor em seu interior, a verdade da sua pessoa, para que você consiga ter uma visão ampla de si mesmo(a) e realizar-se da melhor maneira possível, ativando suas potencialidades. Cada um(a) é diferente, único(a), com saberes, expectativas, medos, ansiedades e desejos, pontos fortes e fraquezas, com seu ritmo e modos próprios de viver...

  

 

 

Leia mais

 

  • Subsídio dos Biblistas da ESTEF: Solenidade de São Pedro e São Paulo – Ano C – Subsídio exegético
  • Comentário de Rosemary Fernandes da Costa: Festa de São Pedro e São Paulo – Ano C – O poder-serviço que passa pelo caminho do servo-sofredor
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Pedro e Paulo: diferenças que se encontram
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Quando Jesus é 'rocha' em nosso interior...
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Identidade des-velada a serviço da vida
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: As perguntas inquietantes que nos habitam
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Pedro e Paulo: unidade na diversidade
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A morte não poderá sobre ela
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Vidas entregues 
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: O Messias revelado aos simples
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Festa dos apóstolos Pedro e Paulo  
  • Comentário de José Antonio Pagola: O que nós dizemos 
  • Comentário de François Lestang e de Alain Marchadour: Pedro e Paulo, dois gigantes da fé
  • Comentário de Gilvander Luis Moreira: Paulo e Pedro: dois pilares do cristianismo
  • Comentário de Marcel Domergue: Dois perfis de apóstolos
  • Comentário de Marcel Domergue: E vós, quem dizeis que eu sou?
  • Comentário de Marcel Domergue: Festa de São Pedro e São Paulo 
  • Comentário de Maria Cristina Giani: Solenidade de São Pedro e São Paulo - João 21
  • Comentário de Maria Inês de Castro Millen: Solenidade de São Pedro e São Paulo - Representantes da humanidade que crê e espera em Deus
  • Comentário de François Lestang e de Alain Marchadour: Pedro e Paulo, dois gigantes da fé
  • Comentário de Gilvander Luis Moreira: Pedro e Paulo, dois gigantes da fé
  • Comentário de Gilvander Luis Moreira: Paulo e Pedro: dois pilares do cristianismo
  • Comentário de Gisele Canário: Solenidade de São Pedro e São Paulo - Ano C - Uma sincera adesão a Jesus. O que ele nos propõe?
  • De Jesus de Nazaré a Paulo de Tarso: a política no Novo Testamento. Entrevista com Daniel Marguerat
  • 'Paulo: Apóstolo de Cristo', um dos melhores filmes bíblicos dos últimos anos
  • São Pedro e São Paulo: duas identidades, uma só missão
  • Pedro e Paulo: diferenças que se encontram
  • Moradas de Santa Teresa de Jesus: um itinerário de Amor
  • A mística cristã: conformar-se com Cristo
  • Quem é Jesus para nós?
  • A admiração e a coragem do primeiro encontro
  • A presença profética de Jesus sempre pode quebrar a tranquilidade da aldeia
  • Bem-aventuranças: rosto visível da santidade
  • Seguir Jesus
  • Papa Francisco: “O importante é seguir Jesus, mesmo em cadeira de rodas”
  • Seguir Jesus é esvaziar o próprio ‘ego’
  • Opção pelos Pobres: único caminho para seguir Jesus de Nazaré
  • Seguir Jesus sem medo
  • Seguir Jesus na ''nossa incurável fraqueza''. Entrevista com Fulvio Ferrario
  • Deixaram tudo e seguiram a Jesus
  • “É fácil levar Jesus no peito; difícil é ter peito, coragem para seguir Jesus”. Entrevista com Pedro Casaldáliga
  • "Respeitem o Espírito Santo na vida da Igreja"
  • Como seguir a Jesus
  • Episcopado é o nome de um serviço não de uma honra, reitera o Papa Francisco
  • Papa Francisco reza o Ângelus no hospital: “Um serviço de saúde gratuito e acessível a todos é um bem precioso”
  • "Os cristãos a serviço da humanidade". A oração de Papa Francisco
  • Papa pede aos jovens que sigam Maria na escuta, coragem e serviço. O vídeo do Papa
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres 
  • Outros Comentários do Evangelho 

Notícias relacionadas

  • Uma porta e um grande abismo

    LER MAIS
  • Aumenta-nos a fé

    LER MAIS
  • Com mais ações por remédio e hospital, STF entra no debate da judicialização da saúde

    LER MAIS
  • Não se administra um Estado como uma padaria

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados