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02 Mai 2023

Reatar as relações com a Rússia. Para chegar a Vladimir Putin, se Moscou precisar, e pedir-lhe para acabar com a guerra na Ucrânia, mas também para recuperar a relação com a Igreja Ortodoxa.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por La Repubblica, 30-04-2023.

É por isso que o Papa Francisco se encontrou com o Metropolita Hilarion em Budapeste, apenas 20 minutos, mas um compromisso crucial da sua visita de três dias à Hungria.

Jorge Mario Bergoglio trabalhou incansavelmente pela paz, a ser alcançada por meio de uma negociação que não pode excluir Moscou. Mas o presidente russo não lhe responde e o patriarca Kirill abençoa a guerra com fervor. Agora ele voa para a Hungria para Viktor Orbán, o mais pró-russo dos líderes europeus.

"Encontrar-se com Hilarion era um dos propósitos da viagem", explica Dom Stefano Caprio, professor do Pontifício Instituto Oriental e grande especialista em Rússia: “Bergoglio deve ter pensado nisso desde o momento em que Hilarion foi transferido para Budapeste”. Sua chegada foi dramática. Homem de grande cultura e múltiplas relações, de 2009 a 2022 Hilarion foi o "ministro das Relações Exteriores" de Kirill. Mas na véspera da guerra ele se distanciou. Em uma transmissão televisiva, relatada com precisão pela Civiltà Cattolica, o quinzenal dos jesuítas impresso com o aval da Secretaria de Estado, citou Rasputin quando advertiu o czar de que “Se a Rússia tivesse entrado na guerra, teria ameaçado todo o país com consequências catastróficas", chegando a perder a "Rússia como tal". Demais para o Kremlin. Em junho foi deposto, Kirill o enviou como seu representante a Budapeste e nomeou em seu lugar o insosso Metropolita Antônio. “Eles me disseram que a situação sócio-política atual exigia isso”, comentou Hilarion: “A estrada fez uma curva muito acentuada, não consegui mais segurar e acabei derrapando: mas é melhor do que se eu tivesse caído em uma vala e meu carro capotasse e explodisse".

Budapeste é um exílio, para Hilarion, mas de ouro. Desde sempre uma ponte entre a Rússia e a Europa, entre cristianismo oriental e ocidental, tornou-se para o metropolita a plataforma a partir da qual recomeçar a tecer discretamente a sua rede. E Hilarion pode se tornar muito útil para Kirill, para sair do isolamento internacional, como para o Papa, que busca entre os ortodoxos russos um interlocutor respeitado que não tem mais. Voltar a tecer o tecido rasgado pela invasão da Ucrânia foi uma estrela guia para o Papa latino-americano em todos esses meses. Desde o início de seu pontificado procurou livrar definitivamente a Igreja da mentalidade da Guerra Fria, e a mão estendida à Rússia foi uma peça dessa estratégia. Em 2016 ele alcançou um marco histórico, abraçando Kirill em Cuba, a primeira vez na história que um Papa se encontrava com um Patriarca russo desde o cisma de 1054. Então Putin desencadeou a guerra e entre os danos colaterais houve o risco de destruir a Ostpolitik de Francisco. Que agora olha para o futuro encontrando-se com Hilarion. A comunicação oficial é elíptica: o metropolita russo informou que falou com o Papa sobre suas iniciativas "culturais, sociais e ecumênicas". O Vaticano se limitou a dizer que o encontro foi "cordial" e divulgou as imagens de Francisco se curvando para beijar a cruz de prata no peito do russo. O Papa equilibrou a audiência colocando-a depois de um encontro com um grupo de refugiados ucranianos. Mas a Santa Sé tem uma longa visão da história e já está olhando para depois da guerra, e talvez para depois de Kirill. "Precisamos pensar no futuro", conclui Dom Caprio. E no futuro de Roma certamente está Moscou.

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