• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O Brasil poderá colocar o oceano na pauta do G20. Artigo de Rede Ressoa, Monique de Queiroz, Luciana Xavier, Nathália Bernardo e Alexander Turra

Foto: Pixabay

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

19 Julho 2024

O protagonismo brasileiro durante a presidência do G20, em meio à Década do Oceano da ONU, deve ser aproveitado até a última gota" escrevem Rede Ressoa, Monique Torres de Queiroz, Luciana Xavier, Nathália Bernardo e Alexander Turra, em artigo publicado por ((o))eco, 17-07-2024

Rede Ressoa, projeto colaborativo de divulgação científica e comunicação sobre o Oceano.

Monique Torres de Queiroz é oceanógrafa e mestra em oceanografia pela Universidade de São Paulo.

Luciana Xavier, pesquisadora, mulher e cidadã engajada com a sustentabilidade do Oceano. Formada em oceanografia, tem especialização em gestão e conservação costeira em marinha, com foco em abordagens participativas, inclusivas e dialógicas para compreender e transformar a relação das pessoas com o Oceano e promover sua sustentabilidade.

Nathália Bernardo, jornalista, diretora-geral do Grupo Otimista de Comunicação. Atua na Comunicação do Oceans20.

Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano. É membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

Eis o artigo.

O Grupo dos 20 (G20) é um fórum internacional estabelecido em 1999, composto por 19 países e as Uniões Africana e Europeia, para fortalecer a cooperação econômica entre os países membros. Representando dois terços da população mundial, 85% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 75% do comércio internacional, o G20 desempenha um papel crucial na arena econômica e política global. O Brasil assumiu a presidência do G20 em dezembro de 2023, tendo o Rio de Janeiro como a capital-sede, com um mandato que se estende até 30 de novembro de 2024. Marcada pelo lema “Construir um mundo justo e um planeta sustentável”, a presidência brasileira do G20 prioriza o combate à fome, pobreza e desigualdades, a promoção das três dimensões do desenvolvimento sustentável e a defesa de uma reforma da governança global.

O foco da presidência brasileira do G20 ilustra a diversidade das discussões do grupo. Apesar do foco em questões econômicas, as discussões do G20 evoluíram para abordar uma gama de desafios globais como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, questões sociais e a tripla crise planetária. Essa ampliação de foco reflete a crescente interconexão entre desafios econômicos, sociais e ambientais enfrentados pela comunidade internacional. Assumir a presidência do G20 é uma oportunidade significativa para o Brasil influenciar as agendas globais e atuar como protagonista nesses debates. As decisões e declarações do G20 têm impacto significativo em políticas nacionais e internacionais. Quando se trata do ambiente que afeta a vida de todos os seres vivos do planeta, o oceano, o Brasil marca presença, protagonizando um grande avanço ao inserir o oceano oficialmente na agenda de discussões.

A relevância do Oceano

O oceano desempenha um papel crucial na história da humanidade. Ele figura como uma entidade titânica na mitologia grega – filho de Urano e Gaia. Foi o cenário das grandes expedições marítimas europeias em busca de novas terras para colonizar e de especiarias exóticas. E é palco de histórias fascinantes de povos tradicionais, como os Maori na Nova Zelândia e o povo indígena Tremembé no litoral cearense. Para os Tremembés, o mar desempenha um papel central em ritos de passagem, como o antigo costume de trazer um tubarão do mar para a terra para simbolizar a transformação de um menino em um homem. Mas mesmo que seus modos de vida não estejam relacionados ao oceano e que você viva longe dele, ou até nunca o tenha visto, ele está presente em seu cotidiano.

O oceano também desempenha um papel estruturante na economia, com termos como “economia azul” ganhando cada vez mais destaque. As rotas marítimas constituem a espinha dorsal da economia mundial e uma condição essencial para a globalização como a conhecemos, sendo responsáveis por 80% do comércio internacional de mercadorias.

O oceano desempenha papéis vitais na cadeia de suprimento de alimentos, fornecimento de recursos minerais e energias renováveis, além de proporcionar diversas oportunidades para lazer, recreação, cultura, religião e modos de vida. Não haverá soluções viáveis para os desafios mais urgentes e importantes da humanidade sem aproveitar o potencial do oceano. O desafio que se coloca é como fazer isso sem reproduzir iniquidades. Segundo o Painel de Alto Nível para uma Economia Sustentável para o Oceano, é preciso equilibrar proteção efetiva, produção sustentável e prosperidade equitativa.

O oceano no G20

Durante as últimas cinco presidências do G20 (Japão, Arábia Saudita, Itália, Indonésia e Índia, respectivamente), houve uma expansão da temática oceânica no Grupo dos 20, incluída em agendas, documento ministeriais e declarações finais. Como resultado do histórico das presidências anteriores e reconhecendo a importância de “aprofundar” as discussões sobre o oceano como força motriz do desenvolvimento econômico global, a presidência brasileira cria o Oceanos 20 (Oceans 20 – O20), um Grupo de Engajamento da Sociedade Civil no G20. O uso do termo oceanos, com s no final, remete ao reconhecimento de que, apesar de único, o oceano é plural e seu desenvolvimento sustentável deve reconhecer as características singulares de cada bacia oceânica e mares regionais, de cada povo e sua relação com o oceano, buscando soluções locais para problemas globais.

