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“As palavras do Papa sobre os gays? Sim ao acolhimento, mas é necessário ter clareza". Entrevista com Matteo Zuppi

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19 Junho 2024

A Igreja nas ruas, a polêmica do centro-direita contra a CEI sobre votação no primeiro-ministro e autonomia diferenciada, direitos, homossexualidade, pacifismo.

Recém retornado de uma peregrinação na Terra Santa, o cardeal Matteo Zuppi, presidente da CEI, sobe ao palco do RepIdee entrevistado por Francesco Merlo. O ponto de partida é a contestação a David Grossman que foi o protagonista do debate anterior. (1)

A entrevista é de Ilaria Venturi, publicada por La Repubblica, 17-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Cardeal, o que pensa a respeito?

Lamento porque Grossman está entre as pessoas que, para Israel, representam a consciência, a consciência de que só juntos se pode sair dessa situação. Ele, portanto, é o alvo errado, é um homem que sempre tentou ir às profundezas. E, além disso, acho que se você quer se manifestar, depois tem que deixar as pessoas falarem e precisa ouvir.

Pertenço àquela cultura que dizia, com Pannella, que o pacifismo "foi o câncer do século XX”. Por exemplo, a bandeira branca evocada pelo Papa não é pacifismo, mas rendição. A menos que tenha sido mal interpretado. Quer nos explicar o que é esse pacifismo?

O termo pacifista nunca me convenceu. O Papa Francisco prefere pacificadores, operadores de paz e justiça. Às vezes passa a ideia de que o pacifista esteja fazendo o jogo do inimigo. Um Papa, Bento XV, recém-eleito, em 1914, disse: ‘a guerra é um massacre inútil’. E o atacaram. Tudo bem dizer ‘coloquem flores nos canhões’, mas o pacifismo deve tornar-se uma escolha política e a bandeira branca de que falou o Papa deve ser contextualizada: é preciso ter a coragem de negociar, ele disse, a negociação nunca é uma rendição. Mas é preciso estar em três, o que ainda falta é a terceira parte que somos nós, que é a comunidade internacional. Caso contrário, pensamos que para terminar os conflitos, a única maneira sejam as armas que levam geometricamente à guerra nuclear.

Chegando aos acontecimentos internos, este governo acusa agora a CEI de intervencionismo, por exemplo, nunca aconteceu que um editor do Avvenire se candidatasse às eleições. O centro-direita está convencido de que existe uma frente de libertação nacional do melonismo que vai do Cardeal Zuppi a Vendola?

Passamos do colateralismo para a presença de católicos em todos os partidos e isso significou uma grande mudança para a Igreja. A Igreja fala com as instituições, ponto final. E a doutrina social da Igreja coloca sempre a pessoa no centro, isso tem consequências. Uma das razões pela qual houve um problema é que todos os bispos expressaram a sua contrariedade ao discurso da autonomia diferenciada. O aviso era: lembrem-se que a solidariedade é fundamental.

Houve também críticas à votação no primeiro-ministro, o senhor tinha escrito uma carta sobre a Constituição.

Sim, há três anos, em tempos não suspeitos. A minha recomendação, para todos, referia-se ao espírito de constituinte. Então as almas socialistas, liberais e católicas encontraram a grande unidade que encontramos hoje na Constituição: espero que hoje também seja assim. Se metade do eleitorado não vai votar talvez haja um pedido de algo que agregue, de um olhar distante como fizeram os pais constituintes.

O senhor, com linguagem ecumênica, está dizendo que não gosta da votação no primeiro-ministro. Voltando para a Igreja nas ruas, nunca tinha acontecido na história do Vaticano que tudo o que acontece seja conhecido. Por exemplo, o Papa diz: quem sou eu para julgar os homossexuais e depois a portas fechadas diz que há um problema de "viadagem". No que devemos acreditar: à cena ou aos bastidores?

A transparência é bem-vinda, mas não deve anular a camera caritatis, que nos ajuda a não nos tornarmos justicialistas, e é algo completamente diferente da opacidade, mas um lugar onde se pode falar sem a impiedosidade de uma transparência que se torna moralista. O Papa Francisco fala de maneira direta e pediu desculpas.

O senhor não acredita que o Papa pensa que a resistência do homossexual à castidade, que é uma renúncia, seria menos forte que a resistência de um heterossexual?

Nunca é um discurso apenas negativo, castidade também significa liberdade, dimensão da vida e afetividade de forma ampla. O Papa Francisco tem atenção e consideração por todos, em Lisboa reiterou aos jovens que todos podem entrar na Igreja, isso não quer dizer que vale tudo. Porém, ele diz que não deve haver barreiras, todos são filhos.

Mas será que existe este lobby homossexual no Vaticano e, se existir, é perigoso?

Não sei, perguntarei ao Papa e depois lhe darei a resposta. Os lobbies tendem a ser perigosos porque significa alguém contra outra pessoa. O Papa pede muita clareza, a parresia.

Gorbachev também dizia isso, as coisas correram mal para ele.

Esperemos que tudo corra melhor.

Os direitos, a homossexualidade, são um ponto importante. Del Noce dizia que a Igreja se teria autodestruído devido ao marasmo sexual: é esse o problema?

A Igreja ensina a amar e deve enfrentar o discurso da sexualidade. Existem algumas possessividades, sem amor e há muita pornografia. Todos devemos aprender a arte de amar.

Vejo que nos pedem para encerrar. Cardeal, o senhor não é apenas simpático. É papável.

A sua é uma brincadeira de padre.

Nota

1.- David Grossman, escritor israelense, participou no último final de semana do festival cultural REPIdee, promovido pelo jornal italiano La Repubblica, e foi vaiado por grupos pró-Palestina.

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