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04 Dezembro 2024

"A história do filho pródigo é bem conhecida e nos fala sobre o pai misericordioso que acolhe a ovelha perdida. É a parábola do perdão. É a parábola do pai maternal que acolhe, cheio de ternura e compaixão. Mas e se tentássemos lê-la de outro ângulo? Instintivamente, participamos da vivência do filho rebelde porque gostamos de sua coragem de buscar novos caminhos, de tentar e também da coragem de retornar sobre seus passos, de mudar de ideia e até mesmo de estar disposto a aceitar as consequências de suas ações", escreve Emmanuela Banfo, especialista em direitos humanos, pluralismo religioso e ética, em artigo publicado por Riforma, 04-12-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. Encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele” (Lucas 15, 21-25.28).

Quem dera um pai (uma mãe) soubesse o quanto pode aprender do filho rebelde! Sugere-nos isso uma das histórias mais conhecidas e pregadas do Novo Testamento, a do filho, ou pai, pródigo, onde o amor, feito de misericórdia e perdão, venceu o juízo, a punição e o desconhecimento.

No entanto, esse texto, como as outras narrativas de Jesus, é polissêmico e essa polissemia está ligada ao policentrismo, à pluralidade de sujeitos e pontos de vista que estão em jogo. Em nossa experiência pessoal, em nossa jornada de fé, será que nunca tivemos de lidar com o autoritarismo parental, o irmão ou a irmã invejosos, nosso desejo de fugir? Será que nunca fomos submetidos à meritocracia que classifica em bons e maus, obedientes e desobedientes, fiéis e, portanto, confiáveis, e infiéis e, portanto, irresponsáveis, não confiáveis? E o autoritarismo dos pais não é necessariamente expresso com a violência de atos ou palavras, mas sim pela violência mascarada portadora de expectativas que sobrecarregam o menino ou a menina com um fardo que é a realização dos sonhos paternos/maternos. Pessoalmente, vivenciei em primeira mão o que significa o exercício educacional de querer moldar o filho ou a filha conforme um modelo, uma imagem predefinida.

A história do filho pródigo é bem conhecida e nos fala sobre o pai misericordioso que acolhe a ovelha perdida. É a parábola do perdão. É a parábola do pai maternal que acolhe, cheio de ternura e compaixão. Mas e se tentássemos lê-la de outro ângulo? Instintivamente, participamos da vivência do filho rebelde porque gostamos de sua coragem de buscar novos caminhos, de tentar e também da coragem de retornar sobre seus passos, de mudar de ideia e até mesmo de estar disposto a aceitar as consequências de suas ações. No fato de ele não esperar perdão, há, afinal, um senso de responsabilidade, tendo percebido seu erro e estando pronto a remediá-lo. Gostamos de tudo nele. Também porque muitas vezes nos identificamos com ele, sabemos que errar é fácil e todos esperamos o perdão. Mas, acima de tudo, gostamos desse pai de grande coração. Pensamos, entretanto, que no final é graças ao filho desobediente, ao filho que quer autonomia, que o pai se torna o que é.

É graças a ele que o pai consegue expressar o fato de ser um pai do acolhimento e não da vingança, do perdão e não do ressentimento. Na dinâmica do perdão, de fato, não apenas um lado é medido, o do perdoado, mas também o do perdoador. No encontro entre as partes, é desencadeada uma dialética na qual um se torna consciente de seus erros e o outro tem de se reconciliar com aqueles sentimentos de justiça que sentenciam e punem. O pai pródigo, antes do retorno do filho rebelde, tinha apenas que se acertar com o filho disciplinado, devoto, remissivo e fiel. E é graças à rejeição, ao abandono por parte do filho rebelde que esse pai, finalmente, também toma consciência do outro que para ele – podemos dizer - havia se tornado invisível. Com quem talvez o pai tenha considerado tudo como certo, e isso fica evidente nas próprias palavras desse filho irritado, vítima da lógica meritocrática. Uma mesa nunca foi posta para ele. Ele trabalhou por anos e anos sem receber um agradecimento, um sinal de reconhecimento. Agora o pai maternal percebe que é pai de dois filhos diferentes, mas igualmente dignos de sua atenção, de seu cuidado e de seu amor.

E, de fato, no final da narrativa, ele está lá, ao lado do filho decepcionado que, pela primeira vez, o contesta.

Ele não se moveu desde aquele dia. Porque sem paz entre os irmãos, não pode haver festa. Porque sem diálogo entre os irmãos, não pode haver festa. Porque não há alegria e paz onde o outro está no pranto.

Porque se o amor do pai não os coloca em comunhão, que amor é? Se for mal interpretado na ânsia de posse exclusiva, como certamente é aquela do filho obediente, divide em vez de unir.

Essa chave de leitura pode ser encontrada em uma das muitas passagens das escrituras em que o Senhor se questiona. É um questionamento que não é autorreflexivo, mas capaz de questionar também a nós que, de alguma forma, lhe servimos de espelho. Sabemos que o Deus hebraico-cristão é um Deus autocrítico. Ele se deixa questionar. Pensamos na negociação com Abraão, quando ele se deixa persuadir por Moisés a perdoar os idólatras do bezerro de ouro, quando ele se arrepende do Dilúvio, e assim por diante, até o Jesus repreendido pela mãe siro-fenícia. Na história dos dois filhos que, no final, contestam o pai, há o questionamento sobre o amor, que, enquanto não for capaz de criar vínculos e não os destruir, enquanto não se tornar um fator transformador nas relações humanas com base no respeito mútuo, na compreensão mútua, perde seu propósito. E isso explica por que ele mesmo sai da festa e continua com seu trabalho de costura, de recomposição das relações entre seus filhos. Não basta amar. Tampouco basta a Deus amar de forma autorreferencial. Isto é, independentemente dos filhos e filhas que usam esse amor como arma uns contra os outros, em vez de uma fonte criativa de bem-estar coletivo. Ele não pode se desinteressar.

O amor de Deus entra nas contradições humanas e se deixa contaminar. Porque simplesmente decidiu caminhar conosco.

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