O O20 está sendo coordenado pela Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, Fórum Econômico Mundial, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Pacto Global da ONU, Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e o Woods Hole Oceanographic Institution, com colaboração de parcerias nacionais e internacionais. Sua missão é promover o oceano global como um ativo fundamental para uma economia mundial sustentável e contribuir para a implementação de uma agenda transversal para o oceano na presidência do G20. O grupo ambiciona elevar o papel do oceano como uma fonte de soluções para uma economia global estável, paz e enfrentamento da tripla crise planetária e seus impactos socioecológicos.

Neste primeiro ano de atuação, o O20 prioriza cinco macrotemas alinhados às prioridades da presidência do G20 e aos objetivos do Grupo de Trabalho sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade Climática do G20 (ECSWG): 

  • Ação Climática e Resiliência: Abordar a crise climática e promover uma transição energética justa. Desenvolver políticas, infraestrutura e práticas sustentáveis.
  • Equidade e Justiça Social: Reconhecer os direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, amplificar as vozes dos grupos marginalizados e promover a governança inclusiva. Facilitar transições justas e equitativas na produção, acesso e consumo de energia renovável, sistemas alimentares sustentáveis e outras atividades da economia azul.
  • Saúde e Conservação dos Ecossistemas Oceânicos e Biodiversidade: Restaurar e conservar ecossistemas naturais e aumentar a cobertura e eficiência das áreas marinhas protegidas. Promover a proteção da biodiversidade e apoiar transições positivas para a natureza.
  • Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação: Alavancar a ciência, o compartilhamento de dados e a transferência de tecnologia. Promover a inovação para práticas, modelos de negócios e financiamento mais sustentáveis.
  • Governança e Colaboração Internacional: Fortalecer a implementação de acordos multilaterais e mecanismos financeiros para o desenvolvimento sustentável. Aumentar a colaboração, o desenvolvimento de capacidades e a transparência na gestão e governança do oceano. 

Oceanos 20, as próximas braçadas

Agora que a primeira braçada foi dada com a criação do O20, o desafio posto é engajar as pessoas nas discussões e garantir a continuidade do trabalho na próxima troica, que será presidida pela África do Sul. Reforçar a agenda pelo oceano é estratégico e urgente em plena Década do Oceano e em um contexto onde o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 é o ODS com menor avanço e financiamento da Agenda 2030.

Por meio dos Diálogos Oceânicos, o O20 busca identificar atores globais e estabelecer parcerias estratégicas para promover debates e recomendações inclusivas, diversificadas e que representem diferentes setores e contextos socioambientais dos países do G20. Os Diálogos Oceânicos estão abertos para a segunda fase até 23 de julho e, caso você tenha interesse em promover a discussão de um tema relevante para o G20, poderá submeter uma proposta de evento. Mais informações estão disponíveis no site oficial do Oceanos 20 Brasil.

Mais do que uma força motriz do desenvolvimento econômico global, o oceano é fundamental para a manutenção da saúde planetária. O oceano é a provável origem e um importante sistema de suporte à vida neste Planeta, o único que nós temos. Ele atua como regulador climático, sumidouro de carbono, fornecedor de oxigênio e parte fundamental no ciclo da água doce que bebemos. É também o que nos conecta, alimenta e traz subsistência. Em suma, se o oceano morre, nós também morremos. Mas, a despeito desta enorme relevância, a humanidade não tem cuidado bem dele. Poluição, contaminação, aquecimento, acidificação e perda de biodiversidade são alguns dos danos que tempos imposto ao oceano. Se antes podíamos alegar ignorância, hoje não podemos mais. Apesar da imensidão e da abundância de vida que encontramos nestes 71% do Planeta, o oceano já deixou claro que chegamos ao limite. Ouçamos o recado. Sejamos parte da solução.

Leia mais

  • Serviços ecossistêmicos dos oceanos são essenciais para o planeta e a humanidade
  • Principal indicador da crise climática: concentração de CO2 bate recorde em março de 2024
  • Por que a mudança climática ameaça destruir boa parte das línguas do planeta
  • “O que está acontecendo nos oceanos é uma revolução industrial muito silenciosa”. Entrevista com Dough McCauley
  • Economia circular reduz impacto do plástico no meio ambiente. Artigo de Alessandra Zambaldi
  • Ministra Nísia Trindade diz que Agenda 2030 da ONU não é possível sem mudanças sociais globais
  • Agenda 2030: Relatório aponta retrocessos em políticas públicas do Brasil
  • O Brasil está entre os 20 países que mais contribuem para a poluição nos oceanos
  • O investimento que precisamos para o oceano que queremos
  • Os 50 anos do livro “O mito do desenvolvimento econômico”, de Celso Furtado. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Principais causas da perda de biodiversidade
  • Perda da Biodiversidade e o (Re)Surgimento de Patologias Humanas: Uma Breve Apresentação. Artigo de Lázaro Araújo Santos
  • “Se eliminamos a biodiversidade, eliminamos o suporte vital do ser humano”. Entrevista com Ana María Hernández
  • Caatinga vive o dilema da transição energética justa
  • Sistema alimentar global: entre a resiliência e o colapso
  • Crise oceânica: relatório da Unesco alerta para aceleração do aquecimento global e elevação do nível do mar
  • Pensamento decolonial e desenvolvimento sustentável. Artigo de Italo Emmanoel Mesquita de Moura
  • Aporofobia dos migrantes, uma estratégia política dos novos autoritarismos. Artigo de Castor M.M. Bartolomé Ruiz
  • Calor extremo, perda de oxigênio e acidificação ameaçam oceanos
  • Os 50 anos do livro “O mito do desenvolvimento econômico”, de Celso Furtado. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados