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“Dilexi te”: uma primeira leitura. Artigo de Vinicio Albanesi

Foto: Mazur | Fotos Públicas

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14 Outubro 2025

Li com curiosidade a exortação apostólica de Leão XIV Dilexi te (sobre o amor pelos pobres). Numa primeira leitura, as sensações foram de maravilha. O Papa conhece bem a história da caridade da Igreja, desde Cristo até aos nossos dias.

O artigo é de Vinicio Albanesi, professor do Instituto Teológico Marchigiano, presidente da Comunidade de Capodarco desde 1994 e fundador da agência jornalística Redattore Sociale junto do padre Luigi Ciotti, da Coordenação Nacional das Comunidades de Acolhida - CNCA, da Itália, publicado por Settimana News, 12-10-2025. 

Eis o artigo. 

A tese central da exortação é que o amor de Deus não é dado sem o amor ao próximo. São dois amores distintos, mas que se chamam mutuamente, formando uma unidade indissolúvel.

Os cinco capítulos

Ele tece o seu escrito com capítulos claros e orgânicos. Capítulo primeiro: Algumas palavras indispensáveis; Capítulo segundo: Deus escolhe os pobres; Capítulo terceiro: Uma Igreja para os pobres; Capítulo quarto: Uma história que continua; Capítulo quinto: Um desafio permanente.

Ele revisita ao longo dos séculos as vicissitudes da Igreja com as suas obras de caridade, oferecendo as bases da sua leitura na Escritura, para prosseguir no exame da vida de Cristo, nas obras caritativas, até aos últimos desafios.

Com notas claras, sublinha-se que não pode haver fé sem obras. "O Amor ao próximo representa a prova tangível da autenticidade do amor de Deus" (n. 26) "Por esta razão, são recomendadas as obras de misericórdia como sinal da autenticidade do culto que, enquanto presta louvor a Deus, têm a tarefa de nos tornar abertos à transformação que o Espírito pode operar em nós, para que nos tornemos todos imagem de Cristo e da sua misericórdia para com os mais fracos" (n. 27).

Mais ainda: "É uma mensagem tão clara, tão direta, tão simples e eloquente que nenhuma hermenêutica eclesial tem o direito de a relativizar" (n. 31).

No texto, depois de recordar as palavras dos profetas, interpreta a vida de Jesus, não só pelas palavras transmitidas, mas examinando a pobreza da vida de Cristo (nn. 18-24). As primeiras comunidades cristãs vivem partilhando os bens com quem não tinha recursos, porque, como declarava São Justino, "não se pode separar o culto a Deus da atenção aos pobres" (n. 40).

São depois citados os Padres da Igreja (São João Crisóstomo, Santo Agostinho), para narrar as obras misericordiosas. E, no século XVI, São João de Deus, São Camilo de Lellis, São Vicente de Paulo (nn. 49-52).

Um capítulo à parte é dedicado à vida monástica: São Basílio, São Bento, os Trinitários, os Mercedários, com as suas obras que abrangeram o cuidado da natureza, dos doentes, da libertação dos prisioneiros.

Não podiam faltar os testemunhos da pobreza evangélica (São Francisco, Santa Clara, São Domingos) (nn. 63-67) e aqueles que responderam à pobreza educativa, desde São João Batista Scalabrini até São João Bosco. (63-75) Por último, é citada Madre Teresa de Calcutá, dedicada aos últimos, juntamente com os movimentos populares (n. 77-79).

Nos capítulos quarto e quinto, aborda-se a situação atual. Recorda a doutrina social da Igreja, citando a Rerum novarum, para recordar o Vaticano II, detendo-se no discurso do Cardeal Lercaro de 6 de dezembro de 1962: "O mistério de Cristo na Igreja sempre foi e é, mas hoje é particularmente, o mistério de Cristo nos pobres" (n. 84).

Recorda Paulo VI na segunda sessão do Concílio e a Constituição pastoral Gaudium et spes.

Recorda também São João Paulo II (encíclica Sollicitudo rei socialis) e Bento XVI (encíclica *Caritas in veritate*) (nn. 86-87).

Afirmações significativas

Para ilustrar a situação nos tempos recentes, cita Medellín (Puebla, Santo Domingo, Aparecida). Recorda as estruturas de pecado e denuncia a “ditadura de uma economia que mata”. Continua com o Papa Francisco recorrendo à Evangelii gaudium e aos documentos do episcopado latino-americano.

O objetivo da memória bimilenária da ação da Igreja é o seguinte: "O cuidado dos pobres faz parte da grande tradição da Igreja, como um farol de luz que, do Evangelho em diante, iluminou os corações e os passos dos cristãos de todos os tempos. Portanto, devemos sentir a urgência de convidar todos a entrar neste rio de luz e de vida que provém do reconhecimento de Cristo no rosto dos necessitados e dos sofredores.

