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Cristiane Oliveira investiga as contradições da religião e da ética em 'Até que a música pare'

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12 Outubro 2024

Em seu terceiro longa, 'Até que a música pare', a cineasta Cristiane Oliveira traz ao protagonismo um casal de pessoas maduras. Ao contrário de seus dois filmes anteriores, 'Mulher do pai' e 'A primeira morte de Joana', que retratavam jovens adolescentes descobrindo as dores e alegrias da vida, os protagonistas são pessoas já vividas, que enfrentaram grandes dores – como a perda de um filho num acidente de moto.

A reportagem é de Alysson Oliveira, publicada por Cineweb, 01-10-2024.

Cristiane, que assina o roteiro (com o corroteirista Gustavo Galvão), pondera que as transformações na vida, o amadurecimento são constantes, independente da idade. “Gosto muito de uma fala da protagonista que diz estar vivendo ‘a terceira adolescência’”.

O longa é protagonizado por Chiara (Cibele Tedesco) e Alfredo (Hugo Lorensatti), que vivem numa comunidade na Serra Gaúcha, e precisam reinventar a vida depois que o último filho sai de casa para morar sozinho. O peso da perda de outro filho também é uma constante na vida deles. Chiara fica em casa, enquanto Alfredo é um vendedor que, com seu carro, viaja por cidades da região.

Cansada de passar o tempo todo sozinha, Chiara resolve viajar com o marido e, numa das paradas, descobre que ele vende produtos sem dar nota fiscal. Um dilema moral se estabelece no casal, que será uma espécie de reflexo da decadência moral e ética do país depois das eleições presidenciais de 2018, período em que a trama está situada.

“A ideia para o filme partiu de um questionamento meu sobre a ética nas relações pessoais. Qual o limite da tolerância? Uma amiga me contou sobre seu avô, um senhor acima de qualquer suspeita, vendia coisas sem nota fiscal. Eu fiquei pensando como isso se relaciona com a situação política do país, como os escândalos políticos estão refletidos nas pequenas corrupções do cotidiano”.

Para encontrar os atores para interpretarem Chiara e Alfredo, Cristiane começou uma pesquisa pelo Rio Grande do Sul, até que chegou ao grupo de teatro teatral Miseri Coloni, de Caxias do Sul (RS). “É um grupo que tem um trabalho muito importante de conscientização social. Nos anos 1980, por exemplo, abordaram a importância do voto e do sindicalismo, na época da ditadura civil militar. Eles fomentam o pensamento crítico com suas apresentações e já formaram diversos líderes comunitários”.

Conforme Cristiane explica, eles são pouco conhecidos na região pois se apresentam em talian, uma língua brasileira surgida da mistura do português com os dialetos dos imigrantes que vieram do norte da Itália para o Brasil no século XIX. O longa, aliás, em sua maior parte é falado nessa língua, que, em 2014, foi incluída no Inventário Nacional da Diversidade Linguística, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), deixando de ser um dialeto e tornando-se uma língua oficial.

“Era importante que o filme tivesse diálogos em talian. Se as pessoas dessa região falam assim, não fazia sentido deixar de fora do longa. E, nesse sentido, os dois atores foram fundamentais. O Hugo fez uma primeira versão dos diálogos, mas depois contamos com dois gramáticos da língua para fazer a revisão e tínhamos uma consultora no set”.

Dessa forma, Até que a música pare é o primeiro longa de ficção a trazer essa língua como um elemento fundamental para sua narrativa. “Ela serve como um índice da incomunicabilidade, do isolamento dos mais velhos, que não queriam que seus filhos a aprendessem com medo do ostracismo, quando Getúlio Vargas proibiu, durante a Segunda Guerra, o italiano, o alemão e o japonês”.

Outro elemento forte na região e no filme é a religião. Os personagens são fortemente católicos, fechados numa espécie de comunidade isolada. Mas a chegada de um italiano budista (interpretado pelo italiano Nicolas Vaporidis) apresenta a Chiara as ideias de sua filosofia sobre morte e reencarnação, o que provoca uma verdadeira revolução na vida dela.

“Eu cresci numa família muito aberta às mais diversas religiões, e é um tema que me interessa muito. Uma fé religiosa pode salvar a vida de uma pessoa, mas me preocupa muito quando essa narrativa ultrapassa o limite e prega a eliminação do outro, daquele que é diferente da sua religião”.

O filme já estava sendo planejado antes das eleições de 2018, mas esse momento trouxe uma nova perspectiva à diretora e a 'Até que a música pare'. “As pessoas passaram a usar a invocação de Deus com mais frequência para justificar discursos de violência, e isso extrapola o limite do racional e se torna um perigo”.

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