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Três desafios para a Igreja do Vaticano II: Descerdotalização, desromanização e desantropologização. Artigo de Jorge Costadoat

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21 Janeiro 2025

  • “Em 2025 farão sessenta anos desde o encerramento do Concílio Vaticano II. Vale a pena perguntar, então, se a Igreja Católica está caminhando na direção que se deu”
  • “Os três desafios: a descerdotalização do cristianismo católico; a desromanização das igrejas regionais; e a desantropologização da espiritualidade”
  • “Hoje, a descentralização gera a maior tensão dentro da Igreja Católica. O próprio Papa Francisco impulsiona a sinodalidade ou, em outras palavras, uma ‘democratização’”
  • “Hoje, os cristãos deveriam experimentar Deus através de uma criação criada e realizada em Cristo. Eles têm o título: o Cristo cósmico, mas falta-lhes quase todo o resto”

"Este 2025 deverá ser uma ocasião para importantes debates teológicos na Igreja Católica. Estes três tópicos desafiam a fidelidade ao Vaticano II", escreve Jorge Costadoat, SJ, em artigo publicado por Religión Digital, 21-01-2025.

Eis o artigo.

Em 2025 completar-se-ão sessenta anos desde o encerramento do Concílio Vaticano II. Vale a pena perguntar, então, se a Igreja Católica está caminhando na direção que tomou. Saber o que estava em jogo entre 1962 e 1965 é essencial porque, caso contrário, é muito provável voltar atrás. Já haverá quem este ano estude a questão em perspectiva, comparando o pré e o pós-conciliação. Não faremos isso aqui. Em vez disso, diremos algumas breves palavras sobre o que nestas últimas seis décadas surgiram como os maiores desafios para uma Igreja que quer ser fiel à sua tradição.

Ao longo dos anos, vemos três desafios, entre outros, tornando-se extremamente importantes. São elas: a descerdotalização do Cristianismo Católico; a desromanização das igrejas regionais; e a desantropologização da espiritualidade

Em relação ao primeiro, a Igreja Católica, especialmente na sua versão latina, durante séculos, ofereceu “salvação” através da pessoa e da ação de um ministro chamado sacerdote. O problema é que este ministro, especialmente formado para celebrar os sacramentos, administra a separação e relação entre o sagrado e o profano, controla o acesso à comunhão eucarística e, de uma forma muito problemática hoje, é reconhecido ou pede para ser reconhecido como santo homem Esta forma de entender o ministério é hoje fortemente discutida tanto pela teologia como pela cultura, pois constitui aquela versão penitencial do cristianismo do segundo milênio que o Vaticano II quis superar.

O Concílio guiou a Igreja na direção oposta: declarou que o sacramento do batismo deve ter precedência sobre o sacramento das ordens sacerdotais. Recordou que a Igreja é, antes de tudo, o Povo de Deus no qual os batizados caminham juntos rumo à pátria eterna como irmãos e irmãs (Lumen gentium, II); e esperava que os ministros, como todos os batizados, se concentrassem principalmente no anúncio do Evangelho. O Vaticano II queria que estes ministros fossem chamados de “presbíteros” e, se possível, não mais “sacerdotes”. A avaliação da aceitação destas inovações fica para outro momento. A nossa opinião é que esta espécie de “descerdotalização” do ministério ordenado promovida pelo Concílio deve continuar.

Outra questão de grande relevância é a necessidade de avançar para uma desromanização da Igreja em favor do desenvolvimento das igrejas regionais e locais. Antigamente, na bacia do Mediterrâneo, existiam cinco patriarcados, um dos quais era o de Roma, com a responsabilidade particular de preservar a unidade. Contudo, esta unidade não implicava uniformidade. Os outros patriarcados – Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Alexandria – mantiveram identidades particulares.

No período pós-conciliar, Karl Rahner percebeu que no evento conciliar houve, de forma embrionária, uma “Igreja mundial” análoga à dos primeiros séculos. Hoje, a descentralização gera a maior tensão dentro da Igreja Católica. O próprio Papa Francisco impulsiona a sinodalidade ou, por outras palavras, a “democratização”. No futuro, poderão surgir igrejas predominantemente africanas, asiáticas, latino-americanas e europeias, dada a autonomia para se moldarem de acordo com as suas próprias histórias e culturas. Igrejas com liturgias próprias, acentuações éticas, direito canônico, comunhão com outras espécies que não as do pão e do vinho? Será possível, então, pôr fim à exportação e à colonização do catolicismo romano? Não sabemos, mas é cada vez maior esta exigência.

Um terceiro desafio surge da atenção aos sinais dos tempos. Se, como acreditam os cristãos, o Espírito atua na história e se Deus se manifesta através dele, a consciência da necessidade urgente de uma viragem ecológica e ambiental exige um questionamento radical do ser humano como culpado da catástrofe iminente. Diz-se que entrámos no Antropoceno, ou seja, na era em que está claro que o ser humano já não se pode ver como dominador absoluto do planeta. Em vez de explorar os recursos e o ambiente, ele deve assumir a responsabilidade pela Terra.

Porém, o Cristianismo propõe a salvação da criação através de um homem: Jesus Cristo. Na modernidade, a cristologia aprofundou o mistério da humanidade de Cristo, favorecendo uma maior humanização e libertação dos oprimidos. Esta concentração antropológica, tão benéfica num aspecto, distanciou os cristãos da antiga convicção de Cristo como mediador da criação (Jo 1, 3; Col 1, 15-17; Ap 3, 14). Hoje, os cristãos deveriam experimentar Deus através de uma criação criada e realizada em Cristo. Eles têm o título: o Cristo cósmico, mas faltam quase todo o resto.

Este 2025 deverá ser uma ocasião para importantes debates teológicos na Igreja Católica. Estes três tópicos desafiam a fidelidade ao Vaticano II.

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