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Médicos Sem Fronteiras alerta para o risco de limpeza étnica na Cisjordânia

Foto: Anadolu Ajansi

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10 Setembro 2025

Equipes de MSF tem testemunhado ações ilegais do Exército e de colonos israelenses para forçar palestinos a deixar suas terras.

A informação é da assessoria de imprensa do Médico Sem Fronteiras (MSF).

Os palestinos na Cisjordânia estão enfrentando deslocamentos forçados em massa por conta de ataques das forças israelenses e colonos, aumentando significativamente o risco de limpeza étnica no território ocupado, alerta a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Mais do que em qualquer outro momento de seus 36 anos de história de prestação de cuidados médicos e psicológicos na Palestina, MSF é testemunha ocular de como o sofrimento causado pela ocupação israelense se normalizou.

Em 2025, as equipes de MSF testemunharam políticas e práticas claramente projetadas para remover as pessoas de suas terras e impedir qualquer possibilidade de retorno. A organização pede à comunidade internacional e aos governos, especialmente aqueles com laços políticos, militares ou econômicos estreitos com Israel, incluindo os EUA e estados membros da União Europeia, para que apliquem pressão significativa para interromper as ações que prejudicam e deslocam palestinos à força e garantir o fim da ocupação, que é ilegal sob o Direito Internacional.

"Nos últimos anos, vimos o impacto das forças israelenses e dos colonos exercendo maior força e controle sobre o povo palestino, culminando em um genocídio em Gaza e na repressão militar e na escalada da violência dos colonos em toda a Cisjordânia", relata Simona Onidi, coordenadora de MSF em Jenin e Tulkarem.

"Essas ações estão enraizadas no processo colonial mais amplo, onde o risco de limpeza étnica, por meio da remoção forçada de comunidades palestinas, consolidará a mudança demográfica permanente", diz Onidi.

Táticas de deslocamento se expandem e se intensificam

O plano de assentamento E1, recentemente aprovado, dividiria completamente a Cisjordânia, bloquearia a ligação entre o norte e o sul e separaria Jerusalém Oriental do resto do território. Esta é uma das tentativas recentes mais evidentes das autoridades israelenses de liquidar qualquer perspectiva de um futuro para o povo palestino.

Operações militarizadas deslocaram dezenas de milhares de pessoas

Desde o início de 2025, a operação militarizada israelense Muralha de Ferro, que está em andamento, deslocou à força cerca de 40 mil pessoas no norte da Cisjordânia, de acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). Três acampamentos de refugiados foram violentamente invadidos e esvaziados. Casas e a infraestrutura civil, incluindo escolas e centros de saúde, estão sendo demolidas, o que aumenta a probabilidade de que o deslocamento se torne permanente. Em resposta, MSF enviou equipes médicas móveis para 42 locais em Tulkarem e Jenin, inclusive para clínicas do Ministério da Saúde, e entregou itens de socorro essenciais às pessoas deslocadas.

Forças israelenses estão destruindo casas palestinas

Desde janeiro de 2023, mais de 6.450 palestinos foram deslocados devido à demolição de casas. Somente em abril e maio de 2025, MSF forneceu apoio material e de saúde mental a residentes que tiveram suas casas demolidas em 12 locais na região administrativa de Hebron. Cerca de 240 pessoas, incluindo pelo menos 97 crianças, foram deslocadas à força.

Isso representa apenas uma fração do número de demolições realizadas na Cisjordânia no mesmo período. "Esta não é a primeira demolição ou incursão que o exército israelense realizou na aldeia, mas desta vez foi a mais agressiva", relata Warda*, membro de uma comunidade em Hebron. "Perguntamos a eles se poderíamos recuperar nossos pertences e tirar algumas coisas das casas antes que eles as demolissem, mas eles não permitiram. Eles tiraram nossas coisas de casa, passaram por cima delas com a escavadeira e as destruíram”, completa.

