São Francisco e Meloni irreconciliáveis. Comentário de Tonio Dell’Olio

Foto: Governo Italiano/Flickr

Mais Lidos

  • “A confiança que depositamos nos fundadores das plataformas é a raiz do problema da nossa época”. Entrevista com Tim Wu

    LER MAIS
  • STF e direitos indígenas: quando haverá justiça aos povos originários? Artigo do Cardeal Leonardo Steiner

    LER MAIS
  • Dia mundial dos Direitos Humanos 2025: Desafios da luta nos dias de hoje. Artigo de Paulo César Carbonari

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

07 Outubro 2025

 A gritante diferença entre São Francisco e Giorgia Meloni é fácil de enxergar. O Santo de Assis costumava dizer “Fratelli tutti”, enquanto Meloni fundou um partido chamado “Fratelli d’Italia”. Todo o resto é consequência direta. O acolhimento dos migrantes, os caminhos para a construção da paz, a atenção aos pobres, a própria escolha da pobreza como estilo de vida, etc., etc. E os etc. — acreditem em mim — são uma multidão. Não é por acaso que, da Loggia da Piazza San Francesco, depois de abrir caminho entre os protestos de muitos, ela disse: “São Francisco é uma das figuras fundadoras da identidade italiana, talvez a mais importante”. Uma tentativa desajeitada, tosca e fraudulenta de puxar Francisco pelo hábito.

O comentário é de Tonio Dell'Olio, padre italiano, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 06-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Uma operação impossível! Especialmente porque uma multidão imensa por toda a Itália pedia para parar o genocídio. Na saudação oficial, Marco Moroni, guardião do Sagrado Convento, alertou: "A paz não se constrói quando se continua a fabricar e comercializar armas: Francisco nos lembra que nasce do desarmamento do coração e da deposição das armas, escolhendo caminhos de diálogo e reconciliação. A fraternidade só se torna real na partilha com os pobres, com quem é frágil e com quem busca acolhimento. E a proteção da criação é responsabilidade de todos, indivíduos e governos, para entregar às gerações futuras um mundo habitável, uma casa comum, respeitada como dom de Deus."

Em suma, o completo oposto do governo Meloni.

Leia mais