• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

MPF processa governo Leite para garantir participação Guarani nas celebrações dos 400 anos das Missões

Foto: André Vala | Palácio Piratini

Mais Lidos

  • O caso das 'freiras em fuga' na Áustria destaca a difícil situação das religiosas envelhecidas e em declínio

    LER MAIS
  • ‘O Tempo e o Vento’ narra as contradições e potencialidades de uma terra ao sul do Brasil que tem, desde sua origem, uma grande interferência das oligarquias rurais

    Erico Verissimo: um liberal humanista que narrou o nascimento de um território. Entrevista especial com Sergius Gonzaga

    LER MAIS
  • Centrão fecha acordo sigiloso com ministros do STF que rejeita anistia ampla mas garante domiciliar a Bolsonaro, afirma Folha

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

17 Setembro 2025

Ação aponta a invisibilidade do povo originário em iniciativa de R$ 50 milhões e exige diálogo e reparação histórica imediata

A reportagem é publicada por Sul21, 16-09-2025.

O Ministério Público Federal (MPF) informou na manhã desta terça-feira (16) que ajuizou uma ação civil pública contra o estado do Rio Grande do Sul buscando a reestruturação do programa 400 Anos das Missões Jesuíticas Guaranis no RS. O MPF aponta que o programa, que tem orçamento superior a R$ 50 milhões e tem o objetivo de celebrar o legado jesuítico-guarani, exclui a participação efetiva do povo Guarani e não direciona os recursos de maneira a beneficiar as comunidades indígenas.

A ação do MPF aponta uma discrepância entre o discurso oficial e a implementação prática do programa. Destaca, por exemplo, uma manifestação do vice-governador do estado Gabriel Souza, em 2024, de que “as celebrações, mais do que fomentar o turismo e a economia, representam um resgate histórico. As políticas públicas para apoio a povos originários são o centro das comemorações”.

O MPF diz que, após investigação, concluiu que a representação indígena na comissão oficial do programa é “meramente protocolar e minoritária”, sem poder de decisão real sobre os projetos ou a alocação de recursos.

O órgão aponta ainda que apenas 0,6% do orçamento do programa, no valor de R$ 330 mil, se destinam aos indígenas. Estes recursos serão encaminhados para um centro de venda de artesanatos em uma aldeia Guarani, sem outros investimentos diretos. A maior parte dos investimentos, mais de R$ 49 milhões, é direcionada para a infraestrutura turística e cultural da região, como a requalificação de parques, praças e aeroporto.

A ação civil pública argumenta que essa destinação dos recursos sem a consulta prévia, livre e informada do povo Guarani viola a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A norma, da qual o Brasil é signatário, prevê que os povos indígenas sejam ouvidos em iniciativas que os impactem.

O MPF fundamentou sua posição em um diagnóstico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul e da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Emater/RS-Ascar), que revela a grave vulnerabilidade das comunidades, com problemas sistêmicos de moradia, insegurança hídrica, ausência de saneamento básico e precariedade educacional. O estudo aponta que 92% das comunidades têm problemas de moradia, enquanto 37,10% dependem de caminhões-pipa para obter água potável, e 75% das escolas funcionam em espaços improvisados. O MPF argumenta que, ao focar quase que exclusivamente no turismo, o programa ignora as necessidades mais urgentes do povo Guarani.

O MPF pede à Justiça Federal que suspenda as obras e repasses de recursos até que o programa seja reestruturado. Também solicita que o Estado seja condenado a garantir a participação paritária do povo Guarani em um comitê gestor e a redirecionar uma parte significativa dos recursos para atender às demandas das comunidades. Por fim, a ação requer que o Estado realize um ato público de pedido formal de desculpas ao povo Guarani pelas violações históricas cometidas e pague cerca de R$ 49 milhões em danos morais coletivos, a ser destinado para a melhoria das condições de vida nas aldeias.

Em agosto, o MPF já havia apresentado uma recomendação para que o governo do Rio Grande do Sul reavaliasse e reestruturasse o programa de celebração dos 400 anos das Missões. “Não é possível celebrar um legado histórico tão significativo sem a participação ativa e decisória dos herdeiros diretos desse patrimônio, que são as comunidades Guarani”, afirmou, na ocasião, Ricardo Gralha Massia, um dos quatro procuradores da República que assinam a recomendação. “A recomendação do Ministério Público Federal busca assegurar que a celebração seja, de fato, um marco de justiça social e de reparação, com recursos substantivos e poder de decisão real transferidos para quem de direito.”

A ação judicial é um passo seguinte à recomendação.

Leia mais

  • Encontro mobiliza povos indígenas e comunidades tradicionais do Cerrado em Brasília
  • Governo do Rio Grande do Sul pretende transferir ao município de Viamão área ocupada pelo povo Mbya Guarani
  • Guarani Mbya retomam território no município de Viamão (RS) e cobram demarcação de terras indígenas
  • Rio Grande do Sul e a marginalização Guarani. Artigo de Gabriel Vilardi
  • ‘Tirar 88 hectares é destruir a aldeia’: famílias esperam votação de projeto que cede território a Viamão
  • RS. Deputado propõe audiência pública para discutir retirada de indígenas de área da Fepagro
  • Crime contra a vida: Famílias Sem Terra do RS resistem à pulverização aérea de agrotóxico
  • Marco temporal amplia vulnerabilidade indígena à escravidão, adverte relator da ONU
  • Memória do caos: o Rio Grande do Sul depois da maior catástrofe ambiental
  • Governo do RS apaga indígenas das comemorações das Missões, aponta MPF
  • Na região Central do Rio Grande do Sul, comunidades indígenas lutam por segurança alimentar e demarcação de seus territórios
  • Enchentes já afetaram mais de 80 comunidades indígenas no RS; saiba como ajudar
  • Governo do Rio Grande do Sul pretende transferir ao município de Viamão área ocupada pelo povo Mbya Guarani
  • Novas retomadas Mbya Guarani, Kaingang e Xokleng no Rio Grande do Sul: retornos às memórias, aos territórios e à vida. Artigo de Roberto Liebgott
  • Mais de 8 mil famílias indígenas foram atingidas pelas chuvas no RS, diz Funai
  • Conflitos ambientais no Brasil: a Retomada Indígena da Flona Canela. Artigo de Lara Ely

Notícias relacionadas

  • Ocupações de escolas no Rio Grande do Sul é tema de debate no IHU

    LER MAIS
  • Ministério Público Federal divulga nota de repúdio ao "PL do Veneno"

    A 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal divulgou ontem (17) nota de repúdio ao Projeto de Lei n[...]

    LER MAIS
  • As lutas e os sentidos das ocupações das escolas no RS

    LER MAIS
  • Secretário de Segurança do Estado entrega cargo e Sartori anuncia criação de Gabinete de Crise

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados