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12 Agosto 2025

"Que o 'Estado judeu' esteja cometendo o genocídio dos palestinos, com o claro objetivo de finalmente concretizar o lema fundador do sionismo ("um povo sem terra, por uma terra sem povo"), é um terrível curto-circuito da história que não podemos remover, mas deve ser encarado de frente, assim como Olère olhava para si mesmo. Não tem nada a ver o 7 de outubro, mas sim uma longa história", escreve Tomaso Montanari, historiador de arte italiano, em artigo publicado por il Venerdi, 08-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Obra de David Olére. (Foto: Reprodução)

O autor dessa pintura, David Olère (nascido em 1902 em Varsóvia), foi trancado em Auschwitz por ser judeu: e aqui fez parte do fundo do abismo, as unidades especiais de deportados que colaboravam com os nazistas para tentar se salvar (a miserável mão de obra do massacre... aqueles que eventualmente preferiam mais algumas semanas de vida - que vida! - à morte imediata, mas que em nenhum caso se induziram, ou foram induzidos, a matar por suas próprias mãos. Repito: acredito que ninguém esteja autorizado a julgá-los, nem aqueles que conheceram a experiência do campo de concentração, muito menos aqueles que não a conheceram": assim se expressa Primo Levi).

Cenógrafo e pintor, Olère começou a pintar o Holocausto após a libertação: quase como um ato de reparação para com aqueles a quem, tão atrozmente, sobrevivera. E também como um terrível ato de autoacusação, ou melhor, de contínua introspecção crítica para com aquele seu eu daqueles anos aterrorizantes.

O segundo motivo é evidente nesse implacável autorretrato: ele o transmite enquanto garante a comida deixada pelos mortos, no pesadelo coletivo de um genocídio perpetrado (também) pela fome. Um genocídio cujas vítimas primeiras eram as crianças, como demonstra a boneca abandonada: para truncar qualquer ideia de futuro para um povo inteiro. Somente o uniforme e a tatuagem nos permitem hoje distinguir essa figura do retrato de um morador de Gaza. Não a intenção dos carrascos, não o genocídio (também) pela fome, não a degradação coletiva, não o extermínio das crianças, não o sentimento de culpa daqueles que de alguma forma sobrevivem.

Que o "Estado judeu" esteja cometendo o genocídio dos palestinos, com o claro objetivo de finalmente concretizar o lema fundador do sionismo ("um povo sem terra, por uma terra sem povo"), é um terrível curto-circuito da história que não podemos remover, mas deve ser encarado de frente, assim como Olère olhava para si mesmo. Não tem nada a ver o 7 de outubro, mas sim uma longa história.

O próprio Primo Levi (em uma entrevista de 1984 a Gad Lerner) pressentiu os sinais de perigo: "O centro de gravidade do judaísmo deve, portanto, ser invertido, sair de Israel, retornar entre nós, judeus da Diáspora, que temos a tarefa de lembrar aos nossos amigos israelenses a vertente judaica de tolerância." Infelizmente, isso não aconteceu, e hoje o museu de Auschwitz também fala de Gaza. E da natureza humana, porque esse quadro terrível é um espelho que nos diz respeito: a todos nós.

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