• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Xadrez da contagem regressiva para 2026. Artigo de Luís Nassif

Foto Públicas

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

28 Novembro 2024

Há uma contagem regressiva para 2026. E uma bomba nas eleições de 2026, que poderá implodir o que resta de sonho brasileiro.

O artigo é de Luís Nassif, jornalista, em artigo publicado por Jornal GGN, 27-11-2024.

Há um tigre faminto atrás da porta. Mas julga-se que viabilizando o arcabouço fiscal, todos os males serão afastados.

Eis o artigo.

Peça 1 – o austericídio alemão

A Alemanha vive seu pior momento no pós-guerra. O país, que já foi um dos motores do desenvolvimento mundial, parou. O país que, em outros tempos, dominou a indústria química, a elétrica, a siderúrgica, que inovou nas relações trabalhistas, parou. Não conseguiu avançar na digitalização, das novas tecnologias, derrotado pelas políticas de austeridade de Ângela Merkel – aliás, com autocrítica dela própria em sua recém-lançada biografia.

Deixou de investir em ciência e tecnologia, em inovação, em startups. Mais que isso, a partir da crise de 2008 impôs o padrão austericida do Deutsche Bundesbank a toda a União Europeia. Com o mercado europeu encolhendo, ampliou relações comerciais com China e Rússia, tornou-se dependente do gás russo. A falta de perspectivas, de melhoria da vida interna enfraqueceu o sucessor de Merkel, Olaf Scholz, que buscou o álibi de todo governante fraco: inventar um inimigo externo.

Envolveu o país na guerra da Ucrânia, afastou-se dos dois parceiros comerciais, foi afetado pela destruição do Nord Stream 1, o gasoduto que trazia gás da Rússia; não autorizou o Nord Stream 2, depois de investimento de bilhões. O austericídio matou as principais bandeiras do Partido Social-Democrata e, agora, a Alemanha está prestes a ser tomada pela ultradireita.

Peça 2 – o austericídio brasileiro

Questões climáticas elevam a inflação interna. Imediatamente amplia-se mais ainda a grita por aumento da taxa Selic. A taxa passa a 11,25% ao ano, com perspectiva de escalar mais ainda. Para esse nível, para estabilizar a relação dívida/PIB o superávit primário deveria subir para 1,5%, segundo a Instituição Fiscal Independente. Mas pode ir para 13%, para 15%.

Provavelmente abortará o crescimento do PIB de 2025, depois da boa surpresa de 2024. Empresas que estavam batendo na sua capacidade instalada, vão suspender investimentos: é mais rentável e seguro investir em títulos públicos. E haverá uma explosão de novas recuperações judiciais das pessoas jurídicas e de inadimplência das pessoas físicas, implodindo a indústria de fundos multimercados.

No terceiro trimestre de 2024, o país registrou 4.408 empresas em recuperação judicial, crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado, recorde histórico. Em outubro, o país registrou 68,1 milhões de consumidores inadimplentes, cerca de 41,2% da população adulta, 1,13% a mais que no mesmo período de 2023.

Aí, o CEO do Verde Asset, Luis Stuhlberger, depois de várias apostas erradas, proclama que o problema é o déficit nominal do governo. “Só Ucrânia, Rússia e Israel, países em guerra, têm déficit tão alto quanto o Brasil”, afirmou em entrevista ao Estadão. Como se sabe, o déficit nominal inclui os juros. Sem a conta de juros, a situação fiscal é equilibrada. E qual a saída? Mais juros.

Os bancos praticam taxas de spread suicidas. Se não houver tomador, não há problema: existem as operações compromissadas, pelas quais o Banco Central recolhe as sobras dos bancos e remunera pela CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

E assim la nave va.

Peça 3 – a estratégia

A estratégia do governo é repetir o Lula 2: três anos de austeridade, para colher os frutos no quarto ano. A partir do próximo ano, o Banco Central estará nas mãos de um presidente racional e competente, que não repetirá as declarações irresponsáveis de Roberto Campos Neto e, se tudo for bem sucedido, certamente não trará a Selic de volta a um dígito.

Em 2008 houve um boom das commodities, que trouxe receitas adicionais extraordinárias ao país. As sobras serviram para atender o mercado e permitir políticas públicas criativas.

Agora, há a perspectiva de uma guerra comercial, comandada pelos Estados Unidos. Mais que isso. A variável de ajuste, na política monetária, é o câmbio. Aumentando os juros, entram mais dólares, ocorre uma apreciação do real reduzindo os preços dos produtos comercializáveis – e aumentando a insegurança para o investimento produtivo, que é o que realmente interessa.

Agora, o governo Trump promete, de um lado, aumentar as tarifas de importação; de outro, reduzir a tributação sobre as empresas. Mais tarifas, mais inflação, mais juros; menos impostos, mais lucros, mais dividendos. Nos dois casos, os EUA serão um sorvedouro de dólares, trazendo um complicador a mais para a política monetária: as taxas de juros não responderão apenas às altas de preços, mas aos movimentos de juros nos Estados Unidos. E cada espirro de Trump, ou de Ellon Musk, sacudirá o mercado.

Peça 4 – o perigo atrás do muro

Analise todos os fatores que impediram o golpe de Bolsonaro. Um dos principais foi a formação do Alto Comando e a falta de consenso em relação ao golpe.

