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O casamento explicado por Erasmo. Artigo de Gianfranco Ravasi

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13 Setembro 2025

"Uma menção especial vai para as orações intensas e evocativas a serem postas nos lábios do homem para sua esposa e vice-versa, mesmo que marcadas pelo clima cultural daquela época que, contudo, Erasmo muitas vezes sabia transcender e transformar, quase beirando a sensibilidade dos nossos tempos".

O artigo é de Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 07-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Clássicos. Dois ensaios aparecem pela primeira vez em italiano sobre o tema: "Encomium matrimonii" (1518) e "Institutio Christiani matrimonii" (1526).

O Papa Leão XIV, membro religioso dessa Ordem fundada em 1244, popularizou os agostinianos. Poucas pessoas sabem, porém, que entre eles – pelo menos no período inicial de sua biografia – está uma das maiores figuras do humanismo, Erasmo de Roterdã, nascido entre 1466 e 1469 e falecido em Basileia em 1536. De fato, aos 12 anos, órfão de pais, foi acolhido por um convento agostiniano holandês, onde recebeu uma formação de qualidade, culminando em sua ordenação sacerdotal em 1492. Foi o Papa Leão X quem o dispensou do estado religioso em 1517, favorecendo assim seu desejo de viajar pela Europa e conhecer as diferentes culturas.

Na realidade, ele já havia anteriormente iniciado essa peregrinação cultural, tanto que se formou em teologia em Turim em 1506. Entende-se, então, porque nessa cidade há tempo tenha se criado um centro europeu de estudos humanísticos "Erasmo de Roterdã", principalmente graças a Renato Uglione. Ele é responsável pela série Corona Patrum Erasmiana, que, além da antiga literatura cristã, também aborda a produção humanista. Portanto, Erasmo não poderia faltar, de quem agora se publica em edição crítica organizada por Elisa Tinelli um tratado à primeira vista surpreendente no tema, De contemptu mundi, O Desprezo do Mundo. Está disponível em seu texto original em latim, acompanhado pela versão italiana e por um amplo comentário. Devo salientar que já em 2020, um estudioso conhecido dos leitores deste suplemento, Carlo Carena (1925-2023), me havia enviado sua edição do texto de Erasmo, publicada por La Vita Felice. A genealogia desse tema ascético tem uma origem antiga, especialmente na obra homônima de Lotario di Segni, que se tornaria Papa em 1198 sob o nome de Inocêncio III. Na verdade, poder-se-ia remontar até ao título igualmente significativo De fuga saeculi, de Santo Ambrósio, sem mencionar Hugo de São Vítor, mestre saxão falecido em Paris em 1041 e autor de um igualmente eloquente De vanitate rerum mundanarum. Pode ser surpreendente que tal abordagem, aparentemente pessimista, tenha entrado também no grupo daquele que faria do diálogo entre teologia e humanismo e da aliança entre erudição e piedade seu cavalo de batalha, entrando em polêmica, também por essa via, com seu interlocutor Lutero.

O certo é que na base se encontra a experiência de Erasmo da solidão monástica agostiniana, já criticada por suas degenerações em alguns âmbitos em sua obra mais famosa, Elogio da Loucura, cujo espectro irônico é, no entanto, mais amplo. Sua celebração da vida monástica é, na realidade, fundada na liberdade que ela cria para o estudo e o desfrute intelectual. De fato, a pars destruens dos sete primeiros capítulos do tratado é seguida, nos capítulos 8 a 11, pela exaltação da vida solitária como um paraíso de delícias culturais, descrito recorrendo até mesmo ao imaginário da filosofia epicurista. O capítulo final, 12, é, talvez, uma reconsideração do conteúdo anterior, uma espécie de correção da mira do tratamento no momento da publicação dessa obra juvenil, em 1521, com uma contraposição entre a pureza do monaquismo primordial em relação àquele indecoroso contemporâneo. Como comenta a curadora, "não é o hábito que se veste que importa, visto que não é o capuz que faz o monge, mas sim a sinceridade, a pureza, a temperança e a coerência nos comportamentos exteriores".

Que a presença do humanista continue sendo frutífera hoje é atestado por outra série, a Biblioteca Erasmiana Europea, igualmente rigorosa ao oferecer uma seleção de suas obras e de outros autores italianos e europeus do início do século XVI. Recentemente apareceram pela primeira vez em uma edição italiana (sempre com acompanhamento do texto latino) dois de seus ensaios tematicamente homogêneos, o Encomium matrimonii (1518) e a Institutio Christiani matrimonii (1526), com curadoria de Lucia Felici e Olivia Montepaone, com uma rica introdução e um importante aparato de notas. Esse também é um tema bastante inesperado, que reflete a atenção do estudioso às estruturas e aos fermentos sociais daquela época, marcada pela nova "secularidade" do humanismo e perturbada pela irrupção da Reforma Protestante. Sugestivo é o fim ocasional do Encomium: persuadir um jovem parente da bondade da renúncia ao celibato eclesiástico para se casar com uma moça virtuosa e, assim, dar origem a um casamento e a uma geração. Assim, temos uma exaltação – também baseada em textos bíblicos – de um sacramento que ramifica seus efeitos benéficos na vida social e religiosa, sem esconder as dificuldades que surgem na vida de casal, rejeitando, no entanto, a tendência masculina de atribuir sua causa à mulher. Erasmo não hesitava, portanto, a se embrenhar no horizonte escuro da crise conjugal, com a irrupção do ciúme e a própria ruptura do relacionamento. Sobre o divórcio, após reafirmar o princípio da indissolubilidade enunciado por Cristo, na edição seguinte do Encomium introduzia-se uma cautelosa possibilidade de dissolução do vínculo.

À margem, recordamos que Erasmo, forte crítico das degenerações hipócritas do celibato no clero, havia proposto a abolição da obrigação do celibato eclesiástico. Muito mais se descobrirá lendo também a segunda obra, a Institutio, uma verdadeira summa do pensamento nupcial erasmiano. Tornou-se "um marco para o matrimônio na Europa moderna". Uma menção especial vai para as orações intensas e evocativas a serem postas nos lábios do homem para sua esposa e vice-versa, mesmo que marcadas pelo clima cultural daquela época que, contudo, Erasmo muitas vezes sabia transcender e transformar, quase beirando a sensibilidade dos nossos tempos.

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