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15 Novembro 2025

"O mercado dos produtos, das tecnologias que prometem a vida eterna movimenta aproximadamente 610 bilhões de dólares por ano, segundo o Bank of America. Um rio de dinheiro alimentado pelo desejo ancestral de viver para sempre. A tecnologia é a nova pedra filosofal. Ela permite potencializar os órgãos que temos."

O artigo é de Arcangelo Rociola, jornalista italiano, publicado por La Stampa, 12-11-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

O sonho é tão antigo quanto a própria humanidade. Transformar a morte de um fato inevitável em um problema solucionável. Um desejo ancestral. Uma busca pela eternidade que, no entanto, teve uma aceleração nos últimos anos a um ritmo sem precedentes na nossa história. Dois fatores contribuíram para isso: a evolução de novas tecnologias e a enorme quantidade de dinheiro privado investido em pesquisas. Só nos últimos cinco anos, centenas de empresas e laboratórios surgiram prometendo soluções para uma vida que seja, se não eterna, pelo menos a mais longa possível. A “Preventive”, startup financiada por Sam Altman, da OpenAI, e Brian Armstrong, da Coinbase, causou polêmica por querer modificar embriões para prevenir doenças hereditárias. Mas é apenas uma entre dezenas. O próprio Armstrong, juntamente com Vitalik Buterin, fundador da Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, está por trás da “Orchid”, uma startup capaz de fornecer uma pontuação de risco para embriões em relação a doenças complexas, como Alzheimer e transtorno bipolar, com o objetivo de mitigar o risco dessas doenças.

A “Nucleus Genomics”, financiada por Peter Thiel, um dos investidores mais influentes do Vale do Silício, supostamente trabalharia não apenas na prevenção de riscos de doenças, mas também na “predisposição” de genes para o desenvolvimento de características específicas, como inteligência ou altura. Esses experimentos e projetos são financiados por homens que se tornaram entre os mais ricos do mundo graças ao boom da indústria tecnológica. Suas pesquisas frequentemente conduzidas fora dos holofotes, se movem na tênue linha da legalidade (modificar embriões é ilegal em quase todos os lugares). Mas despertam a imaginação dos bilionários: “Projetos como esses acarretam riscos enormes”, explica Angela Di Baldassare, professora de Anatomia da Universidade de Chieti-Pescara e membro do Comitê Nacional de Biossegurança da Presidência do Conselho, ao jornal La Stampa. “Hoje, é proibido modificar os genes de um embrião porque ele carregará essas alterações consigo e as transmitirá aos seus filhos. Mas, acima de tudo, não está claro qual será o efeito dessas alterações na formação de outras partes do corpo. Projetar um ser humano livre de doenças não é o único objetivo das tecnologias de ponta.

A década de 2020 será lembrada como a época da busca pela longevidade a qualquer custo. Don't Die é um documentário muito popular na Netflix. Narra a vida de Bryan Johnson, 48, um bilionário do ramo de software. Ele contou para as câmeras sobre sua vida, feita de constantes monitoramentos de seus sinais vitais — paga uma equipe de 30 médicos — e exercício físico. O objetivo: restaurar seu corpo à idade biológica de 18 anos. Johnson chegou a criar uma religião: ele prega nas redes sociais que o corpo é uma máquina perfeita se você souber como cuidar dele. Alguns acreditam nele, quase religiosamente.

O mercado dos produtos, das tecnologias que prometem a vida eterna movimenta aproximadamente 610 bilhões de dólares por ano, segundo o Bank of America. Um rio de dinheiro alimentado pelo desejo ancestral de viver para sempre. A tecnologia é a nova pedra filosofal. Ela permite potencializar os órgãos que temos.

Assim como o “Neuralink” de Elon Musk: um chip implantado no cérebro para tratar doenças neurogenéticas, mas também fornecer à mente novas potencialidades. Ou até mesmo para substituí-las. Existem empresas que preservam porções de tecido saudável de pacientes para poder recriar órgãos, se necessário.

E há também a “Tomorrow Biostasis”, uma empresa alemã, o primeiro laboratório de criopreservação da Europa. Oferece a possibilidade de congelar pessoas mortas em nitrogênio líquido pelo tempo que a ciência exigir para poder trazê-las de volta à vida. Atualmente, a empresa mantém 20 pessoas e 10 animais de estimação a -196°C em um laboratório. Zurique. Ricos. Pagaram 200 mil euros para se hospedar lá.

Mas o sonho da vida eterna também fascina os poderosos. Em setembro passado, um microfone capturou uma conversa entre Vladimir Putin e Xi Jinping: eles diziam que aos 70 anos a pessoa ainda é jovem hoje em dia e falavam sobre longevidade, a possibilidade de transplantes de órgãos e imortalidade. “Tanto a Rússia quanto a China decidiram apostar em tecnologias para a vida. É objetivo declarado de Pequim se destacar também nessa área”, explica o advogado e especialista em tecnologia Andrea Monti. “O sonho dos poderosos é a liderança eterna. O mais interessante nessa conversa é que revela uma clara vontade política. Nesse áudio, fica claro que os dois líderes querem que seus povos vivam o máximo possível. E isso transforma o assunto em uma questão biopolítica: queremos aceitar que, em um futuro próximo, o direito à saúde se torne um direito à eternidade? E, se for esse o caso, quem poderá se conceder isso?”. Monti aborda essas questões em um livro recém-publicado pela Routledge, Lost in the Shell. O risco é que, se não for uma cura para todos, será uma cura para poucos. Bilionários ou poderosos. Isso sugere cenários distópicos, como aqueles imaginados no clássico da ficção científica, Gattaca: uma sociedade dividida entre pessoas geneticamente selecionadas e pessoas que não o são. Um novo ápice da cadeia alimentar, criada pelo homem, capaz de se elevar acima dos outros homens.

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