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Os Magos, uma história de Belém entre muitas culturas: um diário de viagem. Artigo de Alberto Fraccacreta

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07 Janeiro 2025

"O que a consciência medieval aprofundará no mistério de Belém coincide com um 'processo de criação de mito, destinado a esclarecer, aprofundar, desvendar o significado recôndito escondido no texto, sem se preocupar com sua historicidade' ", escreve Alberto Fraccacreta, escritor italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 05-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Situada na Cisjordânia, a cerca de dez quilômetros de Jerusalém, Belém é a cidade de muitas pessoas e coisas, muito além dos seus atuais trinta mil habitantes: em primeiro lugar, de Davi, do pão (de acordo com a etimologia hebraica), da carne (de acordo com aquela árabe), do túmulo de Raquel, da paz predita por Miqueias, do suq, do parto virginal de Maria, do The Little Drummer Boy, do cometa Halley, da Manger Square, de anjos e pastores que aparecem na noite do Redentor... Hoje, o pastoreio ainda é uma atividade importante em Belém, juntamente com o turismo religioso e a produção de óleo, frutas, cereais, vinho (um “vinho de massa”) e brandy. Situada às margens do deserto e construída nas encostas de duas colinas, separada de Jerusalém por um muro divisório, a cidade fica em um terreno acidentado, repleto de cavernas naturais, mas facilitado por um considerável suprimento hídrico. Essa é a geografia física. E a história de Belém? Antonio Musarra, um medievalista que trabalha na Universidade “Sapienza” de Roma, reconstitui em I Magi e la Stella. Viaggio a Betlemme (Os Magos e a Estrela. Viagem a Belém, em tradução livre, il Mulino “Biblioteca storica”, pp. 328, € 30,00) a ampla parábola de um “lugar do coração” para muitas culturas, por meio de um caderno de viagem que mistura referências pontuais com observações de viagem e anotações pessoais e mostra ao leitor “como se preparar para uma busca”.

Livro "I Magi e la Stella. Viaggio a Betlemme" de Antonio Musarra

Na área de Belém, os arqueólogos encontraram vestígios humanos que remontam ao período neolítico, talvez devido à sua posição estratégica como contato entre a Ásia e a África Oriental e ao seu grande suprimento de água. O primeiro atestado escrito, no entanto, está nas cartas de Amarna, que datam do século XIV a.C., nas quais o rei de Jerusalém pede a seu colega egípcio reforços contra os Habirus. A história davídica, deixando de lado os nexos puramente históricos, encontra um “cenário ideal” em Belém (citada na Bíblia cerca de quarenta vezes, mas sem um papel de destaque): “É nessa terra”, explica Musarra, “que o ‘renovo de Jessé’ constrói uma sólida liderança política, estendendo progressivamente seu poder sobre todo o território de Judá até se tornar seu soberano”. No Novo Testamento, é claro, a importância da terra natal de Davi cresce desmedidamente. As profecias dos já citados Miqueias (Mi 5,1-4) e Isaías (Is 11,1-6) são seguidas pelas crônicas da infância de Jesus feitas por Mateus (Mt 1,18-2:23) e, em particular, por Lucas (Lc 1,5-2:2), que narra o censo promulgado por César Augusto e a viagem de Maria e José de Nazaré justamente para Belém, já que ele - saddiq, “homem justo” - pertencia “à casa e à família de Davi”.

Lá acontecem os sinais conhecidos em todos os cantos do mundo: a “grande alegria” anunciada pelo anjo, a “criança envolta em faixas” e “deitada em uma manjedoura”, o Gloria in excelsis Deo, a bênção dos pastores. A versão de Mateus, por outro lado, apresenta os Magos, homens sábios do Oriente: eles não seriam os necromantes descritos por Plutarco, mas sim os depositários dos “princípios fundamentais do zoroastrismo, transmitidos pelo Avestá”. Musarra enfatiza as discrepâncias históricas nos episódios dos Evangelhos e sugere que o nascimento de Jesus em Belém pode ter tido uma função puramente messiânica. O que é certo é que, além das hipóteses e dos raciocínios, passar pela Gruta da Natividade - localizada sob o altar-mor da basílica - continua sendo uma experiência existencial sublime: “A sensação é a de estar no centro do mundo: para além das nossas improváveis representações da natividade, o que esperamos encontrar – e que, portanto, nos propomos a procurar - corresponde ao que se encontra: um lugar místico, carregado de séculos”.

A narrativa prossegue entre a Star Street, a mesquita de 'Umar, o monastério de Mar Saba e várias reflexões: São Jerônimo, os ritos de Belém, Maria e Jesus vistos pela tradição islâmica, boinas frígias e cavalos árabes, a conquista dos cruzados por Tancredo de Altavila, a fundação régia da diocese de Belém, os aiúbidas e os mamelucos, as questões do genetlíaco de Jesus. Um ponto central do livro é a relação entre a Terra Santa e Francisco de Assis, que estava prestes a viver a “gravissima tentatio spiritus” descrita no Speculum perfectionis. Na opinião de Musarra, além da motivação canônica (a “decepção pelo comportamento de muitos frades”), poder-se-ia “reler com novos olhos” a celebração do presépio de Greccio, uma espécie de “Belém deslocada” através da celebração da Eucaristia in praesepio, ou seja, na manjedoura vazia: o retorno a um Cristo pobre, a uma kenosis na translatio eucarística.

E aqui chegamos aos Magos e à Estrela: também nesse caso, segundo o autor, estamos diante de uma representação simbólica da primitia gentium, “os primeiros pagãos que reconheceram o Senhor”, receptores de uma mensagem de luz universal. O que a consciência medieval aprofundará no mistério de Belém coincide com um “processo de criação de mito, destinado a esclarecer, aprofundar, desvendar o significado recôndito escondido no texto, sem se preocupar com sua historicidade”. No desejo ocidental de cobrir Belém de alegorias e transfigurações, há a marca d'água das palavras do ancião Simeão, ou seja, o sonho de uma expectativa realizada: “Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos: luz para revelação aos gentios”.

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