Mas a operação da PF afastará definitivamente Bolsonaro e deixará o bolsonarismo em mãos mais hábeis, como Tarcísio de Freitas. Em pouco tempo no governo de São Paulo, Tarcisio transformou a Polícia Militar em uma máquina de matar, politizou a organização, promoveu uma queima dos principais ativos públicos, tentou investir sobre a USP, a Fapesp e, agora, a Fundação Padre Anchieta. É um desastre administrativo.

O que um presidente como ele, ou como Romeu Zema, ou como Ronaldo Caiado, fariam com a democracia brasileira, depois dos ensinamentos sobre o fracasso do golpe de Bolsonaro? O que fariam com o sistema de promoção das Forças Armadas ou mesmo com a instituição do Alto Comando?

A mídia transformou uma gestão amplamente medíocre de Tarcísio, em um governo modelo. A operação da PF contra o golpe tem merecido ampla cobertura por ser novidade, e por ser Bolsonaro. Não há nenhum sinal de que a imprensa tenha aprendido os valores democráticos, mesmo passando o que passou no governo Bolsonaro.

Por outro lado, os grandes grupos nacionais – os novos poderosos – sonham com um governo que lhes entregue a Petrobras e os bancos públicos.

Há um tigre faminto atrás da porta. Mas julga-se que viabilizando o arcabouço fiscal, todos os males serão afastados.

Peça 5 – os trunfos do país

Paradoxalmente, o país vive sua grande oportunidade, com a transição energética e com a aproximação com a China. Todos esses fatores exigem mudanças radicais no governo.

Há tempos cobra-se aqui um Plano de Metas, com metas e prazos definidos, com formação interministerial e com participação da sociedade civil, tal como foi o Plano de Metas de JK ou o New Deal.

Há dois protótipos iniciais que poderiam servir de modelo. Um, os estudos apresentados pela comunidade científica no 5º. Encontro Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Outro, as comissões montadas entre o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e a China, para analisar os pontos de colaboração entre ambos os países..

Os temas definidos podem servir de base para um planejamento muito mais abrangente, no qual as possibilidades de parceria com a China sejam apenas um componente.

Contra o empreendedorismo individual da ultradireita, há o empreendedorismo colaborativo que poderia ser abraçado pelo governo, na forma de Arranjos Produtivos Digitais, estímulo ao cooperativismo, parceria com o sistema S e com as associações de classe.

Mas esse trabalho exigiria uma reforma ministerial que injetasse imaginação e iniciativa ao governo. Por enquanto, o que se vê são ministérios sociais e culturais acossados pela falta de verbas, espalhando o desânimo até em setores historicamente ligados a causas progressistas. Como ocorreu, aliás, com a Social Democracia alemã.

Há uma contagem regressiva para 2026. E uma bomba nas eleições de 2026, que poderá implodir o que resta de sonho brasileiro.

Leia mais

  • Eleições: um olho em 2024 e outro em 2026
  • Eleições 2024: como mudar radicalmente as campanhas. Artigo de Chico Whitaker
  • A democracia, uma prática política em declínio
  • A questão é a democracia
  • A decomposição da democracia. Artigo de Raúl Zibechi
  • Ordenar (em algo) o caos sistêmico. Artigo de Raúl Zibechi
  • Militares guardiões do extrativismo na América Latina. Artigo de Raúl Zibechi
  • Olhar sem ver, pensar sem sentir: os limites do eurocentrismo. Artigo de Raúl Zibechi
  • As esquerdas, Nicarágua e o caso Dora María Téllez. Artigo de Raúl Zibechi
  • Tenondé Porã, território Guarani Mbya: resistência e mundo novo. Artigo de Raúl Zibechi
  • Ser diferentes para mudar o mundo. Artigo de Raúl Zibechi
  • Extrativismo é uma neocolonização de países e territórios. Conferência de Raúl Zibechi
  • Compreender a nova direita para poder combatê-la. Artigo de Raúl Zibechi
  • Espiritualidade e autonomia. Artigo de Raúl Zibechi
  • A ultradireita se enraizou em nossas sociedades. Artigo de Raúl Zibechi
  • A crise do império. Artigo de Raúl Zibechi
  • Movimentos no pós-pandemia. Artigo de Raúl Zibechi
  • Um mundo sem potência hegemônica. Artigo de Raúl Zibechi
  • Não nos deixemos esmagar pela geopolítica. Artigo de Raúl Zibechi
  • Democracia laica, um valor judaico-cristão
  • As redes sociais estão transformando a democracia. Como?
  • Uma democracia que forçosamente está por vir. Artigo de Leonardo Boff
  • Professor José Geraldo de Sousa Jr: “Não há retorno da democracia”
  • Ato em defesa da Democracia: as potências e limites de mobilizações pensadas no século XX e realizadas hoje. Algumas análises
  • Com 1 milhão de assinaturas, Carta pela Democracia mostrou unidade contra ataques de Bolsonaro
  • Nas ruas e universidades, cartas e manifestações vão exaltar eleições e democracia. Confira agenda
  • Movimentos populares voltam às ruas nesta quinta em defesa da democracia e por direitos
  • “A política não considera o custo social da crise climática”. Entrevista com Stefano Mancuso
  • “Na crise climática estamos sob a mesma tempestade, mas com barcos diferentes”. Entrevista com Patricia Pinho

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados