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A população de Pelotas no censo 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alvez

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18 Outubro 2023

"O ritmo de crescimento populacional de Pelotas já estava diminuindo desde 1980, em função do avanço da transição demográfica. Mas a queda apresentada no censo 2022 foi uma certa surpresa", escreve José Eustáquio Diniz Alvez, doutor em Demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 16-10-2023. 

Eis o artigo.

A cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, apresentou um decrescimento populacional inesperado entre 2010 e 2022. A população pelotense era de 127,6 mil pessoas em 1950, ultrapassou 200 mil habitantes em 1970, chegou a 323 mil pessoas no ano 2000, teve um pequeno crescimento para 328,3 mil pessoas em 2010 e diminuiu para 325,5 mil em 2022.

Entre 1950 e 1960 o crescimento médio anual da população de Pelotas foi de 3,3% ao ano (o maior crescimento de toda a série). Entre 1960 e 1970 caiu para 1,6% aa. Na década de 1970 o crescimento subiu para 2,3% aa, mas caiu para 1,0% aa na década seguinte e para 1,2% aa na última década do século XX. Entre os anos 2000 e 2010 a taxa de crescimento caiu para 0,2% aa e se tornou negativa no último período intercensitário.

Portanto, o ritmo de crescimento populacional de Pelotas já estava diminuindo desde 1980, em função do avanço da transição demográfica. Mas a queda apresentada no censo 2022 foi uma certa surpresa e não estava prevista nas projeções e estimativas do IBGE.

A estimativa populacional, do IBGE, para 2021 para a cidade de Pelotas foi de 343.826 habitantes, valor bem superior ao número registrado no censo 2022. Todavia, como eu já vinha alertado nos últimos anos, as projeções populacionais do IBGE, divulgadas em 2018 e as estimativas municipais divulgadas em 2021 (mas calculadas com base nas projeções de 2018) estavam sobrestimadas, pois não levaram em consideração adequadamente a epidemia de Zika, a crise econômica da década passada e, principalmente, não incorporou o excesso de óbitos e a redução dos nascimentos que ocorreu durante a pandemia da covid-19 no Brasil.

 

A tabela abaixo, com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde, mostra que a cidade de Pelotas teve 49,4 mil nascimentos e 38,8 mil óbitos entre agosto de 2010 e julho de 2022. Desta forma, houve um crescimento vegetativo (nascimentos – mortes) de 10,7 mil pessoas no último período intercensitário. A população Pelotas era de 328.275 habitantes em 2010 e com o crescimento vegetativo teria passado para 338.942 habitantes em 2022.

 

Por conseguinte, o número de 343.826 de habitantes da estimativa do IBGE estava exagerado, mas o número de 325.468 encontrado no censo 2022 ficou muito aquém do esperado. Nota-se que a população de Pelotas tem uma estrutura etária mais envelhecida do que a população brasileira (pirâmide cinza), mas ainda não possui uma percentagem muito alta de idosos. Portanto, o período de decrescimento demográfico só estava previsto para a década de 2030.

 

Indubitavelmente, o censo demográfico é a mais profunda e abrangente pesquisa do país, sendo fundamental para a formulação das políticas públicas e para a decisão de investimentos da iniciativa privada. Mas é preciso reconhecer que houve muita dificuldade para se realizar o recenseamento 2022. O governo passado restringiu os recursos para o IBGE se equipar e se preparar para realizar o levantamento em 2020. As dificuldades já eram grandes quando veio a pandemia da covid-19 que inviabilizou a realização da pesquisa no segundo semestre de 2020.

Em 2021, novamente, faltou dinheiro e vontade política. A questão foi judicializada e o Supremo Tribunal Federal obrigou o Governo Federal a liberar os recursos e fazer o censo em 2022. O recenseamento foi a campo com a sociedade dividida e em meio a uma eleição extremamente polarizada. Houve atraso na coleta dos dados e não foi fácil aplicar os questionários nos inúmeros domicílios brasileiros. Desta forma, não tivemos um censo perfeito, mas sim um censo possível.

Todavia, com modelos estatísticos, dados secundários de registros administrativos e uma boa dose de criatividade os demógrafos e demais cientistas sociais poderão corrigir as eventuais falhas e desvendar a realidade da sociedade brasileira. Muitas dúvidas poderão ser dirimidas quando o IBGE divulgar as demais informações do censo 2022.

Referências

ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século XXI, Escola de Negócios e Seguro (ENS), maio de 2022. (Colaboração de Francisco Galiza). Disponível no link. 

ALVES, JED. As oportunidades e os desafios dos bônus demográficos com os novos números do Censo 2022, Folha de São Paulo, 28/06/2023. Disponível no link. 

ALVES, JED. As novidades e as surpresas do censo demográfico 2022, Ecodebate, 03/07/2023. Disponível no link.

IBGE. Primeiros resultados: população e domicílios, 28/06/2023. Disponível no link. 

WW – Edição de domingo | Qual o impacto do envelhecimento da população? – 16/07/2023. Disponível no link.

Leia mais 

  •  O Censo 2022 e o 1º bônus demográfico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • As novidades e as surpresas do censo demográfico 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Uma avaliação da prévia do censo 2022 para o Brasil, regiões e Unidades da Federação. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Resultado da prévia do censo 2022 para o Brasil, regiões e Unidades da Federação. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • IBGE preparado para o censo demográfico em 2021. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A população de Porto Alegre de 1872 a 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Porto Alegre: três anos seguidos de decrescimento demográfico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A população das capitais brasileiras entre 2010 e 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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