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O grande arquipélago da Igreja Católica

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17 Setembro 2023

“Cada qual procura e preza sua zona de conforto – 'sacristia-bolha-ilha' –, enquanto lá longe, no Vaticano, em Roma, o Papa segue convocando para a ‘Igreja em saída’”, escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS, vice-presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes – SPM/São Paulo.

Eis o artigo.

Difícil constatar desde quando, mas o fato é que a Igreja Católica, com o passar dos tempos, tornou-se um gigantesco arquipélago de ilhas isoladas, com raros canais comunicáveis entre si. A estrutura feudal das dioceses e das paróquias aparece como uma espécie de emblema dessa organização isolacionista. Em termos concretos, cada paróquia deve obediência e explicação ao bispo, e a ele somente; cada diocese, por seu lado deve obediência e explicação ao Papa, e a ele somente. Do ponto de vista canonicamente legal, é através do Núncio Apostólico que o Estado do Vaticano (ou a Santa Sé) se comunica oficialmente com cada país, não às conferências episcopais. Estas últimas, de resto, apesar de números expressivos como no Brasil, Estados Unidos e Itália – para citar alguns exemplos – possuem pouca ou nenhuma ingerência canônica sobre cada uma das dioceses singulares (no Brasil, quase 300).

Contemporaneamente, porém, com as águas revoltas do mundo moderno e pós-moderno, ao mesmo em tempo que o Papa Francisco propõe retomar o debate sobre o conceito de sinodalidade, as ilhas tendem a um maior isolamento que, em determinados casos, beira o rompimento puro e simples. Por outro lado, as progressivas crises na economia globalizada, criando uma atmosfera mundialmente instável, juntamente com a ascensão de governos de extrema direita em países historicamente democráticos, fazem emergir uma série de outros tipos de ilhas no seio da Igreja Católica. Neste caso dos governos autoritários, o elemento divisor tende a ser não tanto a organização eclesial em si, e tampouco as questões doutrinárias, e sim visões político-ideológicas contrastantes e contraditórias. Como nos Estados Unidos de Trump e no Brasil de Bolsonaro, instala-se uma polarização que rasga, de cima a baixo, nas direções mais variadas, e em todas as instituições e instâncias, o fio responsável por manter coeso o tecido das relações sociais, religiosas, políticas, culturais – chegando a corromper os laços mais íntimos, interpessoais e de parentesco.

A violência e a mentira, a grosseria e o ódio, os golpes baixos e sem escrúpulos, coisas tão próprias das redes digitais, rompem todas as fronteiras. Abruptamente ou sub-repticiamente, entram na esfera dos matrimônios, da convivência familiar, da amizade, do ambiente de trabalho, dos movimentos, associações e organizações. Sem anunciar, sem pedir licença e sem bater, invadem também as comunidades eclesiais, semeando aí o joio e a cizânia, onde sempre sobra terreno fértil para qualquer tipo de erva daninha. O resultado é um aumento significativo e simultâneo de novos contatos e de cancelamentos. Se, em determinado dia, somos capazes de incorporar dezenas de internautas aos nossos grupos preferidos, não será surpresa, dias ou semanas depois, deletá-los um a um. Assiste-se, assim, ao rompimento sem paralelo de “amigos e amigas”, sejam eles ou elas de nosso círculo familiar, de nossa rua ou bairro, de nossa igreja ou comunidade.

Talvez resida aí a “herança maldita” mais funesta e perversa do governo Bolsonaro, e isso entre tantos outros legados nada recomendados de sua prática política nazifascista. Em outras palavras, um governo que através de seus gestos, palavras e atitudes rasga publicamente o fio de confiança com o qual, lenta e laboriosamente, vamos tecendo as relações humanas. Entramos aqui no âmbito mais profundo e sagrado de cada pessoa. Esse fio de ouro permite-nos costurar nossos laços e ligações mais pessoais e íntimas. Cortá-lo é romper pela raiz com a possibilidade de alargar o círculo de nossos afetos, abraços e conhecimentos. Tudo fica condicionado aos critérios de uma visão permeada pelo veneno tóxico da separação entre “nós” e os “outros’, entre os “de dentro” e os “de fora”; ou pior ainda, visão dividida pela dicotomia maniqueísta entre os “bons” e os “maus”, os “salvos” e os “condenados”, os “santos” e os “pecadores”.

Aqui as ilhas se converteram em bolhas. Espaços hermeticamente cerrados a qualquer estranho. Lugares em que se desenvolvem uma linguagem e um ambiente próprio, onde cada um se sente protegido e “em casa”. Para voltar à Igreja Católica, não será difícil identificar esse tipo de comportamento divisionista, atualmente, nas pastorais sociais e entidades ligadas à caridade, nos novos movimentos religiosos, no interior da liturgia, da catequese e das celebrações. Difícil será iniciar uma reunião para refletir sobre o evangelho do dia, por exemplo, sem que alguém comece a rotular os participantes de acordo com sua bolha/ilha específica. Até o fato de visitar uma família tornou-se extremamente delicado. É preciso esperar, sondar o terreno, antes de puxar conversa. Cada qual procura e preza sua zona de conforto – “sacristia-bolha-ilha” –, enquanto lá longe, no Vaticano, em Roma, o Papa segue convocando para a “Igreja em saída”.

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