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Festa da Epifania do Senhor – Ano A - A manifestação do Amor de Deus na fragilidade e a ternura do Menino

Foto: PxHere

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Por: MpvM | 20 Dezembro 2019

"O Menino-Deus, privilegiando a pequenez, a fragilidade e a ternura, introduzirá no mundo a magia do amor, do bem querer, única força de salvação para humanidade, que desde já faz tremer o poderoso Herodes.

"Os sábios e as sábias ao adorá-Lo reconhecem que novo tempo chegou. Adorar é lutar contra tudo que destrói o ser humano que é ‘imagem sagrada’ do Divino. Adorar o Criador é respeitar e defender sua criação. Adoração e solidariedade, adoração e ecologia estão intimamente unidas. Os sábios e as sábias penetram profundamente o universo, captam sinais, aproximam-se do Mistério e oferecem sua humilde homenagem a esse Menino encarnado em nossa existência".

A reflexão é de Tea Frigerio, mmx, religiosa da Congregação Missionárias de Maria-Xaverianas. Ela possui graduação em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma - PUG e pós-graduação em assessoria bíblica pela Escola Superior de Teologia - EST e pelo Centro de Estudos Bíblicos - CEBI, São Leopoldo/RS. Atualmente atua em assessoria bíblica pelo CEBI e é assessora nacional das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs.

Leituras do dia
1ª leitura - Isaias 60,1-6: Os teus filhos vêm de longe.
 Salmo - Sal 71,2.7-13: Vão te adorar, Senhor, todos os povos da terra.
2ª leitura - Efésios 3,2-3a.5-6: Os povos são chamados a formar o mesmo corpo.
Evangelho - Mateus 2,1-12: Viemos adorar.

A Mesa da Palavra da Festa da Epifania do Senhor é tão rica e profunda que desperta a contadora de histórias que habita em mim, então vou partilhar o que meu coração fala. Meu coração fala de estrela, de anja, de voz inusitada, de trevas e escuridão, de luz brilhante que convida a levantar e olhar longe... Vislumbrar a utopia e esperançar.

As comunidades de Mateus no Evangelho da Infância, empoderam uma mulher adolescente e desconhecida, um jovem aldeano de Nazaret, vozes de anjas e anjos que ajudam a tomar decisões, alertam sobre perigo e ameaça de morte, sugerem se exilar para colocar a salvo a criança. No conto desta celebração empoderam sábios e sábias estrangeiras, que ajudam as comunidades de Mateus, humildes, pequenas e perseguidas, nos arredores da cidade de Antioquia da Síria que corriam o perigo de se fechar, a se abrir e se tornarem universais.

Permitam que conte para nós:
- Os sábios e as sábias estavam tão contentes, a longa vigília havia terminado. No céu apareceu a estrela a longo espreitada e esperada. Estrela que anunciava que novo tempo ia acontecer. Assim os antigos escritos asseguravam: quando aparecer a estrela no céu, um novo rei, um novo reino, uma nova era.

O sinal, a estrela tinha aparecido no céu. Prontamente se colocaram a caminho. Queriam encontra-lo, homenagear, ser súditos do novo rei, servir no novo reino, protagonistas da nova era.

Se aventuraram no deserto, uma longa jornada, mas a certa altura a estrela desapareceu. Onde procurar? Na capital, no palácio do rei. Pediram informação, perguntaram e, criaram uma grande confusão. O rei Herodes convocou sábios e estudiosos, sacerdotes e generais, o que lhe diziam do novo rei? Quem estava conspirando? Quem queria lhe roubar a coroa? Ignoravam, nada sabiam!

Enquanto a corte inteira estava em alvoroço, os sábios e sábias cansadas dormiam tranquilas, o coração sussurrava que a busca estava quase no fim.

Enquanto dormiam, alguém pé ante pé entrou e começou a sussurrar: “Não tenham tanta confiança, um rei sempre se agarra ao poder! Cuidado, atenção! Acordem e silenciosamente deixem o palácio, saiam da cidade, a estrela não desapareceu, se escondeu para não ser roubada pelos poderosos. A estrela gosta dos pequenos e das coisas pequenas”.

Meio dormindo, atordoados pelo barulho, deixaram o palácio e fora da cidade a estrela os esperava, os guiou até Belém, a ‘Casa do pão’, e pousou sobre um casebre. Surpresa! A estrela iluminou um jovem camponês, uma adolescente que ninava seu bebê. Difícil de acreditar, mas a voz sussurrou: “Novo rei, novo reino vem dos pobres e humilhados. O que o mundo despreza, humildade, pobreza, pequenez é o Divino apresa! ”
Os sábios e as sábias buscam, se põem a caminho para descobrir. Deixam-se guiar pelo mistério, pois os impele a necessidade de encontrar.
Herodes fica sobressaltado seu mundo estremece, é o mundo dos poderosos. Tudo vale nesse mundo, desde que assegure o próprio poder: o cálculo, a estratégia e a mentira. Vale inclusive a crueldade, o terror, o desprezo do ser humano e a eliminação dos inocentes. Parece um mundo poderoso e, se apresenta como defensor da ordem e da justiça, mas é fraco e mesquinho, pois acaba sempre buscando o menino ‘para mata-lo’.