Violência dos colonos continua impune

Os ataques dos colonos, muitas vezes realizados com total impunidade e sob proteção do exército israelense, também estão causando níveis crescentes de deslocamento. Desde o início de 2023, quase 2.900 palestinos foram deslocados devido à violência dos colonos e às restrições de movimento que impedem os palestinos de acessar serviços essenciais.

Desde junho de 2025, a maioria dos vilarejos em Masafer Yatta enfrenta ataques diários de colonos e operações militares. Em uma pesquisa realizada entre 197 famílias na província de Hebron, MSF descobriu que as famílias que tiveram ao menos um integrante exposto à violência tinham de 2 a 3 vezes mais chances de apresentar trauma psicológico grave, com 28,1% das famílias relatando que pelo menos um membro havia sofrido violência nos últimos três meses.

Aumento das restrições de movimento bloqueiam acesso à saúde, escola e trabalho

Os palestinos na Cisjordânia também estão sujeitos a barreiras físicas projetadas para tornar a vida inviável e expulsá-los de suas terras. Isso inclui restrições de movimento, como postos de controle, que aumentaram em número, incluindo 36 novos pontos de controle apenas de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025. Os postos de controle temporários, que podem aparecer sem previsão, também aumentaram de 116 entre outubro e dezembro de 2023 para 370 entre janeiro e abril de 2025. Essas restrições estão afetando diretamente o acesso das pessoas a cuidados de saúde, escolas, trabalho e outros serviços essenciais. Como resultado, muitos pacientes estão recorrendo às clínicas móveis de MSF em vez de tentar chegar aos hospitais, mesmo quando são necessários cuidados especializados.

Ataques à infraestrutura de água colocam em risco comunidades inteiras

Os palestinos na Cisjordânia enfrentam severas limitações nos serviços básicos, incluindo a água, cujo acesso é controlado pelas autoridades israelenses. Desde maio de 2025, houve uma redução substancial no abastecimento de água por uma empresa por meio de dois principais pontos de conexão de oleodutos israelenses para a província de Hebron, o que reduziu o abastecimento público de água na região em mais de 50%, afetando quase 800 mil pessoas. Equipes de MSF também receberam relatos de colonos cortando canos de água, incluindo incidentes confirmados em agosto de 2025, como em um vilarejo no sul de Hebron Hills, onde 50% da comunidade foi afetada pela escassez de água. A necessidade nessas regiões agora é tão alta e generalizada que as atividades emergenciais de água e saneamento de MSF não são mais suficientes. Equipes de MSF entregaram 30 tanques de água para famílias no sul de Hebron Hills para ajudar a armazenar a pouca água que eles têm acesso.

A perda de terras, de autorizações de trabalho e da liberdade de movimento estão destruindo os meios de subsistência dos palestinos

Os meios de subsistência dos palestinos também estão cada vez mais ameaçados pelo cancelamento de autorizações de trabalho, restrições de movimento que bloqueiam o acesso a empregos e ataques a terras agrícolas e pastores, minando ainda mais a capacidade de prover o próprio sustento.

"Não se trata apenas de demolir nossas casas. Eles também tomam nossas terras, tentam roubar nossa renda e impossibilitam que a gente more aqui", diz um membro da comunidade em Masafer Yatta. "Todas as pessoas aqui vivem de atividades agrícolas e de pastoreio de ovelhas. Mas os colonos nos impedem de pastorear nossas ovelhas, de modo que não podemos mais ganhar a vida se continuarmos aqui.”

As políticas de anexação de Israel na Cisjordânia ocupada constituem graves violações do Direito Internacional Humanitário e dos direitos humanos. O fim da ocupação continua sendo o único caminho para aliviar as profundas dificuldades enfrentadas pelos palestinos.

Notas

* Nome alterado para proteção.

Leia mais

  • Limpeza étnica e violência sionista na Cisjordânia após quase dois anos de genocídio em Gaza. Artigo de Irene Graíño Calaza
  • Smotrich: "3.400 assentamentos aprovados na Cisjordânia, adeus ao Estado da Palestina"
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