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Que a caridade seja um pilar de nossas comunidades cristãs. Entrevista com Roberto Repole

Foto: Arturmarciniecphotos | Canva Pro

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21 Outubro 2024

A primeira reação foi de grande gratidão. “De certa forma, eu me vi pequeno novamente e disse a mim mesmo que o Senhor realmente me acompanhou e continua a me acompanhar com muita ternura”.

Dom Roberto Repole, arcebispo de Turim e bispo de Susa, está entre os 21 novos cardeais, dos quais quatro italianos, que serão nomeados pelo Papa no Consistório do próximo 7 de dezembro. Não se trata de uma escolha óbvia, já que Francisco superou o automatismo segundo o qual uma sé arquiepiscopal importante tinha que ser liderada pastoralmente por um cardeal. Portanto, a surpresa de Repole ao ouvir seu nome pronunciado pelo Pontífice no Angelus de 6 de outubro foi particularmente grande. "Eu realmente não esperava por isso", explica ele. "Como escrevi, eu estava à mesa com meus familiares, na casa dos meus pais, e foi uma bela forma de receber a notícia. Repensei no caminho de minha vida e nos dons que recebi desde criança, até esse último dom do Papa Francisco".

A entrevista é de Riccardo Maccioni, publicada por Avvenire, 18-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Talvez algo no dia anterior poderia ter sido percebido. O papa havia se dirigido ao senhor até mesmo em dialeto.

Eu estava no Sínodo, do qual estou participando, e fui cumprimentar o Papa. Quando o Santo Padre me viu, ele disse “cerea” (uma forma piemontesa mais formal de saudação do que o simples “ciao”), ao que eu também respondi “cerea”. Em seguida, ele acrescentou: “Eu estava pensando em você nos últimos dias, mas falaremos sobre isso na segunda-feira, de qualquer forma é uma coisa boa”. Depois, entendi o que ele quis dizer.

Comentando na hora a notícia, o senhor disse que a escolha do Papa mostra sua grande atenção às Igrejas de Turim e Susa.

Sim, sem dúvida, e acredito que, nesse contexto, possa realmente ser lida como uma confirmação do caminho tomado, que é um pouco de renovação eclesial. A decisão do Pontífice nos estimula, digamos, a sermos ainda mais convictos, mais evangélicos no que estamos fazendo.

Um caminho de renovação que também é difícil, porque mudar nunca é confortável. É preciso vencer as resistências.

Acima de tudo, porque também se trata de imaginar uma forma de existência da Igreja que não temos diante de nossos olhos, diferente da que herdamos. Mas, apesar do esforço, não se pode deixar de ver o grande apreço expresso por muitos e também, eu diria, a esperança com que realmente tantos cristãos, padres, diáconos e religiosos olham para a possibilidade de ser comunidade de uma maneira diferente.

Sua última Carta pastoral retoma no título uma expressão de Jesus durante o episódio da multiplicação dos pães: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mc 6,37). No centro está o tema do empenho social. Parece-me que o senhor quis ir à raiz da caridade, que é essencial na vida da Igreja.

Sim, porque muitas vezes, pelo fato de haver tantos grupos voluntários e instituições especializadas como a Caritas, corremos o risco de pensar que a caridade é função de alguém. A carta pastoral enfatiza que não somos nós que somos a fonte da caridade, mas Cristo, e que nós somos seus primeiros beneficiários. Acolhemos essa caridade na medida em que a tornamos disponível para todos, começando pelos mais frágeis e necessitados, considerando que as fragilidades e as necessidades são, de fato, de muitos tipos, desde aquele material até o psicológico e o espiritual.

A caridade é, portanto, constitutiva da vida da Igreja.

Ela deve ser um pilar das comunidades cristãs e dos cristãos como tais, onde quer que vivam. A carta também é um estímulo para conscientizar a todos, especialmente os leigos, de que devemos viver a caridade de Cristo nos ambientes de vida em que nos encontramos.

O senhor também escreve que, embora respeitando os muitos grupos de leigos que se dedicam a ela, “a caridade não é uma forma de estado de bem-estar social ou filantropia genérica”.

A Igreja, como o Papa costuma dizer, não é uma ONG. Poderíamos dizer que há uma dimensão primordialmente passiva na caridade, que consiste em recebê-la de Cristo. E justamente porque nos sentimos amados por Ele, queremos levar esse amor a todos os lugares. Portanto, mesmo quando damos de comer, quando oferecemos roupas, quando doamos tempo, desejamos expressar que não há ninguém que não seja olhado com amor por Deus.

Ainda em relação ao empenho social, ao cuidado solidário com as pessoas, em sua Mensagem para o Dia do Trabalho, de 1º de maio passado, o senhor denunciou o risco de empresas saudáveis decidirem cortar empregos ou abandonar uma área, não por razões de sobrevivência, mas simplesmente para multiplicar os lucros, para acumular mais riqueza.

Esse risco está ligado à mentalidade economicista de hoje. Acredito que deveríamos recuperar confiança no fato de que o lucro deveria servir para viver melhor, um conceito que também tem uma dimensão social e solidária. O perigo de uma certa cultura contemporânea é distorcer totalmente a realidade, pensando que até mesmo a vida dos homens deve ser colocada a serviço de um lucro que vale por si só. Isso me parece uma forma de escravização do homem.

O que o fato de se tornar um cardeal comporta na vida de um bispo, de um pastor? O que muda?

Não sei, terei de ver, ainda não sei. Acredito que isso implique uma nova responsabilidade e também uma colaboração mais próxima com o Romano Pontífice. No entanto, há algo que sinto que implica para mim, que é o chamado para viver de forma ainda mais radical o dom de mim mesmo a Deus e à Igreja, em particular àquela porção para a qual fui enviado. Certamente não se trata de uma honra, mas de um estímulo a mais para dizer: sou realmente do Senhor, até o fim.

A designação do Papa ocorreu durante o Sínodo, que é um momento de discussão, de mudança.

Sim, ela nos diz que estamos imersos em uma Igreja que lê o Evangelho de sempre dentro da cultura atual e dos desafios que ela apresenta. Portanto, é um convite para tornar o Evangelho que recebemos disponível no mundo de hoje.

E a experiência do Sínodo, de trabalhar juntos, que tipo de experiência é? Quais são as alegrias, quais são os problemas?

Nesse caso específico, parece-me que o Sínodo sobre a sinodalidade nos faça ver o que significa escutar o outro e ser alcançado por uma forma de pensar, de ver a realidade diferente daquela pessoal, no confronto com representantes de Igrejas que estão imersos em culturas diferentes. Sentindo, porém, que todos esses caminhos podem ser uma riqueza em termos da manifestação da beleza do Evangelho e da presença do Espírito.

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