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19 Novembro 2024

“O olhar de um missionário que experimenta, principalmente em si mesmo, o poder da misericórdia de Cristo. Um olhar não fundamentalista, mas leve, cheio daquela esperança que não decepciona porque repousa em Deus. Sempre aberto ao sorriso”. Não há palavras mais adequadas do que aquelas usadas pelo Papa Francisco, no prefácio do livro Il mio testamento, para traçar o perfil do padre Paolo Dall'Oglio, o jesuíta que completará 70 anos no próximo domingo e de quem não se tem notícias desde 29-07-2013, quando foi visto pela última vez em Raqqa, na sua Síria. Aquele foi o país que ele escolheu aos 28 anos de idade, saindo de Roma, ficando particularmente fulgurado com Deir Mar Musa, o mosteiro de São Moisés, o Abissínio, abandonado há séculos no deserto e sobre o qual ele havia lido em um antigo guia da Síria.

A reportagem é de Benedetta Capelli, publicada por L'Osservatore Romano, 15-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Cheguei aqui por aquela trilha lá em cima, o único caminho de acesso, em uma tarde de verão de 1982”. Esse é o relato que o próprio religioso faz e que pode ser encontrado no documentário de Fabio Segatori, Padre Dall'Oglio, que será exibido no cinema Adriano, em Roma, no domingo, 17 de novembro. Uma espécie de presente para o Padre Paolo e para todos aqueles que o conheceram e o estimaram.

Il mio testamento, de Paolo Dall'Oglio (Foto: Divulgação)

O diretor, em uma trama de testemunhos, entrevistas, fotografias originais e audiovisuais, propõe a parábola de um homem profundamente livre, a história de uma aventura humana que pretende oferecer uma mensagem às novas gerações.

“Os jovens”, explica Fabio Segatori, ”olham para os influencers, para uma realidade paralela que é a web e que parece ser mais importante e mais atraente do que a realidade verdadeira, física. Eles não sabem que também é possível viver de maneira heroica. Esta é uma época em que não é proibido ousar, pode-se ter uma vida heroica e isso deve ser dito, porque não se vive apenas de cantores, atores, estilistas de moda, chefs.

Sou democrático e tolerante, tudo está bem para mim, não sou puritano, eu fui punk quando era garoto, mas também é preciso dar espaço àqueles que dedicam suas vidas aos outros. Também existem esses modelos. Existe também essa possibilidade para os jovens, a de despender a juventude de uma maneira diferente”.

O Padre Paolo basicamente compreendeu essa possibilidade, o fez vivendo seu tempo, mas também compreendendo sua transcendência, o fez envolvendo seus amigos e pedindo-lhes que passassem o verão reformando um mosteiro abandonado, sujando as mãos e quebrando as costas. “O que eles ganhavam com isso? – pergunta-se o diretor - eles eram especiais?”. Fabio Segatori insiste que a história do Padre Paolo e de muitos outros que animaram Deir Mar Musa “não é uma história medieval, é a história de um nosso irmão mais velho, uma história clamorosa sobre a qual eu fiz um longo estudo para poder contar”.

De fato, levou dois anos para realiza-la, mas a conexão entre ele e o jesuíta era realmente garantida porque Segatori, por exemplo, aos 25 anos de idade, partiu em uma expedição autofinanciada à Turquia para fazer um filme sobre um texto de São João da Cruz, O Corpo da Capadócia. O objetivo era contar a história de Kaymakli, uma cidade subterrânea de sete andares onde as primeiras comunidades cristãs se escondiam para se defender da perseguição.

“Foi ali que nasceu essa paixão, essa curiosidade, essa obsessão, esse fio condutor”, explica ele, “que começou então e continua com esse filme sobre o Padre Paulo, tanto que as imagens do deserto que abrem o documentário são tiradas daquele mesmo filme que filmei em 1987 na Turquia”.

Deserto e transcendência são, portanto, os elos de conjunção de duas vidas que nunca se cruzaram. “Há algo que atrai nessa redução à essência, da paisagem, do horizonte, e isso é algo que sempre senti em profundidade e que me levou a ler os textos do misticismo oriental e ocidental desde garoto”.

“A figura de Paulo é tão forte, tão importante, e a profundidade das pessoas que interagiram com ele, que o seguiram no deserto, é tão densa, que era um dever contar porque são vidas possíveis no mundo contemporâneo”.

Pessoas como Elena Bolognesi, sua primeira seguidora, que aos 21 anos trabalhava na Fininvest e decidiu abandonar tudo para viver sete anos no deserto, a única mulher entre os homens.

“Não havia geladeira, não havia eletricidade”, conta a irmã Elena no documentário, “fazíamos uma reciclagem contínua”, a pouca água usada para se lavar, a tina colocada para coletá-la e onde as roupas eram deixadas de molho e, finalmente, o que sobrava era jogado no vaso sanitário. Uma escolha que invariavelmente fascina a muitos, o mosteiro do Padre Paolo se torna o destino de cerca de 50.000 pessoas por ano, os muçulmanos que se dirigem para lá vivem, junto com seus irmãos cristãos, uma espiritualidade que se torna escuta sem resistência, exercício de paciência, diálogo como um canteiro de obras em que um vai ao encontro do outro movendo os obstáculos, onde se experimenta o amor, uma condição para o conhecimento.

“Paolo, e não é por acaso que uso o verbo no presente, é um homem livre e, como tal”, enfatiza Fabio Segatori, ”não respeita cercas, pertenças, não faz jogos de posição, não gosta das contraposições, é difícil enquadrá-lo. Ele é totalmente livre, mesmo quando estourou a guerra civil na Síria, ele sentiu que estava do lado dos mais fracos, das pessoas que estavam se manifestando sem camisa para mostrar que estavam desarmadas”. O diretor conta que seu editor assistente dizia que o Padre Paolo não era apenas um padre, mas “um homem que está do lado da justiça”.

“Ele é um homem”, acrescenta, ”que gasta tudo o que tem e mais, a ponto de sacrificar sua própria vida pelos outros, pelo diálogo. Uma coisa me impressionou em sua simplicidade desarmante: entre as tantas belas palavras de Paolo, ele dizia que devemos simplesmente trabalhar por uma boa vizinhança. É uma sugestão para cada um de nós, nos condomínios, na vida cotidiana, nos supermercados, seria muito bom se tivéssemos um espírito positivo, aberto e de escuta em relação ao outro”.

Contar a história desse homem profundamente livre significa usar os rostos das pessoas que estavam ao seu lado como paisagem, capturando suas emoções e, acima de tudo, a alegria que Paolo doou. Uma alegria da qual ele falava quando pensava no fim da vida: “Eu digo: nossa vocação no contexto muçulmano”, escrevia o jesuíta, “deveria ser adornada com uma risada de alegria. E que seja um dia de alegria, se Deus quiser, o dia em que desfrutaremos a oferta final por Jesus e pedimos essa graça, pois é uma graça que ninguém pode atribuir a si mesmo”.

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