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14 Novembro 2024

"Para os grandes jogadores no tabuleiro de xadrez global, Trump às vezes é uma boa notícia, às vezes ruim, quase sempre uma incerteza, mas nunca a ponto de se tornar uma questão existencial. Para um país como a Índia, Trump representa a continuidade. Sua primeira presidência foi marcada por uma melhora nas relações com Nova Délhi. À medida que se delineava a competição com a China, os EUA começaram a ver a Índia como um contrapeso para o equilíbrio no Indo-Pacífico", escreve Nathalie Tocci, diretora do Instituto de Assuntos Internacionais, na Itália, professora honorária da Universidade de Tübingen, e que foi assessora da chefe da Diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, encarregada de elaborar a estratégia global europeia no campo da segurança e a defesa, em artigo publicado por La Stampa, 14-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Como muda a ordem mundial com o retorno de Donald Trump à Casa Branca? Neste ano eleitoral, em que cerca de metade da população mundial pôde ir às urnas, de longe o voto mais importante foi o estadunidense. Embora a era da hegemonia dos EUA tenha passado, continuam a representar a maior potência militar, econômica e tecnológica do mundo, com a possibilidade de influenciar a política internacional mais do que qualquer outro país. No entanto, o retorno de Trump não indica uma mudança de rumo na (des)ordem global, mas, no máximo, é seu sintoma e acelerador. Há apenas uma região no mundo em que Trump poderia se tornar a gota que faz transbordar o copo, e não para melhor: a Europa.

Para os grandes jogadores no tabuleiro de xadrez global, Trump às vezes é uma boa notícia, às vezes ruim, quase sempre uma incerteza, mas nunca a ponto de se tornar uma questão existencial. Para um país como a Índia, Trump representa a continuidade. Sua primeira presidência foi marcada por uma melhora nas relações com Nova Délhi. À medida que se delineava a competição com a China, os EUA começaram a ver a Índia como um contrapeso para o equilíbrio no Indo-Pacífico. É uma política que o governo Biden continuou, estruturando-a em formatos multilaterais como o Quad (a parceria diplomática a quatro com os EUA, a Índia, a Austrália e o Japão). Com Trump, a relação voltará a ser bilateral e talvez perca conotações estratégicas, mas para o primeiro-ministro Narendra Modi, um defensor das relações internacionais transacionais, isso não é necessariamente algo ruim. Um raciocínio semelhante pode ser estendido à China. Foi Trump quem iniciou a competição com Pequim, e há quase unanimidade não apenas no Partido Republicano, mas também no Partido Democrata, de que a China represente a principal ameaça aos EUA. Tanto que Biden herdou e, até certo ponto reforçou, o conflito com Pequim, dando-lhe um viés tecnológico-estratégico e não apenas comercial. Para Trump, o problema com o gigante asiático se resume a uma questão trivial de balanço de pagamentos, que, em sua opinião, pode ser resolvida por meio do poder coercitivo das tarifas. Pequim, às voltas com sua própria desaceleração econômica, teme uma guerra comercial. Mas, por um lado, o protecionismo dos EUA (e da Europa) contra a China já está em vigor e, por outro, é possível que, massageando o ego de Trump, seja possível chegar a um acordo comercial. De fato, embora Trump esteja obcecado pela balança comercial, está muito menos interessado na ascensão tecnológica da China e menos ainda em seus objetivos estratégicos na região da Ásia-Pacífico. Não se pode descartar a possibilidade de um entendimento no qual, em troca de um osso comercial jogado para Trump, Pequim poderia desfrutar uma vantagem estratégica sobre, por exemplo, Taiwan.

Sem falar da Rússia, onde Vladimir Putin está esfregando as mãos, provavelmente convencido de que agora terá carta branca para realizar seus objetivos imperialistas na Europa Oriental.

Atenção, isso não significa que a “paz” (traduzida em rendição) esteja próxima. Não se pode descartar, de forma alguma, a possibilidade de Putin dar um passo maior que a perna, talvez se convencendo de que chegou a hora de testar o Artigo 5 da OTAN, o que, por sua vez, poderia desencadear uma guerra estendida no continente europeu que também arrastaria Washington. E mesmo que Putin fingisse aceitar um acordo, sempre para massagear o ego e manipular Trump, é evidente que isso levaria, no máximo, a uma trégua temporária.

Além disso, há as grandes questões transnacionais, do clima à tecnologia e à proliferação nuclear; questões que exigiriam, por definição, soluções multilaterais. E é evidente que Trump não ajudará nesse aspecto, pois vê o multilateralismo como a contenção dos “espíritos animais” estadunidenses. Mas, como ficou evidente nesta semana moderada que viu o início da COP29 em Baku, o multilateralismo já não está se saindo nada bem. Em resumo, Trump representa o sintoma da doença da desordem global e, certamente, no comando dos Estados Unidos, ele tem o poder de exacerbá-la. Mas já estamos no vórtice.

Diferente, por outro lado, é o discurso para o tabuleiro europeu. Aqui, sim, Trump corre o risco de inverter o curso ou acelerar uma dinâmica de declínio além do ponto de não retorno. Uma guerra comercial em duas frentes, com a China de um lado e os EUA do outro, ameaça mergulhar as frágeis economias da Europa na recessão. O afastamento dos EUA da Ucrânia e da segurança europeia ameaça dividir a Europa, impedindo assim o surgimento de uma União capaz de se defender. E, ainda mais tragicamente, Trump pode acelerar a orbanização da Europa, destruindo as democracias liberais e a integração europeia. Mas se tudo isso acontecer, Donald Trump não será o responsável. Será contra nós mesmos que teremos de apontar o dedo.

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