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Deus sempre tão próximo e tão cheio de amor

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12 Julho 2019

A palavra de Deus não é uma estrela inacessível, pois ela brilha no mais íntimo de nós mesmos. Não é marcada pela severidade, mas pela doçura e pela alegria. Jesus nos confirma que o amor ao próximo é a exigência suprema para se «receber em herança a vida eterna». Quem é o meu próximo? Seguir o Salvador é vermos no outro, em cada outro, o nosso próximo, um nosso irmão em Cristo, e irmos até ele sem nenhuma amarra.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 15º Domingo do Tempo Comum - Ciclo C (14 de julho de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Ouça a leitura do Evangelho:

Referências bíblicas:

1ª leitura: "Esta palavra está bem ao teu alcance... para que as possas cumprir" (Deuteronômio 30,10-14).
Salmo: Sl. 18(19) - R/ Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!
2ª leitura: "Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Colossenses 1,15-20).
Evangelho: "Quem é o meu próximo?" (Lucas 10,25-37).

Quem é o meu próximo?

Em princípio, «próximo» refere-se ao espaço: está próximo quem se encontra na proximidade. Afinando mais, está próximo quem não se acha distante, também os de quem não nos mantemos distantes. Não se trata, pois, somente de espaço físico, mas de uma atitude mental. Nem mesmo as relações de parentesco são quanto a isto suficientes: numa família, podemos ter uns que são mais próximos e, outros, mais afastados, afetiva ou geograficamente. Quando o doutor da Lei pergunta a Jesus « quem é o meu próximo?», está falando como se “o próximo” fosse algo previamente dado, como se fosse possível identificá-lo a partir de certos princípios como a origem, a nacionalidade, a religião, a etnia, o nível cultural... A parábola do Samaritano obriga-nos a mudar de perspectiva. «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó...» “Certo homem”, não importa quem. Seria judeu? O texto não diz. Mas, supondo que sim em virtude da geografia (pois descia de Jerusalém para Jericó), o sacerdote e o levita que passam por este caminho são seus compatriotas, seus «próximos». Notemos que estes dois personagens são especialistas da Lei e que a questão posta logo no início do relato refere-se precisamente à Lei. Lei que permanece aberta para além dela mesma, pois que não diz quem é este próximo a quem é preciso amar como a si mesmo.

Aquele que se aproxima

O próximo não é, portanto, algo que seja dado por antecipação. Quem foi o próximo do homem ferido? Aquele que se aproximou dele. Até aquele momento, nenhum dos dois era próximo um do outro. Mas, daí em diante, o ferido poderá amar o Samaritano como a si mesmo, pois que este se fez próximo dele. Vemos, então, que se tornar próximo é uma tarefa a ser cumprida, é resultado de um deslocamento. Estes dois homens, que sequer se conheciam, transformaram-se em próximos. O que está em jogo nesta parábola é considerável. Com efeito, quando se põe em cena um doutor da Lei que busca determinar a condição requerida para obter-se a vida eterna colocando a frente os dois mandamentos que se fazem um só e recapitulam o Decálogo sem que dele façam parte (o primeiro, tirado do Deuteronômio 6,5 e o segundo do Levítico 19,18), tal relato situa-nos em pleno judaísmo, a religião do reino do Sul (tribo de Judá). Universo este que em grande parte é estranho à Samaria, o reino do Norte. Ao escolher um Samaritano como exemplo de quem cumpre o que deve ser feito para «receber em herança a vida eterna» (v. 25), Jesus nos faz compreender que o acesso a Deus não é uma questão de etiqueta religiosa nem de pertencimento a algum grupo determinado, mesmo sendo este detentor de uma verdade incontestável. O amor, que é presença de Deus, pode nascer não importa onde, não importa de quem. Sob a condição de não se lhe opor obstáculo. Admiremos a audácia de Jesus que ousa prescrever a um doutor da Lei imitar um Samaritano.

Para além da parábola

Podemos, é claro, nos demorar um pouco mais na solicitude do Samaritano, em como ele assume o cuidado do ferido, na recomendação e na remuneração adiantada que faz ao dono da pensão etc. Um detalhe, contudo, nos deve alertar: o Samaritano voltará. Ora, quem é que nos tomou aos seus cuidados e que voltará para completar a sua obra senão o próprio Cristo? Mas este tipo de reflexão ultrapassa com certeza a lição mais direta da parábola. Não tem importância, deixemo-nos segui-la! Somos nós, este homem ferido pelos assaltantes e jogado meio que morto no fosso da estrada... Somos nós que estamos destroçados, sem forças, incapazes de nos levantarmos. Mas eis que o Cristo, que, para nós, é de certo modo o estrangeiro por excelência, está aí. Veio para assumir em si mesmo todas as nossas aflições e desgraças, tornando-as suas; veio para nos curar. Indo bem mais longe ainda do que o Samaritano, pois assumiu o nosso mal em seu próprio corpo. Invertamos, pois, os papéis: eis aí Jesus, despojado, prisioneiro, faminto, ferido e derrubado no fosso da estrada. Está aí discretamente, à margem do caminho que pode ser percorrido sem que se atente para a sua presença, sem que se o veja. E nós, vamos nos tornar seus próximos? Lembremos Mateus 25,34-45: «Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era um sem teto e me acolhestes». Assim como a lei da caridade (1ª leitura) que, sendo tão próxima, é inútil buscá-la mais longe, pois que reside em nosso coração, também o Cristo não está longe de nós: está aqui sob os nossos olhos, nos fossos que cavamos e nas cruzes que erguemos.

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