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29 Março 2025

Uma nova onda de projetos de mercados de carbono avança sobre as comunidades indígenas e camponesas, sobretudo em florestas e também em comunidades com agricultura camponesa.

A reportagem é de Silvia Ribeiro, jornalista e pesquisadora uruguaia, publicada por Desinformémonos, 21-03-2025. A tradução é do Cepat.

O Movimento Mundial pelas Florestas, por iniciativa de comunidades indígenas da Amazônia e da América Latina, produziu o vídeo Não ao REDD e aos mercados de carbono, que compartilha as experiências e perspectivas das comunidades que sofrem ou estão ameaçadas por esses projetos. É uma boa ferramenta para as comunidades e organizações, curta e fácil de compartilhar.

Como aconteceu anteriormente com os projetos florestais chamados REDD, há ONGs e técnicos que se aproximam das comunidades com promessas de que poderão gerar dinheiro para elas vendendo a absorção de carbono de suas florestas e solos, supostamente sem fazer quase nada ou com poucas mudanças em suas formas de manejo tradicionais. Ocultam que esses projetos, na verdade, retiram deles o controle de suas florestas e territórios e que os lucros são principalmente para grandes empresas poluidoras e para as próprias ONGs e técnicos que intermedeiam a relação com as comunidades.

Em muitos casos, são também projetos fraudulentos, não só porque enganam as comunidades, mas também na venda de créditos de carbono, já que na maioria dos casos só “vendem ar”, sem nenhuma evidência real de que esses chamados “créditos de carbono” tenham sido gerados. Vejam, por exemplo, este artigo Vendas de ar: fraude e violência em mercados de carbono.

O vídeo do Movimento Mundial pelas Florestas registra um encontro entre comunidades de vários países da bacia amazônica, ocorrido em julho de 2024, no território Ka'apor, Brasil, para entender o assunto e compartilhar experiências.

Nilson da Silva, líder de comunidades ribeirinhas na Amazônia do Brasil, afirma: “Quando é o caso da exploração de madeira, vemos passar as balsas com as toras, vemos como a nossa riqueza vai para outra região. Hoje, não. Hoje, é um mercado de carbono. O que estão vendendo não se vê, não se toca, não se pode tomar, mas impede as nossas formas de vida nas florestas. As florestas estão aí há anos, convivemos e cuidamos dela e agora eles vêm de fora com um projeto que dizem que vão salvar essa floresta”. Nilson relata que havia lá, em seu território, há 10 anos, um projeto de créditos de carbono e eles nem sequer sabiam. Eles o denunciaram e contestaram.

Ruth Alipaz Cuqui, uma líder indígena de San José de Uchupiamonas, Bolívia, explica que “existem diferentes tipos de contratos, com variações, mas todos são muito perigosos, porque podemos ficar presos neles e, depois, ter que enfrentar consequências que não conhecíamos. É muito difícil sair desses contratos porque são de prazos muito longos, não reconhecem nossas culturas, nossos conhecimentos, nossas formas de manejo. Restringem o acesso às nossas florestas e podem até nos proibir de tocá-las”.

Herlina Sukmawati, liderança indígena Dayak, da Indonésia, faz a mesma observação em uma mensagem de vídeo compartilhada no encontro. “As mulheres são as que mais sofrem com os projetos REDD, porque somos proibidas de entrar na floresta e também de plantar, como sempre fizemos de acordo com a nossa cultura. Não podíamos mais sequer coletar lenha, nem plantas medicinais”.

Alvaro Silvio Guadir, líder indígena de Pastos, Colômbia, relata a experiência de sua comunidade: “Não tínhamos conhecimento do que eram os créditos de carbono, mas já havia um contrato assinado sobre o nosso território por um período de 30 anos, com a opção de prorrogá-lo por 100 anos. Não respeitaram o nosso direito ao consentimento livre, prévio e informado. As cláusulas do contrato não estão de acordo com os valores de nossa cultura, natureza, comunidade e território”. Conseguiram suspender esse projeto por violação do direito ao consentimento livre, prévio e informado.

“É um novo tipo de cobiça. Agora, são os mineradores do ar”, diz Alex de Souza Maciel, líder quilombola do Brasil. “Sofremos muito assédio de empresas que querem comprar carbono”.

Winnie Overbeek e Teresa Pérez, do Movimento Mundial pelas Florestas, explicam que o comércio de carbono é um negócio fictício, não contribui em nada para deter a mudança climática, mas continua apesar das diversas denúncias de fraude, porque é um negócio para as ONGs intermediárias e para as empresas mais poluentes, que assim compram o direito de continuar emitindo gases do efeito estufa.

Em maio de 2024, havia 314 projetos em mercados de carbono no México, a maioria florestais (88%) e 4,5% projetos agropecuários de carbono, de acordo com um relatório elaborado pelo Instituto Global para o Crescimento Verde para o governo mexicano.

De maio de 2023 a 2024, surgiram mais 66 projetos, porque os “mineiros do ar” estão à caça de comunidades desprevenidas. Este vídeo é útil para entender os riscos existentes e promover a organização coletiva contra essas novas formas de espoliação.

Leia mais

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