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Amoris Laetitia, a discussão que não apareceu no Sínodo 2018

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26 Outubro 2018

De muitas formas, a Amoris Laetitia tem sido o assunto que chamou a atenção por não ter sido debatido. Não tem havido praticamente nenhuma discussão sobre ela no sínodo, não parece ter figurado proeminentemente na maioria das discussões dos pequenos grupos, e certamente não se destacou na discussão da mídia ou nas opiniões editoriais.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 25-10-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Há uma dinâmica na vida católica, muitas vezes não reconhecida na sua época, mas totalmente familiar para alguém com uma longa memória, que funciona do seguinte modo.

Uma questão surge na vida da Igreja, provocando amplo debate e controvérsia. Os protagonistas de ambos os lados insistem que todo o destino da cristandade está em jogo, e a pressão aumenta para que a autoridade - geralmente, mas nem sempre, o Vaticano ou o Papa - tome uma decisão.

Finalmente, depois de reflexão e demora, essa decisão é tomada. Aqueles que pressionavam pela decisão a celebram como a melhor coisa do mundo, enquanto os que são contra se referem a isso como um Chernobyl eclesiástico. O debate se intensifica, os sentimentos se intensificam e, por algum tempo, é absolutamente a única coisa sobre a qual qualquer um pode falar.

Então, um dia, você sai da cama de manhã e a tempestade passou.

Nessa altura, as pessoas encontram outras coisas sobre as quais falar (e às vezes pelas quais lutar), não porque tenha havido uma resolução definitiva da controvérsia, mas porque o cansaço se instala e há uma espécie de relaxamento informal como se dissessem “não vou continuar falando sobre isso se você não falar”.

Esse foi o padrão, por exemplo, com a encíclica de São Paulo VI Humanae Vitae, de 1968, reafirmando a proibição da contracepção artificial, sobre a qual parecia que o furor nunca diminuiria - até que diminuiu. Foi o mesmo com a Ordinatio Sacerdotalis, a encíclica de São João Paulo II de 1994, fechando definitivamente a porta à ordenação de mulheres.

Mais cedo ou mais tarde, chega um momento em que fica claro que, não importa o que as pessoas possam pensar, esse tópico não vai mais concentrar toda a atenção de todo mundo.

Tudo isso é pano de fundo para esta observação: O Sínodo dos Bispos de 2018 sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional pode ser, eventualmente, lembrado por muitas coisas, mas uma que parece destinada a acontecer é que ele marque o momento de encerramento da confusão causada pela Amoris Laetitia em 2016.

De muitas formas, a Amoris Laetitia tem sido o assunto que chamou a atenção por não ter sido debatido. Não tem havido praticamente nenhuma discussão sobre ela no sínodo, não parece ter figurado proeminentemente na maioria das discussões dos pequenos grupos, e certamente não se destacou na discussão da mídia ou nas opiniões editoriais. (Ao que parece, a Amoris era o único texto papal citado num rascunho preliminar do documento final do Sínodo, mas isso tem relativamente pouco a ver com o que realmente aconteceu dentro da reunião.)

A discrição é um contraste gritante com os dois primeiros sínodos sob o Papa Francisco em 2014 e 2015, que abriram o caminho para a Amoris e onde a discussão de seu elemento mais contencioso - acesso à comunhão para católicos divorciados e civilmente recasados - foi o seu ponto de ignição por excelência.

Desta vez, o Sínodo tem sido notavelmente livre de emoções turbulentas de caráter ideológico, em parte porque Amoris Laetitia tem estado ausente dos tópicos.

Há de se reconhecer, no entanto, que algumas das figuras-chave nesse debate não estão participando deste sínodo. Nem o cardeal alemão Walter Kasper, o grande defensor da abertura para os divorciados e os recasados, nem o cardeal Raymond Burke dos EUA, principal promotor da famosa dubia que questiona a decisão de Francisco, estão participando.

Ainda assim, muitos membros proeminentes do clero, com pontos de vista pró e contra Amoris Laetitia, estão presentes. Entre eles, o cardeal Reinhard Marx da Alemanha, o cardeal Wilfrid Fox Napier da África do Sul, o cardeal Robert Sarah da Congregação para o Culto Divino do Vaticano e o cardeal Christoph Schönborn da Áustria se destacam.

No entanto, nenhum usou a ocasião do sínodo para tentar reacender o debate sobre Amoris Laetitia, embora o material pudesse dar margem para isso. Afinal, muitos jovens vêm de lares que viveram o divórcio, e outros podem, eles mesmos, estar passando por isso.

Pode-se também postular que talvez a discrição sobre Amoris Laetitia se deva ao fato de que a Igreja agora tem coisas mais importantes com as quais se preocupar, sobretudo as consequências dos maciços escândalos de abuso sexual clerical que abalaram o catolicismo no período que antecedeu este evento.

Isso é, sem dúvida, um fator, mas não impediu que muitos outros assuntos emergissem no sínodo de 2018, desde a ambivalência da Internet até os perigos das gangues, desde as mulheres na Igreja se estendendo até a comunidade LGBT.

Nesse contexto, a verdade é que nada impedia ninguém de revisitar a controvérsia de Amoris Laetitia se quisessem, mas aparentemente ninguém o fez.

Não se engane, a retirada não se deu porque as opiniões foram mudadas. O autor católico Stephen Walford, defensor da Amoris, disse a Chris White, do Crux, na quarta-feira que o silêncio no sínodo é um sinal de que o documento foi “gradualmente aceito”, e ele pode, sim, estar certo em termos de sentimento geral. No entanto, esses bispos que eram hostis à Amoris quando ela apareceu, em grande parte, permanecem hostis agora, então o que mudou é que eles, junto com a maioria das outras partes do drama, simplesmente perceberam que isso não chegaria em lugar nenhum e partiram para outras coisas.

Essa dinâmica provavelmente diz muitas coisas sobre a Igreja Católica, uma das quais é que, apesar de sua reputação de comando e controle rígidos, ela resiste, quase teimosamente, a resultados definitivos. As cabeças raramente rolam, os dissidentes raramente são expurgados e, em geral, a Igreja simplesmente vai dando um jeito de levar as coisas.

Talvez essa seja realmente a única maneira de administrar uma comunidade mundial de 1,3 bilhão de pessoas, onde a ideia de que as pessoas sempre se moverão em sintonia com qualquer coisa é geralmente uma fantasia. Se você não pode viver com algumas contradições internas, provavelmente deve levar suas questões religiosas para outro lugar.

Porém, eis outra coisa que pode ser dita: para muitos católicos, a Igreja não é primariamente sobre política de poder ou escândalo. É a comunidade na qual eles encontram uns aos outros, aos sacramentos e, por fim, a Cristo. Isso permite que eles suportem frustrações que, de outra forma, poderiam parecer intoleráveis.

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