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24 Outubro 2023

Há mais de um ano e meio, após a invasão russa da Ucrânia, “a paz voltou a parecer uma quimera na opinião de muitos”. A introdução de Oltre la guerra. Le vie della pace tra teologia e filosofia (Além da Guerra. Os caminhos da paz entre teologia e filosofia, em tradução livre, Turim, Effatà Editrice, 2023, 156 páginas, 15 euros), escrito em parceria pelo filósofo Roberto Mancini e pelo teólogo Brunetto Salvarani, leva imediatamente à questão: “Declarar a paz impossível já é um gesto que equivale a abdicar da nossa humanidade." Provavelmente é ainda mais nos dias atuais, quando novas sombras se assomam sobre os equilíbrios mundiais, depois do ataque do Hamas em 7 de outubro e das operações israelenses em Gaza.

O comentário é de Giada Aquilino, publicado em L'Osservatore Romano, 21-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os dois autores partem de um conceito expresso pelo teólogo luterano alemão Dietrich Bonhoeffer em 1934: “Há coisas pelas quais vale a pena empenhar-se sem reservas. E parece-me que a paz e a justiça social, ou precisamente Cristo, sejam uma delas”. Mancini e Salvarani escrevem um texto com duas perspectivas: na primeira, teológica, “o esforço é mostrar como o grande código bíblico aborda a questão da paz e da guerra com um olhar plural, complexo, nem sempre fácil de decifrar numa primeira leitura e que não pode ceder a fáceis moralismos”; na segunda, a filosofia “é chamada para reativar as consciências primeiramente a respeito de uma discussão necessária e inadiável sobre a paz e a guerra”, na convicção de que a primeira “prevenção é a humanização” do nosso modo de agir.

Mancini, R.; Salvarini, B. Oltre la guerra. Le vie della pace tra teologia e filosofia (Foto: divulgação)

Salvarani, observando desde as primeiras páginas que basicamente “tudo na Bíblia parece estar no sinal da violência" e que o tema da paz entrou muitas vezes na história do cristianismo por exigência de dar legitimidade às chamadas guerras “justas”, se não mesmo “santas”, aponta para propor uma teologia “para” a paz – e não da paz – porque o para, explica, “é mais adequado para evidenciar a necessidade de um empenho absoluto em nome de Cristo, nossa paz”. Isso é feito apresentando sete “modelos” e sete épocas: de Maximiliano a Agostinho de Hipona, de Bernardo de Claraval a Francisco de Assis, para chegar a Bartolomé de Las Casas, Erasmo de Rotterdam e Papa João XXIII. Como exemplo, mencionaremos o primeiro, Maximiliano, originário de Tebessa (atual Argélia), que se recusou a cumprir o serviço militar, declarando-se “um soldado do meu Deus" e por isso foi martirizado quando tinha apenas vinte e dois anos em 295, durante as perseguições de Diocleciano. E o último, o Papa Roncalli, durante cujo pontificado o tema da paz se torna “cada vez mais central e estratégico”. Salvarani lembra que sua Pacem in terris de 1963 foi dirigida a "todos os homens de boa vontade" e nesse aspecto identifica a sua atualidade no que diz respeito aos desafios glocais de hoje, paz, justiça, direitos, desenvolvimento humano, respeito pela criação, novas modalidades de comunicação.

Precisamente em referência a elas - às quais acrescenta também a dos migrantes: “a miscigenação não é um perigo, mas um dos sinais dos tempos que deveríamos acolher e compreender com gratidão” - leva o leitor a perguntar-se sobre o tempo de reconstruir todo o conhecimento teológico sobre o sentido profundo da paz, a partir de uma não violência inspirada no Evangelho. Propõe uma teologia ecumênica, inter-religiosa, global (“dialógica e dialogante tanto interna como externamente”), poliédrica, radical, porque a educação ao respeito, ao diálogo, à responsabilidade para com os outros “implica a capacidade de pensar e de trazer outros mundos ao mundo."

Mancini, por outro lado, lembra como a filosofia tem “a paciência para exercer o discernimento” e assume “fielmente uma posição para a salvaguarda da humanidade, da natureza, da verdade, da justiça e da liberdade, de todas as coisas que a guerra destrói”. O caminho é o de um amadurecimento da capacidade da escolha de participar de todo o sistema das relações vitais (consigo mesmo, com os outros, com Deus) sem violá-lo ou despedaçá-lo. Para promover a paz “é fundamental estabelecer raízes, na forma de pensar e de existir, num ‘princípio’ que inspire as consciências e liberte as melhores energias humanas”, escreve o filósofo, evocando a força da verdade, a força do amor. Afinal, não se pode amar alguém “sinceramente” sem “esperar” a cura do mundo, sem “acreditar” na paz, sem “agir em conformidade”.

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