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26 Julho 2023

"Al Sadr deve estar satisfeito: depois de um ano afastado da cena política por seus rivais, parece que ele, com sua milícia, poderá voltar a ser protagonista".

O artigo é de Riccardo Cristiano, jornalista, publicado por Settimana News, 22-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Era o ano de 1259: a violência das operações militares mongóis, para consolidar o controle de Bagdá, obrigou o patriarca caldeu a abandonar a cidade.

Desde então, a história da região não conheceu mais eventos semelhantes, pelo menos até ao passado dia 15 de julho, quando o patriarca caldeu Louis Sako, por motivos de segurança pessoal, foi obrigado a deixar Bagdá.

As ameaças à sua vida - e ao papel de máxima autoridade religiosa dos cristãos caldeus - chegaram daquele que poderíamos definir como o novo aspirante ao papel de rei mongol, o deputado caldeu e chefe da milícia pró-khomeinista Babilônia, o deputado Rayan al Kaldani (que significa Rayan, o caldeu), armado pelo chefe dos pasdarans xiitas na época da luta contra o ISIS, agora reconhecido como responsável por graves violações dos direitos humanos.

Um vídeo que apareceu na web algum tempo atrás o mostrava no momento em que cortava a orelha de um preso algemado. Hoje lidera o grupo de quatro dos cinco deputados caldeus que a constituição iraquiana reconhece os caldeus como minoria étnica e religiosa irreprimível, embora possa votado por qualquer um. Os caldeus iraquianos dificilmente poderiam ter votado nele – sendo Rayan bem conhecido pela ocupação e a pilhagem de suas casas e lojas na planície de Nínive - mas os membros das milícias khomeinistas sem dúvida votaram nele.

Pouco antes da decisão do Patriarca Sako de se retirar para um convento no Curdistão iraquiano, o Presidente da República se encontrou justamente com Kaldani decidindo revogar o decreto presidencial que reconhecia Sako como patriarca e, portanto, autoridade religiosa suprema, também responsável pelos bens eclesiásticos: fato inédito nas épocas que conhecemos.

O sentido bastante evidente e profundo de tal agressão ao patriarca Sako é que o Iraque é agora um país dominado pelas milícias e por seus ataques, condicionadas pelos desejos ou desígnios do Irã. A situação afunda no "golpe branco" de um ano atrás, quando a vontade popular foi, mais uma vez, derrubada com engenhosos jogos parlamentares.

O quadro iraquiano é complexo e inclui – no todo – a última empreitada das milícias iraquianas, ou seja, o incêndio da embaixada sueca, seguido da expulsão do embaixador.

O bloco derrotado nas eleições de dois anos atrás, de fato, foi aquele das milícias khomeinistas, que viu despencar o consenso. Na época, arrebatou os votos o jovem rebelde xiita – uma mistura de figura religiosa e líder de milícia – Moqtada al Sadr, herdeiro do líder espiritual mais amado do xiismo iraquiano, famoso como líder em armas na época da luta contra Saddam e depois contra os EUA.

Há tempo, no entanto, al Sadr assumiu um discurso nacionalista que, pelo menos em palavras, dava um aval à sua transformação: ele pretendia acabar com a influência dos pasdarans e dos mulás iranianos no país. Sua posição política, nos últimos anos, pode ser assim expressa: "chega de iranianos, o Iraque para os iraquianos": estes estão realmente cansados do fundamentalismo miliciano dos pasdarans e seus abusos.

As eleições deram-lhe assim razão, dando aval à sua metamorfose. Mas os líderes das milícias mais leais aos pasdarans conseguiram impedir, com habilidosas manobras parlamentares, que Sadr formasse o governo. Portanto, após um ano de paralisia, Al Sadr decidiu retirar todos os seus deputados. Exatamente um ano atrás, assumiram os primeiros não eleitos: todos candidatos das milícias khomeinistas, armadas e mantidas pelos pasdarans. E Al Sadr há um ano saiu de cena.

A agressão contra o Patriarca Sako ocorreu poucos dias atrás, e o mundo ainda não reagiu à enormidade do que aconteceu. Prenuncia-se o confisco dos bens da Igreja caldeia por uma milícia brutal, exibida como representação parlamentar das vítimas.

Al Sadr, pouco depois, aproveitou assim para voltar à cena, “graças” ao Alcorão: ninguém no Oriente Médio tinha ainda tratado das fogueiras suecas do Alcorão por um extremista islamofóbico de origem iraquiana, que se mudou para a Escandinávia há muito tempo. Moqtada al Sadr cuidou disso, reapresentando-se assim a todos os "guardiões do Islã", a começar pelos silenciosos aiatolás e pasdarans iranianos.

Eles ainda precisam dele? Ou o escolheram para desencadear uma provocação que agora parece poder se expandir? Foi al Sadr quem lançou seus seguidores, sempre muito numerosos, para atacar a embaixada sueca, naturalmente para defender o Alcorão.

Não estão enganados aqueles que acreditam que Al Sadr realmente queira defender a si mesmo e recortar um, digamos, papel "político" no caos iraquiano. Poderiam os khomeinistas criticá-lo? Ou realmente há alguém em Teerã por trás dele?

Em palavras, o governo, agora pró-iraniano, disse estar consternado, mas depois teve que se recompor, expulsando o embaixador sueco. Sadr deve estar satisfeito: depois de um ano afastado da cena política por seus rivais, parece que ele, com sua milícia, poderá voltar a ser protagonista.

Mas quais seriam agora suas relações, verdadeiras, com os aiatolás de Teerã é difícil dizer, embora seria complicado que tudo isso ocorresse sem a aprovação iraniana. No entanto, o que está claro é que as milícias têm um novo interlocutor com quem lidar para dividir os despojos de um país em desordem, como nos tempos em que dominavam antes o al Qaeda e depois o ISIS.

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