O cismático Viganò chama o neocardeal Radcliffe de "herege sodomita"

Timothy Radcliffe | Foto: Vatican News

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17 Outubro 2024

  • "A nomeação como cardeal do pervertido e herege Timothy Radcliffe e as manobras no Sínodo para a ordenação de mulheres e a aceitação da sodomia demonstram que as 'correções fraternas' e a obediência servil são formas de cumplicidade."

  • O ex-núncio acusa o Papa de um "comportamento tirânico e farisaico" que "minou totalmente a honra da Igreja Católica, ocupada por traidores e usurpadores de sua autoridade".

A informação é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 16-10-2024.

"Herege sodomita". O ex-arcebispo cismático (e excomungado) Carlo Maria Viganò atacou duramente o neocardeal Timothy Radcliffe, com insultos nunca antes ouvidos entre altos hierarcas da Igreja Católica. A polarização, pelo menos de um dos extremos, também alcançou os setores rigoristas e sedevacantistas.

Viganò, que durante anos se tornou um crítico feroz do pontificado de Bergoglio, a quem continua chamando de "Papa ilegítimo", dedica boa parte de seus insultos atuais ao frade dominicano, um dos pregadores e orientadores do Sínodo sobre a Sinodalidade. Ele é também um dos 21 escolhidos por Francisco para aquele que será o 10º consistório de seu papado.

"O herege sodomita Radcliffe, promovido ao cardinalato por Bergoglio, trai a si mesmo: acusa os bispos africanos de rejeitarem a Fiducia Supplicans por dinheiro, porque, como todos os desviantes, ele vê a realidade deformada por seu próprio comportamento", perpetra Viganò em sua conta na 'X', onde conclui que "dessa forma entendemos que a Fiducia Supplicans foi bancada pela esquerda global progressista e por grupos LGBTQ+, assim como a aprovação moral dos soros experimentais foi bancada pelos BigPharma".

Esta não é a única diatribe lançada pelo ex-núncio. Assim, sem hesitar, ele afirma que "os membros da seita bergogliana compartilham heresias, corrupção e vícios". "As proteções de que gozam, mesmo em casos de crimes declarados, apontam o antipapa Bergoglio como principal culpado", acrescenta Viganò, que acusa o Papa de um "comportamento tirânico e farisaico" que "subverteu totalmente a honra da Igreja Católica, ocupada por traidores e usurpadores de sua autoridade".

"Golpe de Estado" bergogliano

As acusações chegam ao ponto de afirmar que foi tramado um "golpe de Estado pela junta bergogliana, cujo trabalho subversivo é totalmente análogo ao dos dirigentes e governantes dos países ocidentais", um movimento ao qual ele vincula sua excomunhão, "após um julgamento-farsa em que a sentença já estava escrita", com um único objetivo: "Silenciar a única voz dissidente que denunciava e continua denunciando a estreitíssima relação entre corrupção moral e desvio doutrinário da seita conciliar-sinodal".

"A única voz que denunciou repetidamente os encobrimentos da máfia lavanda", finaliza Viganò, que se autodefine como "a única voz que acusou Bergoglio de usurpar e trair a Igreja". E, como menciona, em uma absoluta solidão, mesmo entre seus supostos aliados. "Enquanto meus irmãos insistirem em reconhecer o jesuíta argentino como Papa legítimo — apesar das evidências de sua estranheza ao papado — poderão talvez deplorar os casos mais macroscópicos, mas não poderão fazer nada para impedir que ele continue demolindo a Igreja".

Neste ponto, conclui, "a nomeação como cardeal do pervertido e herege Timothy Radcliffe e as manobras no Sínodo para a ordenação de mulheres e a aceitação da sodomia demonstram que as 'correções fraternas' e a obediência servil são formas de cumplicidade".

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