Os sábios e sábias vindas do Oriente irrompem neste mundo de trevas, apontam o caminho àqueles que escutam os anseios mais nobres do coração humano. A estrela, saudade do Divino se torna guia que ajuda a reconhecer o Divino no Humano, na mulher-adolescente, no menino; proteger a dignidade de ser humano em vez de destruí-la; percorrer o caminho oposto ao do Herodes, ao do poder.

Não é um caminho fácil. Não basta ouvir o chamado do coração, é preciso pôr-se a caminho, expor-se, correr riscos. Os presentes que oferecem nos fazem vislumbrar seu significado simbólico. Ouro: a dignidade é valor inestimável do ser humano: tudo deve ficar subordinado à vida, colocar aos pés do Menino todas as riquezas do mundo. Incenso: o perfume do compromisso com a vida do Menino, no ser humano desabroche em dignidade plenificada. Mirra: o medicamento que cura as feridas, alivia o sofrimento, o ser humano necessita de cuidados e amorosidade, não violência e agressão.

O Menino-Deus, privilegiando a pequenez, a fragilidade e a ternura, introduzirá no mundo a magia do amor, do bem querer, única força de salvação para humanidade, que desde já faz tremer o poderoso Herodes.

Os sábios e as sábias ao adorá-Lo reconhecem que novo tempo chegou. Adorar é lutar contra tudo que destrói o ser humano que é ‘imagem sagrada’ do Divino. Adorar o Criador é respeitar e defender sua criação. Adoração e solidariedade, adoração e ecologia estão intimamente unidas. Os sábios e as sábias penetram profundamente o universo, captam sinais, aproximam-se do Mistério e oferecem sua humilde homenagem a esse Menino encarnado em nossa existência.

À voz das comunidades de Mateus responde a voz das comunidades Isaianas: “Levanta-te! Brilhe, pois, chegou tua luz.... Sim, as trevas cobrem a terra e a escuridão os povos, mas sobre você o Senhor resplandece...” (Is 60,1-2).

As palavras do profeta ressoam hoje em nossos ouvidos, voz que é anuncio, convite insistente num chamado carregado de urgência.

Levanta-te fica alerta sentinela, vigia, toma consciência. Levanta enche teus ouvidos de vozes, os olhos de imagens, deixa-as penetrar em teu coração, percebe as trevas, a neblina que envolve a humanidade. Torna-te corpo que sente e enxerga a miséria, escuta os gritos, conhece o sofrimento e, desce, não permanece indiferente, mergulha...

Levanta para te revestir da luz, para resplandecer do esplendor do teu Senhor, fazer ressoar em ti a voz antiga e sempre nova que proclama: “ide no mundo inteiro... sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (Mt 28,19).

Anuncio que se faz palavra, mas sobretudo testemunho humilde e discreto que exige coerência e credibilidade, da comunidade cristã, de cada um, uma de nós. Testemunho humilde e corajoso que nos torna companheiras de viagem de quem sofre, de quem busca o sentido da vida. Testemunho que aquece os corações, dissolve os medos da pessoa humana moderna.

Anuncio e testemunho que afirmam o compromisso de construir fraternidade, sororidade, paz na humanidade dilacerada. O anúncio se torna opção de forjar harmonia, colaboração entre as pessoas e os povos; diálogo e respeito reciproco, amor e cuidado da mãe terra e de todas as formas de vida; solidariedade com as pessoas e grupos à margem, fragilizados e tocados pela dor.

Brota uma oração que convido a elevarmos juntas ao Menino-Deus que hoje se revela ao mundo: “Jesus que nos confiaste a Boa Nova, para anunciá-la aos povos, ajuda-nos a sermos pessoas de paz, a compreender que para sermos fazedoras de paz, precisamos nos sentir em harmonia com o universo, seus espaços infinitos, com a vida e seus ritmos, conosco mesmas reconhecendo nosso lugar no universo, com todos os seres vivos, a humanidade aceitando a diversidade dos povos; com o Pai e seu inaudito projeto de salvação. Doa-nos a sabedoria que nos inquieta, nos faz vislumbrar a estrela, nos coloca a caminho, em busca, nos ajuda e reconhecer-te e a testemunhar-te. Tu que nos prometeste: - vos deixo a minha paz, vos dou a minha paz – infunde em nós a Divina Ruah e nos torna fazedoras de paz, construtoras de fraternidade, sororidade, crentes que cada dia oram: Venha teu Reino. Amén! ”

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