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MAGA: como o tiro de Trump sai pela culatra. Artigo de Timothy Hopper

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12 Agosto 2025

Em 200 dias, governo que queria restaurar a “grandeza” dos EUA, produz o oposto. Washington confronta aliados estratégicos, envolve-se em atoleiros, fracassa frente a inimigos e vê Pequim despontar como alternativa de estabilidade e confiança.

O artigo é de Timothy Hopper, internacionalista formado pela American University, e comentarista de política externa, publicado por Foreign Policy in Focus, e reproduzido por Outras Palavras, 11-08-2025. A tradução é de Antonio Martins.

Eis o artigo.

Donald Trump chegou ao poder com o slogan grandioso de “Make America Great Again”, “Tornar os EUA grandes outra vez”, prometendo recolocar o país num ápice inigualável de poder global. Essa promessa, carregada de fervor nacionalista, conquistou o coração de seus apoiadores.

No entanto, ao revisar seus primeiros 200 dias de governo – especialmente o recente ataque às instalações nucleares do Irã – surge uma pergunta fundamental. Esse slogan realmente tornou os EUA maiores ou, na verdade, acabou fortalecendo outros atores geopolíticos, de adversários a aliados? De um Irã mais unido e uma Europa em busca de autonomia a uma China mais legitimada e um Israel mais dependente, as políticas unilaterais e sensacionalistas de Trump têm gerado com frequência o oposto do que pretendiam.

Irã: união forjada pela ameaça militar

A estratégia de “pressão máxima” de Trump contra o Irã, que começou com a retirada dos EUA do acordo nuclear em 2018, culminou em um ataque militar sem precedentes às instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan em 22 de junho de 2025. Essa operação, realizada com bombardeiros “invisíveis” B-2 e mísseis Tomahawk, tinha como objetivo destruir o programa nuclear iraniano e forçar Teerã à submissão.

Em vez disso, o tiro saiu pela culatra de forma espetacular. Ao invés de enfraquecer o Irã, reforçou um sentimento de solidariedade nacional. Diante de sanções econômicas esmagadoras e agora uma ameaça militar explícita, os iranianos se uniram em torno da bandeira. Autoridades do país anunciaram, além disso que as instalações nucleares haviam sido evacuados antecipadamente e não continham material radioativo, demonstrando a preparação do Irã para esse cenário extremo.

Além de não causar danos irreparáveis ao programa nuclear iraniano, o ataque concedeu a Teerã maior legitimidade internacional – especialmente entre os países do Sul Global. O ataque de retaliação do Irã a uma base militar dos EUA no Catar deixou claro que Teerã não é passivo nem impotente para reagir e afetar os interesses norte-americanos.

Europa: impulso rumo à autonomia militar

Trump celebrou como um grande sucesso sua pressão implacável sobre os membros da OTAN para que aumentem os gastos com defesa para 5% do PIB. Na cúpula recente da organização (junho de 2025 em Haia), todos os membros, exceto a Espanha, concordaram em atingir essa meta até 2035.

No entanto, essa abordagem agressiva gerou um resultado paradoxal. Liderados pela França e Alemanha, os europeus aceleraram sua busca por autonomia de defesa. Iniciativas como o Fundo Europeu de Defesa e a Iniciativa Europeia de Intervenção mostram a determinação da Europa em reduzir a dependência da hegemonia dos EUA e desenvolver suas próprias capacidades militares independentes. A longo prazo, esses avanços podem transformar a Europa em um ator militar mais poderoso e autônomo, agindo com menos deferência a Washington.

China: papel global legitimado graças aos erros dos EUA

A guerra comercial de Trump contra a China, que visava conter a ascensão econômica e a influência global de Pequim, incluiu tarifas pesadas e restrições comerciais. No entanto, essas medidas foram em grande parte um tiro no pé.

Enquanto as ações unilaterais e erráticas dos EUA – inclusive ações desestabilizadoras no Oriente Médio – corroíam sua posição global, a China aproveitou a oportunidade para se apresentar como um parceiro estável e confiável, especialmente por meio de sua Iniciativa do Cinturão e Rota e do aprofundamento de laços com nações em desenvolvimento.

A mídia estatal chinesa classificou as ações americanas como “insensatas” e uma ameaça à ordem global, usando esse discurso para consolidar a imagem da China como uma potência legítima e estável.

Ao diversificar suas fontes de energia por meio de parcerias com a Rússia e a Ásia Central, a China também reduziu sua vulnerabilidade a rotas comerciais arriscadas. Como resultado, os esforços para conter Pequim não a enfraqueceram, mas reforçaram sua posição, enquanto o isolamento dos EUA no cenário mundial aumentava.

Israel: dependência às custas dos interesses dos EUA

O apoio incondicional de Trump a Israel – desde a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém até o ataque conjunto às instalações nucleares do Irã – supostamente visava fortalecer os laços bilaterais. Na realidade, essas políticas, em especial o ataque coordenado mais recente, apenas aprofundaram a dependência de Israel em relação a um auxílio financeiro e militar norte-americano sem precedentes.

Essa dependência canalizou recursos dos EUA para um compromisso caro e de prazo indefinido, que também aumentou as tensões regionais. O jornal israelense Haaretz alertou que o ataque poderia arrastar Israel para uma “longa e sangrenta guerra de atrito” e até elevar o risco de um conflito global. Em vez de servir aos interesses de longo prazo dos EUA, essas ações deram ao Irã e a outros atores regionais um pretexto para expandir sua influência, deixando Washington arcando com os altos custos de sustentar Israel.

O crescente isolamento dos EUA

Talvez o maior paradoxo das políticas de Trump seja que, apesar de terem sido concebidas para tornar os EUA “maiores”, elas os deixaram mais isolados no cenário global.

O ataque ao Irã – denunciado pelos democratas dos EUA como carente de uma estratégia clara e de autorização do Congresso – atraiu condenação internacional. Países como Cuba, Iraque e Turquia criticaram a ação.

O unilateralismo de Trump, sua retirada de acordos internacionais como o acordo nuclear com o Irã e suas decisões impulsivas não apenas fortaleceram rivais, mas também corroeram a confiança dos aliados.

Em um mundo cada vez mais dependente de cooperação, as políticas divisionistas de Trump empurraram os EUA de uma posição de liderança para as margens. “Make America Great Again” foi uma promessa que conquistou muitos corações. Mas, na prática, acabou beneficiando outros.

O ataque militar ao Irã, que deveria demonstrar o poderio norte-americano, unificou o país. A Europa avançou rumo à independência defensiva. A China ganhou legitimidade global. E Israel se tornou uma dependência cara. Longe de cumprir sua promessa original, a agenda de Trump paradoxalmente fortaleceu outros – frequentemente às custas dos próprios EUA.

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