O amor pelos pobres é um elemento essencial da história de Deus connosco e, do coração da própria Igreja, irrompe como um apelo contínuo aos corações dos crentes, tanto das comunidades como dos fiéis individuais" (n. 103).

Mais adiante, a exortação esclarece: "O cristão não pode considerar os pobres apenas como um problema social: eles são uma “questão familiar”. São dos nossos. A relação com eles não pode ser reduzida a uma atividade ou a um ofício da Igreja" (n. 104).

Retorna o apelo ao “bom samaritano” para condenar a indiferença (nn. 106-107).

Outra referência indicada é o pobre Lázaro. Citando São Gregório Magno, recorda-se: "Todos os dias podemos encontrar Lázaro se o procurarmos e todos os dias nos deparamos com ele, mesmo sem o procurarmos" (n. 108). A indicação forte da exortação: "A realidade é que os pobres para os cristãos não são uma categoria sociológica, mas a própria carne de Cristo".

"Qualquer comunidade da Igreja, na medida em que pretende estar tranquila sem se ocupar criativamente e cooperar com eficácia para que os pobres vivam com dignidade e para a inclusão de todos, correrá também o risco da dissolução, embora fale de temas sociais e critique os governos. Facilmente acabará por ser submersa pela mundanidade espiritual, dissimulada com práticas religiosas, com reuniões infecundas e com discursos vazios" (n. 113 cit. retomada da Evangelii gaudium).

Outra afirmação iluminadora: "A opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se principalmente numa atenção religiosa privilegiada e prioritária" (n. 127). Continua a crítica a quem afirma: "Há quem continue a dizer que a nossa tarefa é rezar e ensinar a verdadeira doutrina".

Uma particularidade da exortação de Leão XIV é a atenção à esmola (nn. 116-121). Ela é interpretada como o aproximar-se de quem é pobre: "Não será a solução para a pobreza do mundo, que deve ser procurada com inteligência, tenacidade, empenho social. Mas nós precisamos de nos exercitar na esmola para tocar a carne sofredora dos pobres" (n. 119).

Algumas anotações

A exortação apostólica de Leão XIV é de grande valor, porque interpreta a pobreza não como virtude ou como ação, mas como elemento constitutivo do ser cristão. A atenção é posta, a começar por Cristo, nos Padres da Igreja, nas primitivas comunidades cristãs, nas obras antigas e recentes de caridade, conjugando a vida com a santidade.

Cristo é pobre, o cristão autêntico não pode separar culto e ação caritativa, oração e ação. Não por acaso são citadas vidas de monges, de santos, de quantos, na história da Igreja, interpretaram o seu ser crentes. É uma novidade, porque conjuga doutrina e ação, indo além: a pobreza apela a quem precisa, mas também a quem pode oferecer ajuda.

A reflexão é inteiramente religiosa: nenhuma menção a explicações sociais, económicas e políticas. O cristão é chamado à pobreza para ser vivida e para ser combatida.

As referências de pensamento são extraídas da Escritura, dos Padres, do Vaticano II, dos pontífices. Os problemas da sociedade moderna (as riquezas, as disparidades econômicas e de género) são lembrados, sem tentativas de explicação social e econômica.

As leituras sociológicas da pobreza são referidas aos textos dos bispos latino-americanos. Surpreende a referência à esmola, como gesto de proximidade ao pobre.

Não são dadas indicações para a ação de mudança para o agir dos indivíduos e das estruturas da Igreja. Um silêncio que parece remeter para novas intervenções de mudança. A sensação é de uma exortação espiritual para ser oferecida como premissa à conversão. Uma espécie de início para ser oferecido ao coração dos crentes. Quem escuta – indica a exortação – tire as consequências do seu sentir o problema da pobreza.

Nenhuma menção ao Sínodo em curso, que já levantou sérios problemas de estruturas, de organização eclesial, de participação. Resta apenas esperar porque, se é verdade que a conversão é pessoal, toda a mudança deve ser acompanhada de revisitações, indicações prescritivas e, como agiram todos os religiosos, de estatutos e regras.

Comentário de Angela, 13-10-2025.

Muitos falam de continuidade com Francisco, mas esquecem de levar em conta que os agostinianos foram uma das primeiras ordens mendicantes. Foi o tema da minha tese de história. Agostinianos, franciscanos, dominicanos. Uma ordem "menor", se preferir, porque surgiu de pequenos grupos de eremitas unidos pela regra de Agostinho e sem o carisma de um fundador como Francisco e Domingos. Gutiérrez era dominicano; Leonardo Boff era franciscano. Até mesmo o renascimento sul-americano dos temas da pobreza é fruto dessas ordens. Os jesuítas, paradoxalmente, são a ordem tridentina por excelência, então é um pouco estranho que Bergoglio tenha autoridade exclusiva sobre a pobreza. Acho que Dilexit faz uma boa digressão a esse respeito. Muitas vezes penso que Deus tem senso de humor.

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