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A fraqueza é a virtude do bom cristão e é a prova mais difícil do ofício de viver. Artigo de Enzo Bianchi

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08 Outubro 2024

"O Deus bíblico não entrega a sua mensagem a campeões da evangelização, mas a pessoas 'pouco dotadas', a ponto que escolher pessoas inadequadas faz parte de sua política de recrutamento. Ou ele é um bizarro gerente de recursos humanos ou um brilhante caçador de talentos", escreve o monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado em La Stampa, 04-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Como Gilbert K. Chesterton escreveu, o paradoxo atravessa o tecido da fé cristã. E assim, a fraqueza, a astenia que vem da doença, da deficiência, da humilhação, da imperfeição, do sofrimento imposto pela vida, no cristianismo, se for vivida como um caminho pascal, pode até se tornar um lugar onde a força de Deus é sentida. Isso é proclamado por Jesus no Sermão da Montanha, quando afirma que são abençoados, felizes, convencidos de que podem seguir em frente com confiança e estar na verdade aqueles que são pobres, mansos, desarmados, perseguidos, famintos, imperfeitos e fracos aos olhos do mundo. O apóstolo Paulo, em sua Segunda Carta aos Coríntios, até compôs o que poderia ser chamado de um hino à fraqueza: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. Duas expressões devem ser enfatizadas nesse texto que normalmente escapam ao leitor: o poder de Deus é plenamente expresso na fraqueza, e o poder de Cristo coloca sua tenda - a Shekiná, ou seja, a presença de Deus - onde encontra a fraqueza, a incompletude e a imperfeição do homem. No entanto, é preciso prestar atenção. Esse hino à fraqueza não é um hino ao mal, ao sofrimento, à provação, à miséria - como Friedrich Nietzsche imputou ao cristianismo -, mas é uma revelação: a fraqueza pode, de fato, ser uma situação na qual, se aqueles que a experimentam sabem como vivê-la com amor (ou seja, continuando a amar e aceitando ser amados), o poder de Cristo alcança sua plenitude. Mas essa mensagem, que, aliás, é central no Novo Testamento, é escandalosa e pode soar como loucura, e os cristãos acostumados a essas palavras estão dispostos a repeti-las, mas não a vivê-las: este último é o verdadeiro desafio, porque a fraqueza é fundamental para a antropologia cristã.

O dominicano francês Sylvain Detoc teve a intuição e a capacidade de escrever o que poderia ser serenamente chamado de elogio da imperfeição. Em La gloria dei buoni a nulla. Guida spirituale per accogliere l'imperfezione (A glória dos imprestáveis. Guia espiritual para acolher a imperfeição), publicado pela Libreria Editrice Vaticana, Detoc, com senso de humor e, ao mesmo tempo, com um refinado senso teológico (ele é professor do Institut Catholique e do Studium dominicano de Toulouse) e com uma leveza nunca medíocre, capta uma verdade bíblica que tem valor antropológico e teológico. Para sua obra no mundo, Deus geralmente escolhe homens que não brilham pela inteligência e pela cultura, que não são intelectuais refinados, eruditos e sábios, mas pessoas pouco dotadas, de condições humildes, como pastores ou pescadores, que sabem que são inadequados para a missão que Deus lhes confia, porque são fracos, incapazes de falar em público e pouco corajosos, justamente “imprestáveis”. O Deus bíblico não entrega a sua mensagem a campeões da evangelização, mas a pessoas “pouco dotadas”, a ponto que escolher pessoas inadequadas faz parte de sua política de recrutamento. Ou ele é um bizarro gerente de recursos humanos ou um brilhante caçador de talentos.

Detoc se esmera em listá-los: “Deus quer gerar um povo consagrado a ele? Ele recruta Abraão, um homem de 90 anos parceiro de uma mulher estéril, Sara. Deus quer tirar seu povo da escravidão do Faraó e levá-lo à Terra Prometida? Ele contrata um líder gago e com pouco talento para a política: Moisés. Deus quer que sua palavra ressoe entre os sacerdotes nos santuários de Israel? Ele contrata Amós, um rude pastor de gado”. A lista também continua com os homens e mulheres escolhidos por Jesus: “Pedro? Um covarde e um renegado. Tiago e João, filhos de Zebedeu? Dois ambiciosos. Mateus? Um colaboracionista. Paulo? Um fanático. Maria de Magdala? Uma cortesã, e ainda por cima possuída”. No entanto, a falta de jeito e a atitude problemática, muitas vezes incapaz, talvez apenas no início, dos colaboradores que ele escolheu, não desencorajaram Deus, “hesitações, quedas e recaídas, andanças, até mesmo passos para trás: nada disso induziu o Criador a desistir de seu benévolo projeto”.

O humor de Sylvain Detoc esconde uma profunda verdade sobre a condição humana, sobre esses “imprestáveis” que são todos os filhos de Adão, o feito de barro. Quando observamos a vida em seu desenrolar cotidiano, quando tentamos ler a história e as histórias, constamos que são o poder, a força, a arrogância, a violência a ter sucesso e, portanto, torna-se difícil ver na fraqueza uma possível bem-aventurança. Somos capazes de aceitar a nossa fraqueza e a imperfeição, que muitas vezes se apresentam como humilhação? Estamos dispostos a ver nelas uma oportunidade de despojamento? Não apenas individualmente, mas como comunidade humana, como sociedade e até mesmo como igreja, somos capazes de ler na fraqueza a linguagem da caritas discreta, do amor discreto que é vivido cotidianamente sem levantar a voz, sem querer “dar testemunho” a nós mesmos?

Há também uma forma particular de fraqueza, que não pode ser esquecida: a da humilhação que nasce da inadequação, da incapacidade, da limitação, às vezes do vício ou pecado repetidos, nos quais caímos e depois nos levantamos, caímos e depois nos levantamos novamente... Somos humilhados diante de Deus e dos homens, mesmo nisso, tanto como indivíduos cristãos quanto como igreja. “Foi bom para mim ter estado na fraqueza”, reza o salmista diante de Deus, mas também é bom para a igreja ser humilhada, conhecer dias de não-sucesso, de esterilidade, de imperfeição, de impotência entre as potências deste mundo, às vezes até de insignificância. Constatar-se como igreja “imprestável”. Não foi essa a jornada de Jesus na última parte de seu ministério, depois dos sucessos e da favorável recepção inicial?

São Bernardo, aquele que conheceu talvez o maior sucesso possível para um monge na história, também experimentou uma hora de humilhação, fragilidade e até mesmo de miséria existencial. Foi, como ele mesmo admitiu, uma crise espiritual e moral que o forçou a viver fora de seu mosteiro por um ano. Naquele período, ele entendeu muitas coisas sobre a vida cristã que não havia entendido antes; entendeu, acima de tudo, que na fraqueza se aprende melhor a relação com os outros e com Deus, e realmente soube o que é a graça, a misericórdia de Deus. E assim, chegou a exclamar: “Optanda infirmitas! (Ó desejável fraqueza!)” (como nos Discursos sobre o Cântico dos Cânticos 25,7). Sim, é possível chegar a afirmar isso, sabendo, no entanto, que, no ofício da vida, a fraqueza e a imperfeição sempre aparecem também como uma prova, como uma difícil prova.

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